HOMEM-ARANHA:
ILHA-ARANHA – PARTE 1
Argumento de DAN
SLOTT, com FRED VAN LENTE e RICK REMENDER, arte de HUMBERTO RAMOS e STEFANO
CASELLI com TOM FOWLER e MINCK OOSTERVEER
“De repente, toda a população de Manhattan desenvolveu
poderes de aranha - e nem todos querem usá-los responsavelmente! Criados pelo
Chacal, um dos inimigos mais diabólicos do Aranha, estes melhoramentos
aracnídeos improvisados são apenas o primeiro passo do seu plano perverso!
Conseguirá Peter Parker descobrir uma forma de anular este esquema do cientista
psicopata, antes que a cidade seja assolada por uma praga de trepadores de
paredes?”
Dan Slott é um escritor cujo estilo tem a combinação
perfeita entre ação e sensibilidade emocional que se adequa ao espetacular
Homem-Aranha. No entanto, o mais importante na sua longa fase nas aventuras do
Cabeça de Teia é que ele sabe ser engraçado. Pegou no sentido de humor do
Aranha e percebeu que as piadas eram tão importantes quanto as teias nas sagas
do herói. Quando Ilha-Aranha surgiu, Slott tinha assumido o cargo de escritor a
tempo integral do Homem-Aranha, e concebeu uma história que une muitos aspetos
diferentes da mitologia do Aranha, incluindo a saga do clone e a enigmática
Madame Teia. A premissa de que os cidadãos de Manhattan se vêem repentinamente
com poderes de aranha permite contar uma história fantástica, e Slott explora o
tema central da relação entre poder e responsabilidade de uma maneira
totalmente nova.
Tal como Slott, o desenhador Humberto Ramos é outra escolha
perfeita para o Homem-Aranha. Ele é um artista excecional, com um estilo único
e um dom fantástico para o ritmo e a narração de histórias, e um trabalho
figurativo estranhamente angular, mas incrivelmente fluido, que de facto capta a
essência do trepador de paredes.
(do prefácio de Marco Lupoi, Diretor de Publicações da
Panini)
O que Veio Antes:
O Prof. Miles Warren é o Chacal - um bioquímico malévolo,
cujas experiências de clonagem causaram muitos problemas ao Homem-Aranha. Foi professor
do Peter Parker e também de Gwen Stacy, por quem desenvolveu uma paixão
obsessiva. Culpando o Homem-Aranha por não salvar Gwen, criou diversos clones
de ambos, que utilizou para se vingar do trepador de paredes.
A vida de Peter mudou drasticamente nos últimos meses.
Separou-se de Mary Jane e está agora a namorar a agente Carlice Cooper, que
desconhece a sua vida dupla como Homem-Aranha. Tem um novo emprego nos
Laboratórios Horizon, a desenvolver tecnologia de ponta. Além disso, é agora
membro dos Vingadores e da Fundação Futuro. A tia May também passou por grandes
mudanças nos últimos tempos. Está agora casada com Jay Jameson, pai do
ex-editor do Clarim Diário e agora Presidente da Câmara de Nova Iorque, J.
Jonah Jameson. Recentemente, Peter sofreu um
revés no seu papel de super-herói, e perdeu o seu sentido de aranha.
Para compensar isso, Shang-Chi, o Mestre do Kung Fu, tem vindo a ensinar-lhe
artes marciais para desenvolver uma melhor consciência do que o rodeia.
Volume 55: HOMEM-ARANHA: ILHA-ARANHA – PARTE 1
Este volume reúne os números 666 a 669 de The Amazing
Spider-Man, o número 6 de Venom e Spider-Island: Deadly Foes.
160 páginas.
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VINGADORES: A GUERRA
KREE-SKRULL
Argumento de ROY
THOMAS, arte de NEAL ADAMS, SAL BUSCEMA e JOHN BUSCEMA
“Os Kree e os Skrulls encontram-se em guerra - e a Terra
encontra-se na mira de ambas as potências. Situado entre os dois impérios
interestelares, o planeta é de vital importância estratégica e vê-se perante uma
possível ocupação ou a destruição total. Juntos, os Vingadores e o Capitão
Marvel têm de encontrar forma de salvar a Terra, antes que esta se torne na
primeira baixa, neste épico conflito cósmico!”
A Terra Marvel já teve a sua quota-parte de visitas de
alienígenas e, no início da década de 1970, passou a fazer parte de um enorme
universo, repleto de raças extraterrestres de todos os tamanhos, formas e
feitios, a maioria das quais considerava a Terra e a raça humana primitivas e
inofensivas. Os leitores já tinham conhecimento que duas dessas raças, os Kree
e os Skrulls, eram inimigos mortais, num já longo conflito que remonta há
incontáveis milénios.
Roy Thomas, editor e escritor dos Vingadores, decidiu então
que era altura de os dois adversários se enfrentarem uma vez mais.
Infelizmente, isso implicava problemas para o nosso planeta, que se encontrava
à mesma distância de ambas as galáxias. A Terra passou então a ser um
ponto-chave estratégico de batalha, destinada a ser ocupada ou obliterada, a
menos que os Vingadores encontrassem forma de por termo à guerra interestelar.
Tal como muitas histórias Marvel da época, tratava-se de uma metáfora da Guerra
Fria, que teve, no entanto, uma reviravolta interessante. Ao invés da Terra ser
um dos jogadores principais, éramos apenas os peões numa complicada trama - o
equivalente galáctico de Cuba, se preferirem, ou da Alemanha antes da
reunificação-, com o nosso destino final nas mãos de poderes muito acima de
nós.
Dos três ilustradores da saga, Sal Buscema, John Buscema e
Neal Adams, todos na melhor fase das suas carreiras, temos de destacar os
quatro números desenhados por Adams com a sua arte arrebatadora. Cada um dos
vários números dos diferentes autores é desenhado de forma eloquente, mas ainda
dentro daquela sensibilidade Marvel estabelecida por Jack Kirby. Adams, por seu
lado, estava disposto a tentar algo novo. Da missão microscópica ao interior do
corpo do Visão, à batalha intergaláctica entre duas gigantescas armadas
alienígenas, o seu estilo ultradinâmico eleva a fasquia das convenções da arte
em banda desenhada de super-heróis da época. Uma primeira amostra da direção
que essa arte viria a adotar, à medida que terminava a chamada Era de Prata e
começava a mais experimental Era do Bronze dos anos 70.
A Guerra Kree-Skrull é essencialmente aquilo que Roy Thomas
faz de melhor - inspirar-se na história do Universo Marvel (até mesmo na sua
pré-história) pegando em personagens estabelecidas, por vezes vagamente
interligadas, e juntá-las na mesma narrativa, criando algo bastante maior que a
soma das partes. Trata-se de uma fórmula que viria a repetir ao longo da sua
carreira, mas com a Guerra Kree-Skrull, e juntamente com Adams e os irmãos
Buscema, criou uma parte da mitologia Marvel que ainda é considerada uma das melhores
histórias dos Vingadores.
Uma das sagas mais clássicas e imprescindíveis da mitologia
do Universo Marvel!
Volume 56: VINGADORES:
A GUERRA KREE-SKRULL
Este volume reúne os
números 89 a 97 de The Avengers
(clicar nas imagens para as aproveitar em toda a sua
extensão)
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