Uma
das muitas 'pontas soltas' de 2022 - leia-se 'leituras por fazer' -
este Cosmic Detectiveatraiu-me pela junção de dois
nomes: Jeff Lemire, argumentista (ou mais) de muitas das boas
leituras que os comics americanos me proporcionaram em anos recentes,
e David Rubin, cuja carreira sigo há anos - embora não tão de
perto quanto devia, reconheço. O
resultado é um registo policial em tom de ficção-científica - que
tem aqui e ali restos (ou rastos?) do Incal - com tanto de
futurista quanto de anacrónico, num registo maioritariamente
sombrio, em cenários subterrâneos e labirínticos.