Yves H.(argumento)
Hermann (argumento e desenho)
Le Lombard (França, Setembro de 2010)
220x298 mm, 48 p., cor, cartonado
Le Lombard (França, Setembro de 2010)
220x298 mm, 48 p., cor, cartonado
É posto hoje à venda no mercado francófono o 18º tomo das aventuras de Bernard Prince (dos quais cerca de metade foram editados em álbum em Portugal), intitulado “Menace sur le fleuve”.
Herói criado no Tintin belga em 1966 por Greg (argumento) e Hermann (desenho), Prince o marinheiro ex-agente da Interpol, marcou uma época juntamente com os seus companheiros Barney Jordan, um marujo experiente e irrascível, e Djinn, um adolescente curioso e destemido, num tempo em que a banda desenhada franco-belga trilhava alegremente o caminho da aventura, tal como o Cormoran, barco dos três heróis em causa, singrava os mares.
Ao fim de 13 álbuns, Hermann, chamado por temáticas mais adultas, abandonou Prince, que viveria ainda mais quatro histórias escritas por Greg, e divididas em partes iguais por Dany e Aidans, no que respeita ao desenho.
Agora, 22 anos depois desse abandono, Hermann regressa a um dos heróis que nos fez felizes. E a ele também embora “não o tenha feito por nostalgia”, uma vez que a ideia partiu do seu filho Yves H., como o veterano desenhador contou durante o Festival de BD de Beja, em Maio último. E se no principio Hermann recusou, hoje reconhece que o filho “tinha razão”.
A editora Lombard “ficou encantada com a perspectiva” e o projecto avançou. Se de início Hermann não gostou “muito de regressar a este passado”, aos poucos os seus sentimentos mudaram e acabou por ser “uma experiência muito agradável”. As reacções foram desde logo “muito boas, houve muita receptividade”, tanto que Ives H. “já disse que se funcionar bem quer escrever outro”!
O argumento original “era bom, mas não era uma história à Greg”, pelo que o desenhador achou necessário acrescentar “algumas ideias nesse sentido”, para não haver uma ruptura demasiado grande com o passado de Bernard Prince, embora “as diferenças sejam grandes”. Não só porque “os tempos são outros” mas também porque as “últimas histórias de Greg já não eram tão boas, há quem diga que ele tinha perdido o ‘fogo sagrado’, mas o “facto de fazer histórias para 10 pessoas ao mesmo tempo também não ajudava”.
Em “Menace sur le fleuve” Prince, Jordan e Djinn regressam à América Latina, numa aventura onde vão reencontrar velhos conhecidos, como El Lobo e alguém que procura uma vingança. Um puro relato de aventura e acção, com ritmo e adrenalida q.b., que segundo Yves H., terminará “num combate mortal em que o gosto de sangue e lama se misturarão”.
Herói criado no Tintin belga em 1966 por Greg (argumento) e Hermann (desenho), Prince o marinheiro ex-agente da Interpol, marcou uma época juntamente com os seus companheiros Barney Jordan, um marujo experiente e irrascível, e Djinn, um adolescente curioso e destemido, num tempo em que a banda desenhada franco-belga trilhava alegremente o caminho da aventura, tal como o Cormoran, barco dos três heróis em causa, singrava os mares.
Ao fim de 13 álbuns, Hermann, chamado por temáticas mais adultas, abandonou Prince, que viveria ainda mais quatro histórias escritas por Greg, e divididas em partes iguais por Dany e Aidans, no que respeita ao desenho.
Agora, 22 anos depois desse abandono, Hermann regressa a um dos heróis que nos fez felizes. E a ele também embora “não o tenha feito por nostalgia”, uma vez que a ideia partiu do seu filho Yves H., como o veterano desenhador contou durante o Festival de BD de Beja, em Maio último. E se no principio Hermann recusou, hoje reconhece que o filho “tinha razão”.
A editora Lombard “ficou encantada com a perspectiva” e o projecto avançou. Se de início Hermann não gostou “muito de regressar a este passado”, aos poucos os seus sentimentos mudaram e acabou por ser “uma experiência muito agradável”. As reacções foram desde logo “muito boas, houve muita receptividade”, tanto que Ives H. “já disse que se funcionar bem quer escrever outro”!
O argumento original “era bom, mas não era uma história à Greg”, pelo que o desenhador achou necessário acrescentar “algumas ideias nesse sentido”, para não haver uma ruptura demasiado grande com o passado de Bernard Prince, embora “as diferenças sejam grandes”. Não só porque “os tempos são outros” mas também porque as “últimas histórias de Greg já não eram tão boas, há quem diga que ele tinha perdido o ‘fogo sagrado’, mas o “facto de fazer histórias para 10 pessoas ao mesmo tempo também não ajudava”.
Em “Menace sur le fleuve” Prince, Jordan e Djinn regressam à América Latina, numa aventura onde vão reencontrar velhos conhecidos, como El Lobo e alguém que procura uma vingança. Um puro relato de aventura e acção, com ritmo e adrenalida q.b., que segundo Yves H., terminará “num combate mortal em que o gosto de sangue e lama se misturarão”.
A Vitamina BD que tem editado praticamente toda a bibliografia recente de Hermann, acompanhará também esta edição, sendo que a versão nacional – intitulada “Ameaça sobre o rio” – será “impressa nesta ou na próxima semana”, conforme revelou o seu editor, Pedro Silva. Por isso, “o livro poderá - não é uma certeza - ser colocado à venda no final de Outubro”, possivelmente só “na BdMania e em mais duas ou três lojas que ainda se vão aguentando e pagando”. As velhas questões relacionadas com as dificuldades de distribuição e pagamento possivelmente invalidarão a sua chegada “ao resto dos pontos de venda”.
Venha esse Bernard Prince porque faz falta! É um herói que pelas suas características pode sempre "embarcar" numa boa estória!
ResponderEliminarE venha também a Vitamina BD porque também faz falta!
(Muita falta...)
:)
Abraço
Venha de lá esse album, sim senhor!
ResponderEliminarEspero que saia quanto antes, e que aproveitem a embalagem para editar tambem o ultimo Jeremiah!
Olá Bongop, olá Thorgal.
ResponderEliminarObrigado pela visita. Também estou bastante curioso relativamente ao novo Bernard Prince.
Relativamente ao Jeremiah, transcrevo o que o Pedro Silva, da Vitamina BD, me disse:
"Não há muito a responder a não ser que o último Jeremiah está mais do que
editado: falhou o timing de chegada a tempo da Feira do Livro de Lisboa e, dada
a questão da distribuição (recordo que há mais de uma mão-cheia de títulos
anteriores a esse que ainda não tiveram distribuição "geral") e o nulo
interesse por parte de uma cadeia de lojas, optei por guardar o livro para a
época do Natal, pelo que talvez venha a ser disponibilizado em simultâneo com o
álbum de Bernard Prince."
Abraço aos dois!
Boas Pedro.
ResponderEliminarBela noticia (apesar de tudo) essa do Jeremiah!
Tinha confirmado por telefone com a Vitamina BD que o ultimo Jeremiah estaria disponivel na Feira do Livro, e cheguei lá e nada...
Já me preparava para o comprar em francês, mas assim sendo vou esperar e sempre compro a edição portuguesa!
Abraço.