Nuno Plati editado em Espanha
... e José Carlos Fernandes reeditado
A Tormenta Perfeita que abala a BD: em Espanha como em Portugal
Antonio Martin
Sergio Bonelli Editore com muitas novidades
Carlo Monni no Tex Willer Blog
A bibliografia portuguesa de Bernard Prince... e não só!
Zetantan em A Minha Biblioteca de Banda Desenhada
A maior revista Disney do mundo?
E. Rodrigues e Rivaldo Ribeiro no Planeta Gibi
24/03/2013
Outras Leituras
Leituras relacionadas
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Nuno Plati Alves,
Outras Leituras,
Spiderman
23/03/2013
As Figuras do Pedro – Vingadores
Figuras: Homem-de-Ferro, Thor, Hulk,
Capitão América, Gavião Arqueiro, Viúva Negra
Material: Plástico
Fabricante/Distribuidor: Disney Store
em Portugal
Ano: 2012
Altura: 6 a 11 cm
Observação: Prenda do recente Dia do
Pai; mais um motivo (acessório) porque é bom ter filhos!
22/03/2013
A arte de...Homs
Millénium 1
Runberg (argumento)
Homs (desenho)
Dupuis
Bélgica, 22 de Março de 2013
64 p., cor, cartonado
14,50 €
Leituras relacionadas
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21/03/2013
Lois #4 – Monsieur, El hermano del Rey
Jacques Martin e Patrick Weber (argumento)
Olivier Pâques (desenho)
Ingrid De Vuist (cor)
NetCom2 Editorial
Espanha, Junho de 2012
226 x 305 mm, 48 p., cor,
cartonado
15,50 €
Regresso ao catálogo castelhano da
NetCom2 Editorial pela curiosidade de ter encontrado uma criação de Jacques
Martin em que o tom de inquérito policial predomina sobre a habitual temática histórica, embora
esta sirva de base ao relato, ambientado na corte de Luís XIV.
De regresso a França, depois de ter
estado na Luisiana, nas Antilhas e nos Países Baixos, Lois, um jovem pintor,
regressa a França, sendo chamado ao palácio de Versalles para decorrar o quarto
do príncipe ao mesmo tempo que investiga uma série de mortes por envenenamento.
Entre as intrigas da corte, os
desejos de vingança, as ameaças e as tentativas de homicídio e a sombra do
escândalo que o rei quer a qualquer custo evitar pois pode afectar o seu
próprio irmão, Lois conduz o seu inquérito, que entre avanços e recuos o levará
a uma descoberta inesperada mas algo simplista, que não cumpre na totalidade os
pressupostos que as muitas pistas libertadas permitiriam supor.
Narrado de forma lenta, em
progressão, “Monsieur, El hermano del Rey” merecia um desenhador que aliasse ao
trabalho de base que sustenta o rigor histórico típico de Martin, um melhor tratamento
da figura humana, em especial ao nível dos rostos, para equilibrar o desenho e
transmitir um ambiente mais adequado ao relato.
Às Quintas Falamos de BD
Fazer Ciência com as Ferramentas da BD
Hoje, dia 21 de Março, pelas 21 horas, há mais um encontro
no CNBDI, na Amadora.
Desta vez convidamos João Mascarenhas e Rui Pimentel para
nos falarem da importância da banda desenhada no desenvolvimento da sua actividade
profissional, o primeiro enquanto engenheiro mecânico e o segundo como arquitecto.
Nesta Quinta-feira convidamo-lo a tomar café connosco.
Apareça, contamos consigo.
(Texto da responsabilidade da organização, com alteração
para a grafia pré-acordo ortográfico feito por As Leituras do Pedro)
20/03/2013
Rugas
Paco Roca
Bertrand Editora
Portugal, Março de 2013
160 x 240 mm, 104 p., cor, brochada com badanas
16,60 €
Pode uma história ser a um tempo divertida, assustadora e
terna?
A resposta é sim e “Rugas” é um exemplo disso.
Nele, o espanhol Paco Roca, numa linha clara magnífica – que
me obriga a acompanhar cada novo título seu - compila uma série de episódios – reais – indiscutivelmente divertidos -
quando observados à distância… - sobre o envelhecimento e as suas
consequências: doenças, cismas, falta de memória, perda da noção do tempo…
O que se provoca pelo menos sorrisos bem-dispostos, também
provoca alguns calafrios, se lidamos regularmente com situações do género ou se
anteciparmos que poderemos ser um dia protagonistas de episódios similares…
E esse desconforto acentuar-se-á se à situação anterior
acrescentarmos o retrato duro que Roca traça dos lares de idosos, tantas vezes
armazéns de seres humanos que esperam a morte ou autênticos estabelecimentos
prisionais nos quais os utentes não têm direitos, apenas deveres. Locais frios
e inóspitos, raramente familiares, quase sempre impessoais, com o tempo –
parado… - preenchido com rotinas vazias.
Em “Rugas”, tudo começa quando Emílio, um ex-bancário
reformado, com princípios de Alzheimer, é “depositado” pelo filho num lar. Aí,
vai conhecer Juan, ex-locutor de rádio que só repete o que os outros dizem;
Sol, sempre à procura de um telefone para ligar à filha; Rosário,
permanentemente em viagem para Istambul no Expresso do Oriente; Dolores e
Modesto, casal amoroso que tenta manter a relação - e resistir ao inevitável? -
agarrado a um pequeno segredo de juventude… E Miguel, de uma alegria (que
tenta) contagiante, de uma (pequena) rebeldia militante, que tenta fazer
da(quela) vida algo que (ainda) vale a pena.
Entre os quotidianos vazios, a repetição de situações, as
perdas momentâneas de noção da realidade - que podem tornar tão dolorosos os
períodos de lucidez – o desconhecimento de quem o rodeia, o apagamento
progressivo da memória ou o vazio de uma espera por um fim anunciado, Roca, com
uma imensa ternura - que toca mas também choca - vai mostrando a progressão da
doença que as últimas páginas acentuam com o desaparecimento do rosto dos
interlocutores de Emílio, a progressiva indefinição do traço ou mesmo o
aparecimento de vinhetas completamente brancas…
Tudo sintetizado, com invulgar felicidade, na belíssima e marcante
capa em que o protagonista, Emílio, à janela de um comboio, de cabeça
(literalmente) aberta, desfruta o vento fresco que ao mesmo tempo lhe retira do
cérebro, uma a uma as imagens, as memórias que o mantinham preso à vida…
Nota final
Li “Rugas” na edição original francesa da Delcourt, há uma
meia dúzia de anos. E escrevei sobre ele, na altura, num texto entretanto
recuperado aqui.
Esta edição portuguesa justificou nova leitura – atenta,
interessada, com novas descobertas – e, voluntariamente, a)nova reflexão
escrita (a que está acima).
Comparem as duas, se tiverem curiosidade.
19/03/2013
Um novo Mickey Mouse
Depois de
ter protagonizado apenas três curtas-metragens nos últimos 30 anos, Mickey
Mouse, com um visual modernizado, vai ser o herói de 19 filmes curtos que
estrearão a partir de Junho.
O novo
Mickey surge com traços mais estilizados e modernos, combinados com o visual
com que nasceu há mais de oito décadas no filme “Steamboat Willie”, pois
recupera como vestuário apenas os calções vermelhos com botões amarelos.
Com estreia
anunciada para 28 de Junho, no Disney Channel norte-americano, as novas
curtas-metragens levarão o rato mais famoso do cinema e dos quadradinhos aos
Alpes e a cidades como Pequim, Santa Mónica, Veneza, Nova Iorque, Tóquio ou
Paris.
Esta última
serve de cenário a “Croissant de Triomphe”, o primeiro filme da série que já pode
ser visualizado na Internet.
Nele, Minie,
também com visual retro como todos os outros participantes, gere um pequeno café
de bairro e quando fica sem croissants para servir, recorre a Mickey que, numa veloz
motorizada, percorre agilmente as ruas da capital francesa a grande velocidade,
desrespeita as regras de trânsito, foge à polícia, parte o sapatinho de cristal
da Cinderela quando ela o está a experimentar, roda pelos telhados da catedral de
Nôtre Dame para gáudio das gárgulas e atropela mesmo um grupo de freiras (!)
para conseguir levar os croissants à sua namorada.
Com o
protagonismo inteiramente entregue ao rato, registam-se breves aparições de Margarida,
Pateta, Bafo-de-Onça e até do Coelho Oswald, uma criação de Walt Disney
anterior a Mickey.
A animação,
moderna, eficaz e de ritmo acelerado, embora pobre quando comparada com os
filmes clássicos da personagem devido às restrições orçamentais impostas pela
Walt Disney Television Animation, é da responsabilidade de Aaron Springer (que
já foi responsável por Bob Esponja), Clay Morrow, Paul Rudish e Joseph Holt.
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 19
de Março de 2013)
18/03/2013
Au vent mauvais
Rascal (argumento)
Thierry Murat (desenho e cor)
Futuropolis
França, 7 de Março de 2013
195 x 265 mm, 112 p., cor, cartonado
18,00 €
Resumo
Acabado de sair da prisão, após cumprir uma pena de sete
anos, Abel Mérian dirige-se à fábrica abandonada onde escondeu o saque do seu
último roubo, para descobrir que no local foi construído um museu de arte
moderna.
Vagueando pelas suas salas, ouve um telemóvel abandonado
tocar. Atende e uma jovem pede-lhe para lho enviar para uma morada em Rimini,
Itália.
Depois de ler as mensagens e de ver as fotos do telemóvel,
descobre que a jovem acabou de romper com o namorado e, seduzido pela sua voz e
pelos seus olhos, num acto impulsivo, rouba um carro e decide ir entregar-lho
pessoalmente.
Desenvolvimento
No banco de trás do carro há-de descobrir um velho cão, que
horas depois será substituído por um adolescente fugido de casa.
Acompanhado por eles – mas em especial pela sua solidão e
pelas suas lembranças – Mérian empreende uma viagem longa, com muito tempo para
recordar e reflectir, com muito para (re)descobrir na nova oportunidade que a vida lhe concede.
O seu propósito, inconscientemente, talvez, é deixar para
trás tudo o que o marcou até aí – por isso passa pela sua antiga casa e pelo
cemitério onde os pais estão sepultados, apesar de as memórias não serem as
melhores - partindo em busca de uma nova vida.
Narrada de forma contida, quase minimalista, com parcimónia
de palavras que deixam a função narrativa à componente gráfica, simples mas
bela e agradável, muitas vezes assente apenas em expressões, imagens fugazes,
momentos suspensos no tempo que passa, “Au vent mauvais” é um relato
introspectivo e sereno, menos emocional do que se poderia esperar, o que
acentua o tom de despedida do passado e de corrida atrás de um sonho – de uma
quimera…?
O final, de todo inesperado, entre as várias opções que o
leitor vai intuindo ou adivinhando, mostra como cada vida é uma vida e como
essa mesma vida é tão efémera.
A reter
- A complexidade do relato, apesar da sua enganadora
simplicidade gráfica e narrativa.
- A beleza do traço em muitos momentos.
Kassumai - lançamento
Segundo volume da colecção LowCCCost - porque é realmente barato viajar lendo
estes livros de viagens. Depois de uma "Boring Europa", a Associação
Chili Com Carne, edita agora uma experiência mais excitante e exótica na Guiné-Bissau pela
mão de David Campos.
David Campos visitou a Guiné-Bissau entre Novembro de 2006 e
Maio de 2007 no âmbito de um projecto de apoio à população de S. Domingos, numa
parceria entre uma O.N.G., a Acção para o Desenvolvimento, e a Câmara Municipal
do Montijo. Durante a sua estadia apaixonou-se pelas pessoas que conheceu e
este livro, mais que um relato de viagens neste país africano, é um diário
fragmentado de vivências e contactos humanos feitos pelo autor entre o seu
trabalho como voluntário e os seus tempos livres.
O autor nasceu em 1979 em Medons La Florett (França) mas
veio para Portugal aos 4 anos, crescendo no Montijo. Tirou o curso de Formação
Profissional de Desenho Animado (ETIC) e também o de Escrita para Multimédia e
Audiovisuais, e na Ar.Co o curso de Ilustração e BD. Trabalhou em Cinema de
Animação, têm editado alguns fanzines e participado em algumas antologias da
Associação Chili Com Carne, nomeadamente “Destruição ou bandas desenhadas sobre
como foi horrível viver entre 2001 e 2010” e “Futuro Primitivo”.
Lançamento marcado para 22 de Março, às 19h, na Livraria Sá da Costa e
ainda no mesmo dia: exposição + festa com unDJ Forrobodó no Adufe
Bar, a partir das 22h.
(Texto da responsabilidade da organização)
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17/03/2013
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16/03/2013
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15/03/2013
As Tiras Clássicas do Pelezinho #1
Maurcio
de Sousa
Panini
Comics
Brasil,
Agosto de 2012
205
x 205 mm, 128 p., pb, brochado
R$
19,80 / 7,30 €
Em 1976, quando se concretizou o acordo entre
Maurício de Sousa e Pelé para uma versão infantil deste último protagonizar uma
nova série de histórias aos quadradinhos elaboradas pelo criador da Turma da
Mônica, isso aconteceu a dois níveis: em revistas e em tiras diárias publicadas
na imprensa.
O actual volume, de momento disponível nos quiosques
portugueses, é o primeiro da compilação integral destas últimas e tem prefácio do
“Rei”. Nele, encontramos Pelezinho (que tantos de nós lemos em pequenos)
acompanhado pela versão desenhada dos amigos que acompanharam o craque na sua
infância (real): o guarda-redes Frangão, o exaltado e pouco inteligente Cana
Braba, o cão Rex ou a sensual Bonga, entre outros.
A combinação entre o mundo da infância,
imaginativo e inesgotável, e o mundo do futebol com tudo o que lhe é inerente,
da arte à paixão, da competitividade aos ânimos acirrados, da imbecilidade à
magia de que pelé foi um dos expoentes, revelam-se um campo fértil para ser
(bem) trabalhado pelo humor característico de Maurício de Sousa, tão capaz de
exagerar as características de cada interveniente quanto de os fazer interagir
com as componentes da própria BD, numa hábil combinação de anedotas, nonsense e
humor visual, capaz de agradar tanto aos que vibram com o futebol tanto aos que
o detestam.
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Pelezinho
14/03/2013
Leituras a fazer
Edições publicadas
recentemente, um pouco por toda a parte,
que eu gostava de ter.
que eu gostava de ter.
E que nalguns casos
até já tenho!
Hombre 1 (de 2)
Segura e Ortiz
EDT - Editores de Tebeos
Espanha
Segredo de Família
Eric Heuvel
Quadrinos na Cia.
Brasil
Rugas
Paco Roca
Bertrand Editora
Portugal
Principe Valiente (VIII) - Los hijos de Odin
Hal Foster
(restaurado por Manuel Caldas)
La Imprenta
Uruguai
Buck Danny - L'Intégrale Tome 8
Hubinon e Charlier
Dupuis
Bèlgica
Old Boy
Garon Tsuchiya e Nobuaki
Minegishi
Nova Sampa
Brasil
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