Na BD, outra vez...
Há dias, a propósito de uma história de Dylan Dog, evoquei bandas desenhadas que decorrem e/ou se alimentam do meio em que são narradas e, por um daqueles acasos curiosos, uma outra, precisamente esta B.D. Meurtres, veio parar-me às mãos.
É mais uma das dezenas de investigações de Ric Hochet - uma das minhas fraquezas juvenis perenes… - que Tibet e Duchateau nos legaram, que começa pela explosão de uma galeria que expõe originais de BD e a que se segue o incêndio de uma mansão que era sede de uma editora. A morte de um autor que deixa uma prancha (que se revelará) incriminatória e um clube de colecionadores fanáticos são outros dos elementos de uma história bem-disposta em que o jornalista-detective. à sombra dos seus biógrafos oficiais - que o protagonista nomeia e até são vistos nestas páginas - vai investigar para tentar perceber quem está por detrás de todos aqueles acontecimentos que têm a banda desenhada como elemento agregador.
Inevitavelmente, depois de uma passagem pelo Centro Belga de Banda Desenhada, em Bruxelas, a narrativa vai ter o seu epílogo em Angoulême, durante o festival de banda desenhada local, claro está, com Ric Hochet a perder a cerimónia de entrega de prémios para fechar o caso.
Ric
Hochet #62
B.D. Meurtres
André-Paul Duchateau (argumento)
Tibet
(desenho)
Le
Lombard
Bélgica,
2000
220
x 295 mm, 48 p., cor, capa dura
(imagens disponibilizadas pela Le Lombard; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão; clicar no texto a cor diferente para saber mais sobre os temas destacados)
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