(notas informativas disponibilizadas pela organização)
Dados biográficos dos autores presentes no XIII Festival
Internacional de BD de Beja, que decorre de 26 de Maio a 11 de Junho, e cuja
programação pode ser vista seguindo
este link.
Anne-Caroline Pandolfo & Terkel Risbjerg
França/Dinamarca
Anne-Caroline Pandolfo é autora de banda desenhada,
argumentista e ilustradora. É licenciada em Letras Modernas e diplomada em
Artes Decorativas. Em Paris, trabalhou muitos anos na área do cinema de
animação, enquanto autora e realizadora. Foi nessa altura que conheceu Terkel
Risbjerg, com quem começou a imaginar vários projectos na área da banda
desenhada. Tem-se dedicado à escrita e ilustração de livros para jovens.
Terkel é essencialmente desenhador. Estudou Filosofia e
Cinema na Universidade de Copenhague. Foi viver para Paris ainda antes de
acabar o curso e começou a trabalhar na área do cinema de animação (fez
ilustrações e storyboards para filmes animados). Publicou uma série de livros
sem palavras, sobre gatos (2014) e o livro Crocs (2014) Tem ilustrado muitos
romances para jovens.
Em conjunto têm realizado uma obra notável, como autores de
banda desenhada: Mine une vie de chat ( 2012), l'Astragale (2013), Le Roi
des scarabées (2014), La Lionne, un portrait de Karen Blixen (2015), todos
publicados pelas Editions Sarbacane, e Perceval (Seleção oficial do Festival de
Angoulême, 2017 - Editions du Lombard, 2016).
A G.Floy, que já tinha publicado entre nós O
Astrágalo, lança agora nesta edição do Festival A Leoa. Um retrato de Karen
Blixen.
O trabalho dos dois autores pode ser seguido em annecarolinepandolfo.com
Artistas de Angola - Angola
Nos últimos anos Angola tem mobilizado esforços para
divulgar a sua banda desenhada noutras partes do mundo. E em Beja também,
naturalmente. Em 2016 tivemos a oportunidade de conhecer a produção angolana
através da exposição Novidades de Angola, onde se apresentaram 5 autores do colectivo
Estúdio Olindomar: Altino Chindele, Lindomar de Sousa, Nelo Tumbula, Olímpio de
Sousa e Tche Gourgel.
Foi apenas um primeiro passo para uma presença mais alargada
nesta edição. Desta vez são 8, os artistas representados: Altino Chindele,
Carnott Junior, Gicartes Teles, Gildo Pimentel, Junilson Faria (Mergulhão),
Lindomar de Sousa, Olímpio de Sousa e Tche Gourgel. Junilson, Lindomar e
Olimpio encontram-se em Beja, para partilharem connosco um pouco da sua
experiência como autores. Embora pequena, esta selecção dá uma ideia muito aproximada
da banda desenhada que se faz actualmente neste país irmão.
Artur Correia - Portugal
Artur Correia nasceu em Lisboa, em 1932. Iniciou-se
profissionalmente no jornal O Papagaio, tendo-se também dedicado ao Teatro
Amador, como actor e ensaiador. Em 1949 ingressou no Diário de Notícias e, em
1951, no Cavaleiro Andante, onde planificou, desenhou e colaborou em todas as
edições desta revista. Colaborou também, como ilustrador, no Camarada, Fagulha,
Fungágá da Bicharada, Pisca-Pisca, Mundo de Aventuras, etc.
Em 1965, iniciou a actividade de realizador de filmes de
desenhos animados, conquistando em 1967 o Prémio do Filme Publicitário no
Festival de Annecy. Em 1973 fundou o seu próprio estúdio, o Topefilme.
Publicou
várias mãos cheias de álbuns e livros de banda desenhada, de que destacamos a História
Alegre de Portugal - I,
sobre texto de Pinheiro Chagas (2002) - e depois, em parceria com António Gomes Dalmeida - com quem já tinha produzido O País dos Cágados (1989), Abecedário dos inventos (1993), À roda do tacho (1994), e O petisco em Portugal (2000) - a História alegre de Portugal - II (2004). Com a mesma parceria, ilustrou os 2 volumes de Super-Heróis da História de Portugal (2004 e 2005), seguindo-se o livro Nabos na Cozinha (2006). Publicou ainda, individualmente, as adaptações para BD do Auto da Barca do Inferno e da Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente, e em 2009 o Romance da Raposa, de Aquilino Ribeiro (recomendado para o Plano Nacional de Leitura). Novamente com António Gomes Dalmeida, publicou Os Descobrimentos a Passo de Cágado (2011).
sobre texto de Pinheiro Chagas (2002) - e depois, em parceria com António Gomes Dalmeida - com quem já tinha produzido O País dos Cágados (1989), Abecedário dos inventos (1993), À roda do tacho (1994), e O petisco em Portugal (2000) - a História alegre de Portugal - II (2004). Com a mesma parceria, ilustrou os 2 volumes de Super-Heróis da História de Portugal (2004 e 2005), seguindo-se o livro Nabos na Cozinha (2006). Publicou ainda, individualmente, as adaptações para BD do Auto da Barca do Inferno e da Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente, e em 2009 o Romance da Raposa, de Aquilino Ribeiro (recomendado para o Plano Nacional de Leitura). Novamente com António Gomes Dalmeida, publicou Os Descobrimentos a Passo de Cágado (2011).
É um nome incontornável da História da BD Portuguesa.
Daniel Maia & Susana Resende - Portugal
Daniel Maia e Susana Resende são um casal de desenhadores
que trabalham na área da banda desenhada e ilustração, no estúdio que têm casa,
na companhia dos seus três gatos.
Cresceram no mesmo bairro, no Montijo, estudaram Artes no
liceu, e frequentaram o curso de desenho na Sociedade Nacional de Belas Artes. Susana
formou-se em Pintura, na FBAUL, e estagiou como Técnica Superior de Artes
Plásticas, intervindo em galerias e eventos. Dedicou-se depois a ilustração, o
que continua a fazer. Daniel estudou Design e trabalha como freelancer para
agências publicitárias, em desenhos de storyboards e arte comercial, para além
de trabalhar como autor de BD.
Criativamente, colaboraram pela primeira vez em 1997, numa
banda desenhada do fanzine Orfeu, e, volvidos quinze anos , em ilustrações para
a saga O Infante Portugal, numa parceria que se estende na adaptação deste à
arte sequencial, e na série sucedânea Aurora Boreal; ambas, personagens criadas
por José de Matos-Cruz, que assim regressa às lides da banda desenhada,
explorando o seu próprio universo ficcional.
O trabalho de Daniel Maia pode ser seguido em danielmaia-art.blogspot.pt,
e o de Susana Resende em susana-resende.blogspot.pt
Flávio Luiz - Brasil
Flávio Luiz Rodrigues Nogueira nasceu em Salvador, na Bahia,
em 1964. Foi vencedor por duas vezes do Salão Internacional de Humor de
Piracicaba, nas categorias Cartune, em 1994, e Charge em 2000, e tem sido
premiado em salões de Humor no Brasil e no exterior. Hoje mantém a sua própria
editora, a Papel A2 Texto & Arte, e realiza trabalhos como freelancer.
Entre outros trabalhos, publicou as bandas desenhadas Rota
66 e Jab, Um Lutador - colectâneas de primeiras tiras (1999), dois números da
revista Jayne Mastodonte Adventures (Prémio de melhor publicação HQMix 1999), O
Messias (Ópera Gráfica, 2006), com argumento de Gonçalo Júnior, e MSP 50 -
Maurício de Sousa por 50 Artistas (Panini Books, 2009). Na sua própria editora,
a Papel A2 Texto & Arte, lançou O Cabra (2010)
- vencedor do Prémio HQMIX para melhor publicação independente -, Aú o
capoeirista (2008), Aú
o capoeirista - O Fantasma do Farol (2014) - vencedor do Prémio HQMIX de
melhor publicação infanto-juvenil -, 3 Histórias de terror e uma nem tanto
(2015), e Histórias
Paulistanas, com argumento de Lica de Souza (2016). Flávio Luiz está
representado no Museum of Cartoon Art - Boca Raton (Flórida), na Gibiteca
Henfil (São Paulo), no Word & Pictures Museum (Massachussets), e na
Biblioteca de Banda Desenhada de Angoulême, entre outros locais.
O seu trabalho pode ser seguido em www.flavioluiz.net.
Grazia La Padula - Itália
Grazia La Padula nasceu em 1981. Fez um bacharelato em Literatura
e estudou Cinema na Universidade de Roma, e Banda Desenhada na Escola
Internacional de Banda Desenhada de Roma. Em 2007, depois de trabalhar como
ilustradora freelancer e publicar uma série de histórias curtas, ganhou o
segundo prémio "Jeunes Talents", no Festival de Angoulême.
Publicou o seu primeiro livro de banda desenhada em 2009, Le
jardin d’hiver (Éditions Paquet), com argumento de Renaud Dillies, com o qual
ganhou o Prémio Ecureuil Découverte. Participou também em várias obras
coletivas e desenhou os livros Stéphane Grappelli e Eartha Kitt para a BDJazz.
Em Itália publicou histórias curtas nas antologias Zero
tolleranza (Edizioni Beccogiallo) e Mono (Tunué). Entre 2011 e 2014 desenhou
para a Paquet os dois volumes de Les échos invisibles, com argumento de Tony
Sandoval. Em 2016 trabalhou no seu primeiro livro para crianças Là où dort la
lune (Marmaille et Compagnie). Tem realizado várias exposições individuais e
coletivas em Itália, França, Grécia, Suiça, etc.
Nesta edição do Festival de Beja, apresenta a sua primeira
obra publicada em português, pela Kingpin Books: Jardins de Inverno.
O seu trabalho pode ser seguido em grazialapadula.blogspot.fr.
Jorge Coelho - Portugal
Jorge Coelho, 1977, ilustrador/cartoonista lisboeta filho de
pais transmontanos , formatinhos da Editora Abril, rock dos oitentas, Escola de
Artes e Ofícios António Arroio, Tertúlia Shock, grunge dos noventas e vida de freelancer.
Actualmente desenha para o mercado norte-americano em
editoras como a BOOM! Studios (John Flood, Sleepy Hollow, Polarity), Marvel
(Rocket Raccoon, Haunted Mansion, Loki Agent of Asgard, Agent Venom) e Image
Comics (Zero).
Juan Giménez - Argentina
Juan Giménez nasceu em Mendoza, em 1943. Desde
muito jovem que se sentiu atraído pelo desenho, pelo cinema e pelas histórias
de ficção científica. Iniciou o seu percurso na banda desenhada aos 16 anos para
se afastar mais tarde, entre os 25 e os 30 anos : dedicou-se então ao desenho
industrial e à publicidade.
Nos anos 70 regressou à banda desenhada com a célebre série
“Ás de Espadas”, com argumento de Ricardo Barreiro (em boa parte publicada na
5ª série d’O Mosquito), com quem trabalhou largos anos . Em 1977 publica La
Estrella Negra, obra em que começou a usar a cor directa. A utilização da cor directa
aliada à mestria com que desenhava carros, motas, naves e todo o tipo de
máquinas, tornou-o famoso no mundo inteiro.
Em 1989 começou a colaborar com a Dargaud e com a colecção
Histoires Fantastiques. Desenha então O Quarto Poder (publicado pela Asa)
e, logo a seguir, a saga A Casta dos Metabarões, com argumento de Alexandro
Jodorovsky (publicados em parte pela Asa e pela VitaminaBD). A série, centrada
na história do Metabarão (personagem da história O Incal, de Moebius) acabaria
por se constituir como um marco na banda desenhada contemporânea. Esta
exposição, que Giménez preparou exclusivamente para Beja, deixa-nos mergulhar
um pouco nessa atmosfera…
Judith Vanistendael - Bélgica
Judith Vanistendael nasceu em Leuven, em 1974. É filha do
célebre poeta e ensaísta bruxelense Geert Van Istandael. Apaixonada pela
escrita e pelo desenho, preferiu exprimir-se através de um meio que reunisse as
duas formas: a banda desenhada, arte que estudou no Instituto Saint-Lukas, em
Bruxelas, com Johan de Moor e Nix.
O seu primeiro livro, La jeune fille et le
nègre, publicado pela Éditions de l’AN 2, conta a história de Sophie, uma jovem
bruxelense que se apaixona por Abou, um jovem, togolês que procura asilo. Um
tipo de relato intimista, pessoal, que continuaria no livro David les femmes et
la mort (Le Lombard, 2012), em que a personagem à volta da qual se desenrola a
história central, David, se confronta com um cancro. É a história de como as
mulheres da sua vida, a esposa Paula e as filhas, encaram o avanço inexorável
da doença. E no livro Salto, com argumento de Mark Bellido (Le Lombard, 2016),
uma história que gira à volta de Miguel, um homem de família, vendedor de
doces, que sonha tornar-se escritor e que transforma o seu quotidiano de forma
drástica para responder melhor a esse anseio. Histórias contadas com o coração,
com uma enorme dose de sensibilidade e emoção.
A exposição que agora se faz em Beja, para além de revelar
parte da sua obra a muitos amantes de BD (e não só), mostra também a urgência
de a ver publicada no nosso país…
O seu trabalho pode ser seguido em judithvanistendael.wordpress.com.
Paolo Mottura - Itália
Paolo Mottura nasceu em Pinerolo, região do Piemonte, em
1968. Começou a colaborar com a Walt Disney em 1989. Desde então fez mais de
100 histórias para as revistas Mickey Mouse, MINNI & Co., MM (Mickey Mouse
Mystery Magazine) e para a PK.
Ao longo dos anos manteve também a atividade de ilustrador
para a Ricordi Graphic Arts, para a Clementoni, para a Ferrero e para os livros
da Disney.
De 2003 a 2007 colaborou com a editora francesa Les
Humanoids Associés, para a qual desenhou a série “Careme”. Em 2010, desenhou o
romance gráfico do filme Tron legacy e do videogame Epic Mickey. A partir de
2011 começou a colaborar com Sergio Bonelli Editore para quem publicou uma
história de Dylan Dog… Entre as suas histórias mais apreciadas da Disney,
podemos mencionar "Moby Dick", "On the road",
"Metopolis" e as histórias feitas para a revista PK.
Em 1998 recebeu o Golden Mickey Mouse, prémio para a melhor
história da Disney. E o prémio Albert Uderzo 2005 como o melhor novo talento,
pelo desenho da série "Careme”.
Pasqual Ferry - Espanha
Pasqual Ferry nasceu em Barcelona, em 1961. Começou a fazer
banda desenhada em meados dos anos 80, fosse para revistas de humor, como El
Jueves, Pulgarcito, TBO ou El Papusou, ou para revistas com um
carácter mais vincado, mais autoral, para adultos, como Totem, Zona 84, Cairo o Madriz.
O primeiro de 4 dos seus livros para adultos com várias destas histórias
compiladas (Crepúsculo, 1988), deu a Pasqual Ferry o Prémio para Autor
Revelação do Salão de Banda Desenhada de Barcelona.
No início dos anos 90 começou a desenhar para o mercado
americano, essencialmente super-heróis, a sua paixão desde rapaz (o que deixou
muitos dos seus leitores admirados). A partir de 2000, e após realizar uma
série de projectos para a Marvel, começou a trabalhar em exclusivo para a DC
Comics, passando a ser o desenhador regular da série Superboy, e, em menos de
um ano, de Superman e Action Comics. O seu trabalho para o mercado
americano é enorme. Entre outras séries, desenhou Adam Strange,
Thor, Ender's Game, New Avengers, Captain America: Red, White &
Blue, Seven Soldiers: Mister Miracle, The Fantastic 4th Voyage of
Sinbad, Ultimate Fantastic Four, Ultimate Iron Man II,
Warlock, Wildcats, World's Finest: Our Worlds at
War, X-Men, etc., etc. Após o término do contrato com a DC Comics, Pasqual
voltou à Marvel até 2016, ano em que dedicou em exclusivo a Alice, uma obra
totalmente financiada através de crowdfunding e que será publicada em 2018.
O seu trabalho pode ser seguido em twitter.com/pasqualferry
Pedro Cobiaco - Brasil
Pedro Cobiaco nasceu em 1996, no interior de São Paulo.
Começou a fazer banda desenhada em 2010, desenhando tiras semanais para o
caderno infantil do jornal Folha de São Paulo - um espaço que ocupou durante 5 anos
. Em 2011 fez e publicou por conta própria o seu primeiro livro de banda
desenhada, Bolhas. Desde então lançou Harmatã (2013), Aventuras na Ilha do
Tesouro (Editora Mino, 2015) e Cais (Editor Mino, 2016), com argumento de
Janaína de Luna.
Neste momento mora em São Paulo e trabalha no seu próximo
livro, Diana (com lançamento previsto para o segundo semestre de 2017). O
argumento é de Janaína de Luna. Ainda este ano, em Beja, lançará o livro Aventuras
na Ilha do Tesouro, publicado pela Kingpin Books.
Ganhou, entre outros, o Prémio HQMIX de novo talento - como
roteirista (por Harmatã), e o Grampo de Ouro - pela melhor banda desenhada
brasileira (por Aventuras na Ilha do Tesouro). É comummente apontado como um
dos talentos emergentes da cena brasileira.
O seu trabalho pode ser acompanhado em pedrovolone.tumblr.com
Pedro Manaças - Portugal
Pedro Manaças nasceu em 1973, em Lisboa. Há muitos anos que
se dedica à banda desenhada humorística e ao cartune.
Tem publicado o seu
trabalho essencialmente em revistas e jornais: A Bola Magazine - revista mensal
do jornal A Bola (1995), DN Jovem - suplemento do Diário de Notícias
(1995/1997), Almada Juventude - suplemento do Jornal de Almada (1996/1997), Bronkit
- suplemento do Jornal Trevim (2002/2003 e 2012), Mundo Universitário
(2006/2007), Emparque Magazine - revista interna da empresa Empark (2006/2009),
Tertúlia BDZine - fanzine da Tertúlia BD de Lisboa (2008 e 2010), Notícias -
revista da Amnistia Internacional (2010), Cais (2012), e O
Despertar (2017).
Lançou ainda dois álbuns de banda desenhada: Manegas, o
Indignado (2012), e Manegas vai de scooter (2015). Tem recebido vários prémios
de humor e várias menções honrosas em eventos realizados um pouco por todo o
país (Lisboa, Matosinhos, Moura, Oeiras, Penela e Vila Real).
O seu trabalho pode ser seguido em manaturas.blogspot.pt
Pedro Morais - Portugal
Pedro Morais nasceu em Moçambique, em 1962. Começou a
publicar banda desenhada em 1981 na revista Tintin. Em 1996 publicou O Bonsaï
Gigante, uma ficção poética em BD.
Entre 2004 e 2008 desenhou a série Júnior, Joana & Gão,
criada em conjunto com o argumentista Luís Almeida Martins, para a revista Visão
Júnior. Em Outubro de 2015 todas as histórias foram editadas em livro pela
Polvo.
Fez ilustrações para o Programa Internet na Escola, para
manuais escolares e para as coleções juvenis As Aventuras de Miguel e Ricardo,
Os Super 4, Viagens no Tempo e 7 irmãos.
Tem dividido o seu tempo entre a ilustração, banda desenhada
e design, colaborando com vários jornais, revistas e editoras.
Expõe regularmente e está representado em coleções
particulares em Portugal, Austrália, Brasil, Estados Unidos da América,
Inglaterra, Itália e França.
O seu trabalho pode ser seguido em www.pedromorais.net, www.semdatamarcada.blogspot.com
e www.jjg-bd.blogspot.com
Rafael Coutinho - Brasil
Rafael Coutinho nasceu em São Paulo, em 1980.É autor de
banda desenhada, artista plástico e editor. Licenciou-se em Artes Plásticas
pela Universidade Estadual Paulista, em 2004.
Publicou entre outras obras, os
livros de banda desenhada Cachalote, (Quadrinhos na Cia, 2010) em parceria
com o escritor Daniel Galera, e O Beijo Adolescente 1, 2 e 3 (Cachalote,
2011, 2013 e 2015). Ilustrou também As Aventuras do Barão de Munchausen, de Rudolph
Erich Raspe (Cosac Naify, 2014), e Forrest Gump, de Winston Groom (Editora Aleph,
2016).
Como editor, foi dono do selo Cachalote/Narval (2010 - 2016)
e do site de banda desenhada A Nébula, no Medium (2015).
Como curador, participou nos eventos Bienal de Quadrinhos
2016 e na exposição Ocupação Laerte, no Itaú Cultural (2015), além de coordenar
e idealizar o evento DES.GRÁFICA, no MIS-Museu da Imagem e do Som - SP (2016).
O seu trabalho pode ser seguido em cargocollective.com/rafaelcoutinhoartbr.
Ricardo Venâncio - Portugal
Ricardo Venâncio é um ilustrador de Lisboa que cresceu nos anos
80, entre edições brasileiras de BD de super-heróis, Príncipe Valente, desenhos
animados aos sábados de manhã e todo o tipo de fantasia a que pudesse ter
acesso. Passados pouco mais de 30 anos é um profissional com experiência em
animação, ilustração, publicidade e banda desenhada (os seus clientes incluem Blasted
Mechanism, Expresso, Jornal de Notícias, Men's Health, Ogilvy, Penthouse
Portugal, TBWA e The Criterion Collection).
Como autor de banda desenhada, entre outras coisas, publicou
o livro Defier (El Pep, 2009), participou na publicação colectiva The Lisbon
Studio MAG n.º 1 (Lisbon Studio, 2010), e desenhou para o mercado francês a
segunda parte do livro La Centurie des Convertis (Fauvard Editions, 2011).
Mais recentemente publicou histórias suas nas coletâneas Zona
Desenha, KaBOOMbox (coletivo Brand New Nostalgia, Estados Unidos), Apocalypse
Tarot, Racconti Indiani e Amazzoni (Passenger Press, Itália), e Crumbs (Kingpin
Books).
Durante os anos de 2016 e 2017 ilustrou The Purple Heart, um
de três títulos do The New Brooklyn Universe, publicado online pelo site
coreano Line Webtoon.
Na exposição que faz agora em Beja mostra exclusivamente
pranchas do primeiro livro de Hanuram o Dourado, actualmente no prelo. Será
editado ainda este ano numa parceria Comicheart/G.Floy.
O seu trabalho pode ser acompanhado em 2depaus.blogspot.pt
Sofia Neto - Portugal
Sofia Neto nasceu em S. João da Madeira, em 1989.
Licenciou-se em Artes Plásticas - Multimédia pela Faculdade de Belas-Artes da
Universidade do Porto e tem um Mestrado em Banda Desenhada pela École
Européenne Supérieure de l’Image de Angoulême.
Participou no QCDA #2000, editado pela Chili Com Carne, no Malmö
Kebab Party, editado pela Chili Com Carne e pela Ruru Comix, e tem dois livros
publicados pela Mundo Fantasma, Down Below (2015) e Eco (2016). Coedita a
revista Carne e Osso e faz parte da Comissão Organizadora do Encontro
Internacional de Ilustração de S. João da Madeira, que entra este ano na sua
10ª edição. Actualmente dá aulas na Escola Superior Artística de Guimarães.
Recebe agora em Beja o Prémio Geraldes Lino pelo trabalho de
excelência que tem desenvolvido como autora de fanzines e edições alternativas.
Lança também, neste âmbito, o fanzine Bizarras, Colecção Toupeira n.º 10,
editado pela Bedeteca de Beja.
Vinhetas da Roménia - Roménia
Praticamente desconhecida entre nós, a banda desenhada
romena tem demonstrado ao longo do tempo uma enorme vitalidade e uma capacidade
ímpar para se ir reinventando. O grupo de autores que se mostra nesta exposição
(Albin Stanescu, Ary Murnu, Bogdan Prejoianu, Burschi Gruder, Calin Stoicanescu,
Ioan Deak Cluj, Ionut Popescu, Livia Rusz, Mihai Timosenco, Nicu Russu,
Pompiliu Dumitrescu Dubla, Puiu Manu, Radu Cletiu, Radu Duldurescu, Radu
Marian, Serban Andreescu, Titus Oradean, Valentin Iordache, Valentin Tanase,
Vali Ivan e Viorel Chirea), comissariada por Dodo Nita, dá a exacta noção da
riqueza e diversidade desta arte no país.
Entre o leque de artistas romenos que agora se descobre,
destacamos a presença de Valentin Tanăse, que está entre nós para partilhar um
pouco da sua experiência como autor. Nascido em 1954, Valentin Tanăse
licenciou-se em 1978 pelo Instituto de Belas Artes de Bucareste. Começou a
desenhar a partir de 1972 e publicou as suas primeiras histórias na revista Cutezătorii
em 1980. De então para cá desenhou mais de 1000 pranchas de banda desenhada de carácter
histórico, westerns, policiais, etc., em revistas e jornais. Além de autor de
banda desenhada é também pintor e tem exposto na Roménia, Alemanha, Bélgica,
China, França, Grécia, etc. É também autor do fresco “A Chegada de Miguel o
Valente à Alba Iulia”, obra que pode ser vista no Ministério da Defesa, em
Bucareste. Tem vários livros de banda desenhada publicados na Roménia, na
Bélgica e no Canadá.
Toda a informação sobre
o festival disponível no site oficial.
(imagens
disponibilizadas pela organização; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua
extensão)
Infelizmente, o Paulo Monteiro acaba de anunciar que o Juan Giménez não poderá estar em Beja, devido a problemas graves de saúde... :-(
ResponderEliminarAnunciar onde??
ResponderEliminarNum grupo de BD no Facebook.
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