Guardiões da Galáxia, que estreia nesta quinta-feira é a
grande aposta da Marvel para este Verão, apesar de no seu elenco não constar
nenhum dos seus heróis tradicionais e mais conhecidos.
Descubra mais já a seguir.
Criados em banda desenhada, em 1969, por Arnold Drake e Gene
Colan, os Guardiões da Galáxia, são um grupo de resistentes do século XXX que
enfrentam ameaças alienígenas apostadas em destruir o nosso universo. Depois de
publicações intermitentes, teriam um regresso mediático nos anos 1980, na Saga
de Korvac, que co-protagonizaram com os Vingadores. Em 2008 a franquia foi
retomada em Legado, escrito por Dan Abnett, Andy Lanning e Paul Pelletier, que
narrava a reconstituição do grupo, com novos integrantes.
No ano passado, Brian Michael Bendis e Steve McNiven assumiram,
respectivamente, o argumento e o desenho da série, como pudemos ver no tpb Guardiões
da Galáxia: Vingadores Cósmicos, lançado em Maio último.
O filme que agora estreia baseia-se livremente na BD de Abnett,
Lanning e Pelletier - editada na passada quinta-feira, na colecção Universo Marvel,
da Levoir e do jornal Público - e conta como Peter Quill, o Senhor das
Estrelas, um aventureiro interestelar (interpretado por Chris Pratt) tem que (re)unir
uma improvável equipa de desajustados cósmicos para impedir a destruição da
galáxia pelo poderoso vilão Thanos (Josh Brolin).
No filme, os novos Guardiões da Galáxia incluem Gamora, a
assassina mais letal conhecida (Zoe Saldana), Drax, um criminoso hiperviolento cego
pelo desejo de vingança (Dave Bautista), Rocket Raccoon, um guaxinim
antropomórfico caçador de recompensas (a quem Bradley Cooper dá voz) e a árvore
humanóide Groot (com a voz de Vin Diesel).
Guardiões da Galáxia integra igualmente Glenn Close, John C.
Reilly e Benicio Del Toro, e é uma conjugação entre actores de carne e osso e
figuras - Rocket Raccoon e Groot – animadas digitalmente com as mais recentes
técnicas computorizadas, com resultados supreendentes.
James Gunn, que escreveu e realizou o filme, dotou-o de um
bom ritmo narrativo e temperou-o com muito humor, fazendo dele uma divertida
combinação entre a acção e a grandiosidade de uma saga cósmica e a interacção
conflituosa de uma espécie de família disfuncional, muito bem recebido pela
crítica e também pelo público que garantiu uma receita de 94 milhões de dólares
no fim-de-semana de estreia, a terceira melhor deste ano.
A aposta da Marvel nesta franquia é tão grande que a estreia
do segundo filme está já anunciada para 28 de Julho de 2017, devendo os
Guardiões da Galáxia ter uma participação na terceira película dos Vingadores,
prevista para Maio de 2018, estando igualmente em fase de pré-produção uma
série de desenhos animados, a difundir pelo canal Disney XD.
(versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias)
Já tive oportunidade de ver o filme e foi uma agradável surpresa, gostei mesmo muito, tendo em conta que pouco conheço desta equipa.
ResponderEliminarFiquei fã, e para já irei ler um dos dois livros editados recentemente por cá.
Já li por ai que a Marvel tem lucrado com o filme, fiquei com essa sensação após o ter visto, pois é um filme muito bem humorado, repleto de acção, personagens bem conseguidas, e que até vai buscar a nostalgia da música dos anos 80, através do Peter Quill, que é tão agradável de reviver para rapazes da minha idade.
Caro Homem do Leme,
EliminarSim, parece que o filme está muito bem conseguido e está a ser uma agradável surpresa.
Quanto às duas bandas desenhadas publicadas em português, confesso que gostei bem mais do TBP Marvel Now escrito pelo Bendis do que do volume que saiu na colecção Universo Marvel, da Levoir/Público... Mas é tudo uma questão de gosto(s)...
Boas leituras!