A Hiketeia é uma
história de compromisso. De honra. De submissão. De entrega. De confiança. E de
protecção.
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08/06/2017
Mulher Maravilha: A Hiketeia
Leituras relacionadas
DC Comics,
Greg Rucka,
Jones,
Levoir,
Mulher Maravilha,
Público
20/10/2016
Sandman #3 – Terra do Sonho
Contar histórias, sem personagens nem temas fixos, foi uma
das premissas que guiou Neil Gaiman na criação de Sandman. Este volume ilustra
bem o que o autor pretendia.
02/06/2016
Kingpin: Todos los hombres del rey
Não vem em livros, mas é do senso comum: quando um filão
está a render, há que o explorar até ao fim – até à exaustão...
11/11/2013
Super-Heróis DC Comics #18 - Batman - Outros Mundos
Gotham by Gaslight
Bryan Agustin (argumento)
Bryan Agustin (argumento)
Mike Mignola (desenho)
Red Rain
Doug Moench (argumento)
Red Rain
Doug Moench (argumento)
Kelley Jones (desenho)
Legends of the Dark Knight # 54: Sanctum,
Dan Raspler (argumento)
Legends of the Dark Knight # 54: Sanctum,
Dan Raspler (argumento)
Mike Mignola (argumento e desenho)
Levoir/Público
Portugal, 7 de Novembro de 2013
170 x 260 mm, 176 p., cor,
cartonada
8,90 €
1. Pessoalmente preferia que cada voluma desta colecção
tivesse apenas uma só história.
2. Percebo perfeitamente a opção por mais – é necessário um
número de páginas constante por volume, uma vez que o preço dos diferentes
tomos é fixo…
3. … e respeito também as associações que foram feitas em
função de protagonistas ou temáticas…
4. … embora tenha sentido nos volumes em que tal aconteceu –
Joker, Mulher Maravilha, neste Batman – que essas associações nem sempre
funcionam na plenitude e podem mesmo realçar as diferenças (inevitáveis)
inerentes, em desfavor do que cada narrativa tem de mais interessante.
5. Mas vamos esquecer esta introdução – não mais do que um
desabafo – e olhar para os três contos incluídos neste Batman - Outros mundos, unidos pela temática fantástica e de
terror, pelo tempo da acção (final do século XIX, início do século XX) e pelo
protagonismo do Homem-Morcego.
6. Oriundos da linha Elseworlds, que durante quase 20 anos
(1989-2005) marcou recorrentemente o Universo DC, transportando as suas
personagens principais para tempos e lugares que lhe eram estranhos…
7. …apresentam como principais curiosidades, nos dois
primeiros casos, a oposição do cruzado de Gotham a Jack, o Estripador, e a
Drácula…
8. …e no primeiro e terceiro a assinatura de Mike Mignola na
arte.
9. Um Mike Mignola pré-Hellboy, ainda a meio caminho entre o
desenho mais tradicional e o estilo estilizado que hoje lhe (re)conhecemos, mas
já com pormenores bastante interessan tyes que deixavam intuir o seu brilhante
futuro (ou pelo menos achamos isso hoje, em função do que depois conhecemos…)
10. Gotham by Gaslight,
conto mais próximo do registo policial do que do de super-heróis, vale, também pelo
tom de drama familiar, pelas diversas referências e citações espalhadas, pela
forma como combina os universos de Batman e de Jack, o Estripador – mais
próximos do que se poderia pensar -, pelos diversos estilos de escrita
utilizados para fazer avançar a acção e pelo suspense que se mantém ao longo da
história até ao desfecho final surpreendente, mas que a certa altura se
consegue intuir.
11. Quanto a Red Rain,
é uma história típica de vampiros, que surpreende pela forma como Batman é
tratado, tendo mesmo que sofrer uma inesperada transformação para obter a
vitória final esperada, enquanto divide o protagonismo com a bela Tanya, uma
vampira que tanto surge deformada pelo traço de Jones e Jones III, como se
revela aos olhos dos leitores em poses sensuais invulgares neste registo.
12. Sanctum, a
narrativa mais curta que fecha o álbum, onde é aptente a influ~encia dos
universos de H. P. Lovecraft, surge demasiado presa a um monólogo que sustenta
mal um relato quase sem acção e foi para mim o gatilho que fez desencadear o
desabafo com que abri este texto.
13. Ao contrário de outros volumes desta colecção, o todo
vale sobretudo como curiosidade e como documento de experiências, umas vezes
mais bem-sucedidas do que outras, que as décadas de 1980 e 1990 propiciaram na
indústria dos comics de super-heróis.
08/05/2012
Hulk - O regresso do monstro
Tomos #1 e #2
Bruce Jones (argumento)
John Romita Jr. (desenho)
Tom Palmer (arte-final)
Devir (Portugal, 2004)
170 x 250 mm, 120 p., cor, brochado
Na banda desenhada (na literatura, no
cinema...) há universos com características e especificidades muito próprias
que podem tornar essas obras quase herméticas aos "não iniciados" ou,
pelo menos, fazer com que a leitura só possa ser integralmente fruída por quem
as conhece - e as aceita...
É o caso dos super-heróis
norte-americanos e "Hulk - O regresso do monstro" (numa excelente
edição da Devir) mostra-o, porque apesar de toda a bem estruturada narrativa de
Bruce Jones ser perfeitamente compreensível, até por estar relativamente
afastada do contexto tradicional do Hulk, a verdade é que há aspectos (a dualidade do ser Bruce Banner/Hulk, a existência de personagens (aparentemente) imortais, etc.) que podem causar estranheza.
afastada do contexto tradicional do Hulk, a verdade é que há aspectos (a dualidade do ser Bruce Banner/Hulk, a existência de personagens (aparentemente) imortais, etc.) que podem causar estranheza.
Mas, uma vez aceites estas regras, a
leitura faz-se de forma cativante e imparável, para o que muito contribui o
desenho de John Romita Jr., sem dúvida um dos grandes desenhadores de comics de
sempre.
O seu traço, cada vez mais límpido e
expressivo, é aqui tratado com uma paleta cromática reduzida, de tons verdes,
azuis e sépias, que transporta o leitor (quase inconscientemente) para o tom
dominante do monstro verde que, mesmo ausente, protagoniza a história. Esta,
conta de forma detalhada e ritmada, entre o policial e o mistério, com um
invulgar (para o meio...) toque de erotismo, a perseguição, por parte de uma
misteriosa e todo-poderosa - cá estão mais especificidades - organização ao
cientista que o aumento de adrenalina faz transformar em Hulk.
Uma história de fuga para a frente,
em que está subjacente a ideia que o nosso pior monstro, somos nós. Mas sem
esquecer que é ele que, por vezes, e com a motivação adequada, nos liberta das
situações complicadas...
(Texto originalmente publicado no Jornal
de Notícias de 17 de Abril de 2004, com o título “Um monstro como nós”)
Leituras relacionadas
Hulk,
Jones,
Marvel,
Romita Jr.
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