Indizível
‘Quem ler o teu relatório, tem de perceber e de perdoar’
In O Relatório de Brodeck
Acabo de reler - agora em português, quem o julgaria possível há
meia dúzia de anos…? - esta obra.
Mais uma vez, sinto-me subjugado, embrutecido, emocionalmente
abalroado, sem palavras, perante a violência visceral do relato -
mais íntima do que física, embora ela também lá esteja - e
perante a beleza agreste e brutal do traço.
Que escrever? Que é uma das grandes bandas desenhadas que já li na
vida. E rogar por favor que a leiam.