Corria
o ano de 2010 e a febre zombie de The
Walking Dead
espalhava-se pelos pequenos ecrãs mais depressa do que a epidemia de
origem desconhecida que provocava o ressuscitar dos mortos. Agora, já com as 10 temporada de The Walking Dead vistas - e nalguns casos revistas - bem como os respectivos spin-off, a Devir, numa atitude de louvar, regressa a esta banda desenhada, num formato cada vez mais corrente hoje em dia: tomos volumosos, no caso com mais de meio milhar de páginas, a solução escolhida para terminar a edição lusa num período de tempo razoável.
Embora
viva neste tempo
- e
por isso ele também seja o meu - confesso alguma inveja dos
adolescentes/jovens(/e adultos!) de hoje que não vivem com a
angústia permanente quanto à edição ou não do volume seguinte de
uma qualquer das séries que seguem. Em tempos idos - os anos
1970/80/90…
- multiplicaram-se as séries incompletas, com um, dois ou três
volumes, seguidos ou saltados publicados em português… The Promised Neverlandé
o exemplo mais recente desta (nova) normalidade.
Mais
uma vez concluo uma leitura dividido, a destes dois volumes. Sunny,
tem
por cenário uma casa de acolhimento onde crianças de várias
idades, órfãs
ou abandonadas
pelos pais, vivem - ou
sobrevivem? - (a)o
seu quotidiano.
A
história
faz-se das interações entre elas, dos sonhos e anseios que têm,
das saudades que sentem dos
progenitores…
A
um catálogo de manga (banda desenhada japonesa) que já reúne
alguns dos maiores sucessos do género, como Naruto,
Spy
x Family
ou One
Piece,
a Devir acaba de acrescentar o há muito desejado Monster,
de Naoki Urasawa, que a edição nacional vai compilar em 9 volumes
duplos. Curiosamente, esta obra pode servir para desmistificar a
ideia de que o manga é para adolescentes, já que a sua temática
pode perfeitamente seduzir leitores de outras gerações.