De
regresso a casa após uma viagem de negócios e uma noite bem regada,
Hiroshi Nakahara, apanha por engano um comboio que o leva à sua
cidade natal, onde não ia
há anos. De visita à campa da mãe, no cemitério local, desmaia e,
quando acorda, constata que voltou ao seu corpo de adolescente,
embora mantendo a consciência, a sensibilidade e a experiência dos
seus 48 anos.
Como já detalhei anteriormente, começa
com uma base suficientemente aliciante, um médico apostado em salvar
vidas sem olhar a quem, envolve-se na perseguição de um assassino
em série que inadvertidamente tratou, para o apanhar e limpar o
próprio nome.
Um pai
que bebe e bate na mãe, a indiferença que esta lhe manifesta, a
partida da rapariga por quem estava perdida e platonicamente
apaixonado, a chegada de uma nova aluna que será nova paixão
similar,
as dificuldades de inserção e aceitação pelos colegas da mesma
idade, a descoberta do sexo e do outro sexo, são as constantes do
dia-a-dia penoso de Punpun, à entrada da adolescência.
Nada de
muito original ou diferente, portanto, mas....
Corria
o ano de 2010 e a febre zombie de The
Walking Dead
espalhava-se pelos pequenos ecrãs mais depressa do que a epidemia de
origem desconhecida que provocava o ressuscitar dos mortos. Agora, já com as 10 temporada de The Walking Dead vistas - e nalguns casos revistas - bem como os respectivos spin-off, a Devir, numa atitude de louvar, regressa a esta banda desenhada, num formato cada vez mais corrente hoje em dia: tomos volumosos, no caso com mais de meio milhar de páginas, a solução escolhida para terminar a edição lusa num período de tempo razoável.