22 a 23 de Outubro
António Altarriba
(convidado no âmbito
da expo central + Levoir)
Zaragoza, 1952
Escritor, ensaísta e, sobretudo, argumentista reputado, este
catedrático de literatura francesa
da Universidade do País Basco obteve o Premio Nacional del
Cómic de 2010 pelo seu
livro A Arte de Voar, e em 2015 o Prémio da Comic-Con
Portugal. Esta obra, juntamente
com A Asa quebrada, compõe o díptico da história dos seus
pais, que atravessa um século da
história de Espanha.
Antonio Altarriba é uma das primeiras figuras da banda
desenhada espanhola desde há mais
de trinta anos. As suas obras foram publicadas em muitos
países, tendo obtido algumas das
principais distinções internacionais, como o Grande Prémio
da Crítica Francesa pelo seu
livro “Eu, assassino”. “A arte de voar” é considerada uma
das obras mais importantes da banda desenhada espanhola de todos os tempos.
Kim
(convidad0 no âmbito
da expo central + Levoir)
Barcelona, 1941
Joaquim Aubert Puigarnau, mais conhecido como KIM, é membro
fundador da famosa
revista humorística El Jueves. Nas páginas desse semanário,
concebe a sua série Martínez el
Facha, sátira da extrema-direita espanhola, que já faz parte
da história da banda desenhada
espanhola. A sua extensa trajectória foi reconhecida com
galardões múltiplos, como o Gran
Premio del Salón Internacional del Cómic de Barcelona e o
XII Premio Internacional del
Humor El Gat Perich. Em 2010, rece beu, juntamente com
António Altarriba, o Premio
Nacional del Cómic pelo livro “A Arte de Voar”, publicado em
2015 em Portugal pela Levoir
e pelo Público.
Eloar Guazzeli
(convidado no âmbito
da Expo central)
Guazzelli é ilustrador, quadrinista, director de arte para
animação.
Trabalhou em mais de vinte curta-metragens de animação e
realizou a Direcção de Arte do Longa-metragem “Até que Sbórnia nos separe”,
premiada em 2013 no 41º Festival de Gramado. Também foi premiado em Mostras e
Festivais de Cinema em Havana, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Maranhão e
Brasília e nos Salões de Humor e Artes Gráficas de Buenos Aires, Sintra,
Lisboa, Piracicaba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Teerã e Tóquio.
Ilustrou por volta de setenta livros infanto-juvenis e
publicou mais de quinze álbuns de BD, adaptações de romances e autores como “A
escrava Isaura”, “Demônios”, “O pagador de promessas”, “Pessoa e outros Pessoas”,
“Eu, Fernando Pessoa”, “São Paulo em Guerra”, “Vidas Secas”, “Kaputt”, “Grande
Sertão”, “Veredas” e a Colecção Um-Pé-de-Quê. Em 2015 obteve o primeiro e o
segundo lugar no Troféu Jabuti, na Categoria Adaptação para os Quadrinhos.
Gary Pleece + Warren
Pleece
(convidados no âmbito
da Expo central)
Gary Pleece é escritor de banda desenhada, novelas gráficas
e ocasionalmente de histórias curtas. Ele escreve para Roy of the Rovers,
Crisis, Deadline, The Sunday Correspondent, Dark Horse e muitas outras
publicações, além de ter criado com o seu irmão Warren a banda desenhada
Velocity. Trabalhos recentes incluem a publicação da antologia dos Irmãos
Pleece, “The Great Unwashed” e “Montague Terrace”.
Warren Pleece é um artista e criador de banda desenhada e
novelas gráficas que começou por publicar a sua própria revista, Velocity, com
o seu irmão Gary, em finais dos anos 80. Trabalhou para diversas revistas e
editors, mas é conhecido principalmente pelo seu trabalho como artista em
títulos como “Deadenders”, “Hellblazer” e “Incognegro”. Os seus trabalhos mais
recentes incluem “The Great Unwashed” e “Montague Terrace”, ambos escritos em co-autoria
com o seu irmão Gary.
Miguel Angel Martin
(convidado no âmbito
da Expo central)
Léon, 1960
Miguel Ángel Martín recebeu o prémio Best New Artist , em
1992, no Festival Internacional de Banda Desenhada de Barcelona. A dureza do
seu trabalho tem resultado consistentemente em controvérsia, tal como aconteceu
com o álbum 'Psychopathia Sexualis', banido em Itália.
Em 1994, Miguel Ángel Martín iniciou uma frutífera
colaboração com a Ediciones La Cúpula através das suas séries 'Rubber Flesh',
'Brian the Brain' e 'Surfing on the Third Wave' (que agora aparece na El
Vibora).
Tony Sandoval
(premiado de 2014 com
o prémio de melhor álbum estrangeiro, mas que não pode deslocar-se ao festival
em 2015, publicado pela Kingpin Books)
Obregón, México, 1973
António Sandoval auto-publicou ‘Nocturno’ (2 números) e
‘Black Libro’. Contribuiu para revistas e antologias com ‘Tiniblas” #9, “Lluvia”
e “Fausto”.
“Un Regard Par-Dessus L’Éplaule”, publicado em 2009 na
colecção Blandice, marcou o início da sua carreira europeia, assim como a
colaboração com o argumentista e editor Pierre Paquete. É também o autor de “Johnny
Caronte – Zombie Detective” editado através da WiFi Digital Press, assim como
de outras obras inéditas em Portugal como “Dormboy”, nomeado em 2012 para os
prémios do Festival Internacional de BD de Angoulême. O seu álbum “As Serpentes
de Água” (ed. Kingpin Books) foi premiado pelo Amadora BD em 2014 com o prémio
de melhor álbum estrangeiro.
Alecos Papadatos
(convidado pelo
Amadora BD e a editora Bertrand no âmbito da exposição “Democracia”, ed.
Bertrand, dedicada ao livro com o mesmo título)
Thessaloniki, Grécia,
1959
Alecos Papadatos trabalhou como animador, director de
animação e storyboarder para algumas das maiores empresas europeias de animação
entre 1984 e 1994. Presentemente, escreve e desenha comics para dois dos
principais jornais atenienses. É autor de “Logicomix”, uma das novelas gráficas
de maior sucesso crítico e comercial dos últimos anos. Vive em Atenas com a
família.
Abraham Kawa
(convidado pelo Amadora
BD e a editora Bertrand no âmbito da exposição “Democracia”, ed. Bertrand,
dedicada ao livro com o mesmo título)
Atenas, 1972
Abraham Kawa leciona Estudos Culturais na Universidade do
Egeu, com foco em novelas gráficas e ficção de género. É autor de vários livros
de ficção científica e terror, bem como de diversos ensaios académicos na sua
área de especialização. Co-criou, juntamente com o artista Alecos Papadatos, a
novela gráfica ‘Democracy’.
Glenn Bray
(colecionador cuja colecção
deu origem à expo na Bedeteca)
San Fernando, EUA,
1948
Glenn Bray foi um apaixonado por livros de banda desenhada
para crianças, como Donald Duck; Mad magazine e EC horror comics, pop efémero
não-classificado; capas de discos kitschy; R. Crumb, Charles Addams, Clay
Wilson e outros artistas de banda desenhada do movimento underground, das
décadas de 60 e 70; revistas de wrestling; Drew Feldman e outros artistas de
banda desenhada que trabalham actualmente.
Durante a maior parte da sua vida, Bray coleccionava livros
de banda desenhada originais e cartoons, ou seja, comprava painéis originais,
tiras e ilustrações de desenhadores de banda desenhada e cartoonistas. Estes
trabalhos foram compilados em “The Blighted Eye” (http://fantagraphics.com/flog/the-blighted-eye-original-comic-art-from-the-glenn-bray-collection-now-in-stock/).
Edwin Pouncey (Savage
Pencil)
Leeds, 1951
É um artista de banda desenhada, assumindo o pseudónimo de
Savage Pencil.
Pouncey colaborou com magazines tais como Sounds, Forced
Exposure e The Wire e ilustrou diversas capas de álbuns de música para bandas
como The Fall, Big Black, Sonic Youth, Rocket From The Crypt, entre outras.
29 e 30 de Outubro
Mathieu Sapin
França, 1974
Após ter estudado ilustração na Escolas de Artes Decorativas
em Strasbourg, Mathieu Sapin adaptou 8 clássicos da literatura para banda
desenhada para a Je Bouquine. Ao mesmo tempo, trabalhou para o Museu de Banda
Desenhada de Angoulême. Sapin continuou com a sua carreira artística, desenhando
diversas bandas desenhadas para editoras dirigidas ao público infantil, tais
como Bayard, Milan e Nathan.
Num registo mais adulto, contribuiu com uma história para a
antologia Comix 2000 e é, actualmente, um colaborador regular da Psikopat
magazine. A sua banda desenhada a preto e branco “L'Oreille Gauche” apareceu
publicada, em Setembro de 2000, na Le Cycliste.
O seu segundo álbum, “Supermurgeman joue et gagne”, foi
publicado por Les Requins Marteaux, em 2003. Os seus álbuns mais antigos têm
aparecido em Dargaud, Les Requins Marteaux, Bréal e Lito.
Anton Kannemeyer
(convidado no âmbito
do prémio para melhor álbum estrangeiro 2015 com expo no festival, e lançamento
de livro)
Cidade do Cabo, 1967
Anton Kannemeyer (Joe Dog) estreou-se na banda desenhada com
o magazine independente Bitterkomix (“Vir Grootmense”), que fundou com Conrad
Botes, o qual continha conteúdos satíricos, de teor sociopolítico, e oferecia a
oportunidade a vários jovens sul africanos de mostrarem os seus trabalhos na
área da banda desenhada.
Em 1998, Joe Dog criou o álbum “Zeke and the Mine Snake”, um
conto sobre o trabalho nas minas da África do Sul, com Vuka Shift. O seu
trabalho apareceu, igualmente, em magazines europeus, entre as quais Formaline,
Zone 5300, Lapin e a antologia Comix 2000. Joe Dog e Conrad Bote exibiram os
seus trabalhos em Amesterdão, Zürichm Bristol e várias cidades da África do
Sul.
O trabalho de Kannemeyer continua a lidar com questões
relacionadas com racismo, colonialismo e Apartheid, tal como pode ser visto no
seu livro “Papá em África” (ed. Chili com Carne), vencedor do prémio de melhor
álbum estrangeiro do Amadora BD 2015, ao qual a edição deste ano dedica uma
exposição.
Amélie Fontaine
(convidada no âmbito
da expo central)
Soissons, França, 1987
Amélie Fontaine nasceu em 1987, em Soissons e cresceu no
campo. Após concluir os seus estudos em Grafismo, entrou para Artes
Decorativas, em Paris, onde aprendeu serigrafia e gravura. Trabalhou, depois,
como ilustradora para imprensa e para publicações infantis. Produziu inúmeros
álbuns, em paralelo com uma prática mais pessoal: imagens que documentam uma
história misteriosa e quase perfeita, um universo estranho que coloca em cena
animais e histórias mudas com instruções, apresentadas como se fossem um
manual. Também gosta de auto-publicar livros artesanais.
(convidado no âmbito
da expo central)
Reino Unido, 1952
Hunt Emerson desenha cartons e bandas desenhadas desde o
início dos anos 70. Já publicou cerca de 30 livros de BD, a grande maioria com
a Knockabout Comics Londres, incluindo The Big Book of Everything (1983), Jazz
Funnies (1986), uma adaptação de Lady Chatterly’s Lover (1986), Hard to Swallow
(argumento de John Dowie, 1988), Startling Planet (1989), Pusspuss (1994), Aliens
Ate my Trousers (1998) e Citymouth (2000). As suas principais personagens
incluem Calculus Cat (o gato que odeia televisão), Firkin the Cat (uma sátira
em banda desenhada de teor sexual com argumente de Tym Nanley, que foi
publicada na Fiesta magazine desde 1981), PussPuss (outro gato), Max Zillion e
Alto Ego (um músico de jazz e o seu saxofone), Alan Rabbit, entre outras.
Os seus álbuns estão traduzidos em 10 línguas diferentes e
Hunt já recebeu diversos prémios de Banda Desenhada. Em 2000 foi escolhido para
integrar a exposição “Os Mestres da Banda Desenhada Europeia” organizada pela
Biblioteca Nacional de França e o CNBDI Angouleme.
5 e 6 Novembro
(vencedores do Premio
para melhor ilustração infantil 2015 com expo no festival; convite em conjunto
com a editora Orfeu Negro)
Manuel Marsol (Madrid, 1984) trabalhou como publicitário
criativo, entre 2009 e 2012, e foi reconhecido em festivais como El Sol e
Cannes Lions. Nos últimos anos, tem-se dedicado somente à ilustração e, não só,
conseguiu manter-se profissionalmente na área como a sua obra adquiriu
reconhecimento.
Em 2014 foi seleccionado (e voltaria a ser em 2015) para
expor na Muestra de Ilustradores de la Feria de Bolonia e recebeu o Premio
Internacional de Álbum Ilustrado Edelvives pelo livro “Ahab y la ballena
Blanca” (Edelvives, 2014). Ganhou o Premio del V Catálogo Iberoamericano de
Ilustración graças a 5 das ilustrações que logo fariam parte de “El tiempo del
gigante”. A edição portuguesa do livro, a cargo da Orfeu Negro, ganhou o
Primeiro Prémio da Categoria Infantil do Festival Amadora BD 2015.
Recentemente, ilustrou “La metamorfoses” (Astro Rey, 2015), de Franz
Carmen Ruiz Ballester (Carmen Chica) (Murcia, 1985) trabalhou
como copywriter para agências como y Leo Burnett. Em 2014, começa a estudar
Literatura Infantil e Juvenil na Escuela de Escritores de Madrid. Atualmente,
trabalha em criação publicitária e literatura como freelancer. O Tempo do
Gigante foi o seu primeiro álbum como escritora.
Vencedores do Premio
para melhor ilustração infantil 2015 com expo no festival; convite em conjunto
com a editora Orfeu Negro
(convidado no âmbito
da expo central + lançamento de livro “Coisas de adornar paredes” pela Polvo)
Curitiba, 1975
Quadrinista, roteirista e editor na editora independente
Quadrinhofilia, pela qual publicou as séries Folheteen e Vigor Mortis Comics.
Recebeu diversos prémios, como Ângelo Agostini e Troféu HQMIX, além de ter sido
vencedor do I Concurso Internacional de Quadrinhos do Senac-SP. Em França,
desenhou a série Ernie Adams e também para a colectânea Un Jour de Mai. É
co-criador dos premiados eventos Cena HQ, projecto de leituras dramáticas de BD
no teatro e também da Gibicon – Convenção Internacional de Quadrinhos de
Curitiba. Foi ilustrador indicado ao Prêmio Jabuti, o mais importante prémio
literário brasileiro, pelo seu livro Reisetagebuch – Uma Viagem Ilustrada pela
Alemanha. Actualmente publica as suas tiras Folheteen e Nada Com Coisa Alguma na
revista cultural Curitiba Apresenta e no jornal Gazeta do Povo. Também é autor
da webcomic A Infância do Brasil, que narra a nossa história pela perspectiva
da infância.
“Coisas de Adornar Paredes” é a sua primeira BD autoral
publicada em Portugal, que será apresentada no Amadora BD.
(convidado no âmbito
da expo central + lançamento de livro: “Hinário nacional” e "Fealdade de
Fabiano Gorila", pela Polvo, premiado em Angoulême 2016 com a versão
francesa de “Tungesténio”)
Niterói, 1971
Marcello Quintanilla (Marcello Gaú) inicia a sua carreira em
1988. Assinou BDs em publicações como O Estado de São Paulo, Le Monde, Heavy
Metal, etc.; além de actuar como director de animação e colaborar como
ilustrador para jornais e revistas como La Vanguardia, El País, Trip, Playboy,
Vip, etc.. Assina os desenhos da série “Sept balles pour Oxford”, com textos de
Jorge Zentner e Montecarlo (Editions du Lombard). É autor dos álbuns “Cidades
ilustradas – Salvador”; “Fealdade de Fabiano Gorila”, “Sábado dos meus amores”,
“Almas públicas” e “O ateneu”. Os seus três últimos álbuns “Tungstênio”, “Talco
de Vidro” e “Hinário Nacional” foram lançados em Portugal pela editora Polvo, e
serão apresentados durante o Amadora BD.
(texto e imagens disponibilizados pelo Amadora BD; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão)
(texto e imagens disponibilizados pelo Amadora BD; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão)
Sem comentários:
Enviar um comentário