Até que ponto controlamos o sexo? Até que ponto o sexo nos
controla? Criminosos do Sexo dá respostas que nunca ouviu e abre perspectivas
que nunca imaginou…
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16/08/2016
Criminosos do Sexo #1
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Leitura Nova: Criminosos do Sexo #1
Suzie, uma bibliotecária conhece Jon, um ator. Depois de
dormirem juntos descobrem que partilham a mesma habilidade que lhes permite
parar o tempo quando atingem o orgasmo.
À medida que a sua relação evolui, decidem aproveitar este
truque para assaltar bancos e salvar a biblioteca de Suzie.
Mas, nem tudo corre bem neste mundo ideal...
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20/10/2015
Gavião Arqueiro: Quem pelo arco vive
O exagero é evidente, mas vou escrever na mesma: só pela
edição deste volume, a colecção
Poderosos Heróis Marvel, que a Levoir e o Público (ainda) estão a propor (até
ao próximo dia 29 de Outubro) já valeu a pena.
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30/04/2014
Ojo de Halcón: Pequeños aciertos
Geralmente dinâmicos, muitas vezes espectaculares, os comics
de super-heróis, em termos gráficos, poucas vezes têm explorado a diferença e a
inovação.
O arco de Hawkeye (ou Gavião Arqueiro ou Ojo de Halcón)
iniciado com Matt Fraction e David Aja, é um desses casos raros que –
surpreendentemente para mim – até tem tido bem aceite.
Os porquês do que atrás fica escrito vêm já a seguir.
04/03/2013
A arte de... André Araújo
Fantastic Four #5AU
Matt Fraction (argumento)
André Araújo (desenho)
Mark Bagley (capa)
Marvel Comics
EUA, 27 de Março de 2013
170 x 260 mm, cor, comic-book
$US 3,99
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11/05/2012
Casanova – Lujuria
Matt Fraction (argumento)
Gabriel Bá e Fabio Moon (desenho)
Panini Comics (Espanha, Março de 2011)
185 x 280 mm, 160 p., cor, cartonado
18,00 €
Resumo
“Casanova” é um relato de ficção-científica protagonizado
pela personagem que dá título ao livro, filho de Cornelius Quinn, o Director
Supremo de EMPIRE, uma força internacional encarregada de manter a paz e a
ordem na Terra a qualquer preço, e irmão gémeo de Zephyr, a melhor agente de
EMPIRE.
Avesso à autoridade e a cumprir ordens, Casanova é uma
constante fonte de problemas para a EMPIRE e a sua própria família, num relato
em que as surpresas – tal como os saltos espácio-temporais e as suas
indesejáveis consequências - se sucedem.
Desenvolvimento
Fã assumido dos gémeos brasileiros Fábio Moon e Gabriel Bá,
tenho seguido com atenção - e grande prazer – a sua carreira, feita a pulso e
com talento, sempre em sentido ascendente. Carreira na qual privilegio, sem qualquer dúvida, a sua
faceta mais autoral – revelada em títulos como “10 pãezinhos”, a meia-prancha
semanal “Quase nada” ou “Daytripper” (neste momento no topo das obras que tenho
para ler) - em detrimento dos trabalhos mais comerciais (deixem-me escrever
assim) que, no entanto, revelam a sua importância crescente no meio dos comics
norte-americanos, entre os quais se destacam a colaboração com Mike Mignola em “BPRD”,
“Umbrella Academy” ou este “Casanova”, em ambos os casos no que a Bá diz
respeito.
Em todos eles – independentemente das suas características
intrínsecas – os dois têm deixado a sua marca forte e personalizada a nível
gráfico. Porque quer Bá, quer Moon, apesar de algumas diferenças, cultivam um
traço não especialmente pormenorizado ou graficamente muito atractivo que, na
sua estilização está longe de ser aquilo que se costuma designar por um
“desenho bonito”. Mas que, apesar disso, é imediatamente reconhecível e
personalizado e revela uma agilidade e uma capacidade de transmitir movimento invulgares,
o que faz dele o veículo ideal para a narração em banda desenhada. Quer nas
suas obras pessoais, mais intimistas e profundas, quer em banda desenhadas de
ficção-científica – como “Casanova” ou “Umbrella Academy” - em que predomina a
acção.
Este álbum, agora editado em Espanha – aqui tão perto e tão
longe… - que compila os quatro primeiros comics da série, acrescentados de uma
BD curta extra – desenhada por Moon -, revela exactamente isso, sendo admirável
como Bá conduz a narrativa, como passa com facilidade de cenas intimas para
grandes espaços, de monólogos ou diálogos a dois para cenas repletas de
personagens e figurantes, sem que o leitor se sinta perdido.
Infelizmente – e aqui está a minha costela anti-comics
mainstream a dar de si – o mesmo não se pode dizer do argumento de Matt
Fraction – com provas dadas em títulos de Iron Man ou Thor – que por vezes
acelera, através do tempo e do espaço, arrastando consigo o leitor sem que este
consiga assimilar tudo o que o escritor transmite, o que obriga a paragens e
releituras que não beneficiam o ritmo de fruição da obra
Apesar disso, é inegável a originalidade do relato na
criação de um universo fantástico multifacetado e na recuperação de fórmulas
antigas dos comics e da literatura pulp de terror e ficção-científica, servidas
aqui com novas roupagens, que assenta em Casanova Quinn, um anti-herói movido
apenas pelo desejo de lucro, vendendo os seus talentos a quem der mais, num
mundo de múltiplas dimensões espacio-temporais onde convivem em abundância espiões,
agentes duplos e super-vilões - entre os quais se destaca Newton Xeno, um génio
do crime - e no qual, pelo que atrás ficou escrito, a entrada não é tão directa
ou simplificada quanto possa parecer à primeira vista.
Ou, quem sabe, talvez o problema seja meu pois, nos Estados
Unidos, depois da luxúria, em 2006, e da gula, em 2008, já está em publicação a
terceira temporada de “Casanova”, dedicado à avareza.
A reter
- O muito bom trabalho gráfico de Bá.
- A edição da Panini Comics, cuidada e bem complementada com
um texto introdutório de David Fernández, a tal história curta extra, as capas
originais dos comics e uma explicação de Bá e da (também brasileira) colorista Chris
Carter, sobre a selecção de uma apertada gama de tons para a recolorização da obra
para esta compilação – pois os comics originalmente foram publicados apenas
numa surpreendente combinação de branco, negro e verde.
Menos conseguido
- O argumento de Matt Fraction, algo confuso, apesar dos
aspectos originais que contém.
Nota: Com excepção da capa do livro, as imagens aqui
reproduzidas foram “pirateadas” do PaperBlog, a quem agradeço a involuntária
colaboração.
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