Se
começou por ser cómica, daí a sua designação americana, e se se
expandiu ao vestir traço realista para narrar todo o género de
aventuras, a banda desenhada, que aos poucos assumiu também o género
histórico e a adaptação de romances e filmes, em décadas recentes
tem demonstrado à exaustão a sua capacidade para servir todas as
temáticas. A autobiografia, por exemplo ou, mais além e
ousadamente, a reportagem ou reflexões sobre a sociedade, o nosso
mundo, a sua viabilidade e o seu futuro, têm comprovado a
pluralidade e todo o potencial de uma forma narrativa que durante
muitos anos foi considerada por muitos “para as crianças”.