O francês F’Murr faleceu no passado dia 10, aos 72 anos, segundo anúncio da editora Dargaud.
Nascido Richard Peyzaret a 31 de Março de 1946, estudou artes aplicadas antes de entrar para o estúdio de Raymond Poïvet, um dos grandes nomes da BD francófona
do pós-guerra; onde viria a conhecer Mandryka e René Goscinny, que lhe abririam as portas da revista Pilote, em que colaborou a partir de 1971.
Convidado do Salão de BD do Porto em 1988, F’Murr publicou igualmente em revistas como Le Canard Sauvage, Circus, Fluide Glacial, (À Suivre) ou Métal Hurlant, onde deu largas a uma bem conseguida combinação de humor, sarcasmo, poesia e absurdo. Reflexo disso é a sua principal criação, a série Le Génie des alpages, que conta 14 álbuns publicados entre 1973 e 2007, entre os quais Barre-toi de mon herbe, distinguido como melhor álbum do ano pelo Festival de BD de Angoulême, onde também receberia o troféu para melhor álbum de humor em 1991, por Le pauvre chevalier.
Convidado do Salão de BD do Porto em 1988, F’Murr publicou igualmente em revistas como Le Canard Sauvage, Circus, Fluide Glacial, (À Suivre) ou Métal Hurlant, onde deu largas a uma bem conseguida combinação de humor, sarcasmo, poesia e absurdo. Reflexo disso é a sua principal criação, a série Le Génie des alpages, que conta 14 álbuns publicados entre 1973 e 2007, entre os quais Barre-toi de mon herbe, distinguido como melhor álbum do ano pelo Festival de BD de Angoulême, onde também receberia o troféu para melhor álbum de humor em 1991, por Le pauvre chevalier.
(versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 12 de Abril de 2018; clicar nas imagens para as apreciar em toda a sua expansão)
Sem comentários:
Enviar um comentário