A 27 de Agosto de 1964, estreava nos Estados Unidos Mary Poppins, uma fantasia musical dos
Estúdios Disney que se distinguia pela combinação entre actores reais e
animação.
Leia mais já de seguida.
O filme, ambientado em Londres, no início do século XX,
conta a história do banqueiro George Banks, que trata com severidade os dois
filhos, Michael e Jane, que afugentam todas as amas que o pai contrata para
tomar conta deles.
Uma noite a menina descreve numa carta como seria a ama
perfeita e no dia seguinte, Mary Poppins desce do céu suspensa do seu
guarda-chuva, com a missiva na mão.
Com poderes fantásticos, a nova ama transforma a vida
daquela família, enchendo-a de alegria e diversão, com a ajuda do seu amigo
limpa-chaminés, Bert e das canções que adaptava a qualquer situação, entre as
quais se destaca “Supercalifragilisticexpialidocious”.
Esta não era a primeira experiência de Walt Disney com
actores reais e animação, pois já em 1923 Alice
utilizava essa técnica. No entanto, Mary
Poppins assume um lugar de destaque pela qualidade então alcançada. Só isso
permitiu, aliás, recriar cenas que ficaram célebres e encheram os sonhos de
muitas das crianças (e adultos) que o viram: é o caso da chegada da ama, o
passeio pelos telhados, o ‘mergulho’ numa pintura feita a giz no chão ou os
cavalos que se soltam do carrocel e levam quem os monta num passeio pelos
campos interrompendo uma caçada à raposa.
Dirigido por Robert Stevenson a partir de argumento de Bill
Walsh e Don DaGradi, que adaptaram os livros de P. L. Travers, Mary Poppins, que em 2006 foi
considerado um dos melhores filmes musicais de sempre pelo American Film
Institute, conta no elenco com Julie Andrews (como Mary), Dick Van Dyke (Bert),
David Tomlinson (Banks), Matthew Garber e Karen Dotrice (Michael e Jane).
Num ano repleto de musicais, valeu aos Estúdios Disney uma
bilheteira de 28,5 milhões de dólares, à frente de Música no Coração, Goldfinger
e My Fair Lady, tendo recebido em
1965 cinco dos 13 óscares para que foi nomeado: Melhor Actriz, Efeitos
Especiais Montagem, Banda Sonora e Canção (Chim-Chim Chree).
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de
27 de Agosto de 2014)
Um filme irresistível... Já perdi a conta de quantas foram as repetições na RTP (e outros) que na altura ( frequentemente, passa(va) nos dias natalícios) reclamava que era "o sempre do mesmo"... Mas, se passava pelo canal aonde era exibido, ficava logo "agarrado" à TV! 8-D
ResponderEliminarASantos
Caro ASantos,
EliminarNão revejo a Mary Poppins há alguns anos, mas a escrita deste texto e a sua evocação despertaram em mim a a vontade de o fazer...
Boas leituras... e bons filmes!