“Todas as cidades têm
um bairro (...) onde desaparecem as regras da geometria euclidiana, a lei da
gravidade, as mentiras da lógica e todas as outras muletas do pensamento.
Em Buenos Aires, essa
área é o Parque Chas - procura-a no mapa, Robinson urbano, e não a encontrarás
- ali, o possível separa-se do provável, juntam-se o antes e o agora, fantasia
e realidade cruzam-se, numa esquina que amanhã, à luz do sol, terá outro
nome...”
- Eduardo Barreiro
Parque Chas ilustra
uma das formas de narrar em que muitos autores argentinos se especializaram:
histórias curtas, que funcionam autonomamente, mas que, lidas em conjunto,
revelam um todo maior do que as partes.