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31/10/2020
Lançamento: Mao Tsé-Tung
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15/11/2017
Star Wars e Tex
Sempre a(s) mesma(s)
história(s)
Alguém disse que só há três ou quatro histórias para contar.
Depois, o que muda é a forma como são narradas e os protagonistas escolhidos
para elas.
A afirmação - mesmo passando ao lado da quantificação numérica
- é questionável e discutível mas, paradoxalmente, aplicável ao cinema como à
literatura, à TV como à banda desenhada.
Deixo dois exemplos.
02/02/2017
O Ouro dos Confederados
O Tex ‘de’
Apesar de todas as iniciativas editoriais para homogeneizar
e unificar a saga texiana ao longo de quase sete décadas, a verdade é que há
casos em que se distingue o Tex deste(s) ou daquele(s) autor(es).
Um dos exemplos mais evidentes, é o Tex ‘de’ Antonio Segura
e José Ortiz.
31/01/2017
Hombre Integral
Futuro negro
“Los políticos
prometieron que la crisis seria superada en breve con el sacrifício comun.”
In Hombre
Se estas palavras soam incomodamente actuais - embora tenham
sido escritas há mais de 30 anos… - as suas consequências, superiormente
imaginadas e traçadas por Segura e Ortiz em Hombre, são ainda mais
assustadoras.
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17/05/2016
Tex Platinum #1
Pode a forma sobrepor-se ao conteúdo e a discussão em torno
dela fazer esquecer o que é – deve ser – mais importante?
Sim e sim.
17/09/2015
Juiz Dredd Megazine #14
Se há algumas semanas, destaquei aqui o díptico Limpeza
completa/Fuga desesperada, por ter sido a última banda desenhada (de
Tex) desenhada por José Ortiz (1932-2013), faz todo o sentido trazer a este
espaço a Juiz Dredd Megazine #14,
actualmente distribuída em Portugal, por incluir a única história do juiz com
arte do grande desenhador espanhol.
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05/01/2014
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Edição de BD em França em queda ao fim de 17 anos
In ToutenBD
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11/07/2012
Tex Anual #13
O Longo Braço da Lei
António Segura (argumento)
José Ortiz (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Dezembro de 2011)
135 x 175 mm, pb, 306 p., brochado
R$ 18,90 / 9,00 €
Resumo
À cabeça de um grupo de rangers, Tex escolta cinco presos
que estão a ser transferidos de Sierra Vista para Phoenix. No entanto, no
caminho, são atacados e os presos libertados.
Único sobrevivente do grupo, Tex parte no encalço dos
fugitivos, que entretanto se separaram, não só com o intuito de fazer justiça
mas também de descobrir qual deles motivou o ataque.
Desenvolvimento
Os fãs que me desculpem, pois eu sei que o Tex de António
Segura não é muito apreciado entre eles, mas acho que o argumentista espanhol,
como nenhum outro, conseguiu retratá-lo exemplarmente na sua faceta de
solitário, frio, duro e implacável – cínico até por vezes.
E é esse Tex impassível, de olhar gélido e dedo ligeiro no
gatilho que surge em “O Longo braço da lei”, um Tex que semeia de cadáveres as
bordas do seu caminho, que avança indiferente aos danos colaterais, como um
autêntico mastim que só parará quando tiver dilacerado a sua presa.
Por isso, esta é uma narrativa dura e violenta – à medida da
terra e do tempo em que Tex caminha - pejada de tiroteios, feridos e cadáveres.
E que, apesar do seu tom e da sua grande extensão – mais de três centenas de
pranchas – consegue ser também cativante e absorbente, pelo tom quase policial
com que Segura a dotou, com Tex a perseguir, à vez, cada um dos cinco
fugitivos, investigando os seus motivos, analisando as suas acções e ilibando-os
(ou não…) do crime – o ataque à escolta – porque os persegue.
Esse Tex duro e violento – e o clima tenso e pesado da
narrativa – são acentuados pelo soberbo traço de José Ortiz – cúmplice de longa
data de Segura – agreste mas pormenorizado, com personagens esguias e
atléticas, de rostos vincados e olhares penetrantes e um sublime trabalho de
preto e branco, assente em contrastes e num exemplar jogo de luz e sombras que –
lá volto eu ao mesmo… - merecia ser admirado numa edição de formato maior.
21/06/2010
Tex Anual #11 – Nas trilhas do Oeste
António Segura (argumento)
José Ortiz (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Dezembro de 2009)
135 x 176 mm, 324 p., pb, brochado
Resumo
Tex Willer e Kit Carson são enviados em perseguição de um bando de impiedosos assassinos que mancham de sangue e morte o sul do Arizona.
Na sequência de um confronto, Carson é ferido, obrigando Tex a encetar uma longa caçada a solo.
Desenvolvimento
Se o mais importante numa banda desenhada (num filme, num romance…) é a história, António Segura, um dos mais interessantes argumentistas espanhóis das últimas décadas, com provas dada no género aventura – como é o caso – falha nesta sua nova incursão em Tex – com quem já tinha sido bem mais feliz, por exemplo no Tex Anual #7 – O trem blindado - com uma história feita aos repelões, onde os diversos episódios parecem encaixados à pressão, dando por vezes a ideia que pelo meio foi esquecida a ideia-base que originou a trama. Dessa forma, os sucessivos encontros e desencontros com índios ou a caravana de pioneiros parecem apenas servir para adiar o confronto com os chefes dos assassinos, que acaba por surgir quase fortuitamente e por ser resolvido à pressa em poucas páginas, com um final surpreendente e inovador, que no entanto parece fisicamente impraticável. Não o vou desvendar, para não estragar a surpresa, mas deixo duas questões: Como se levanta Tex? Como é que as suas pistolas ainda disparam? Respostas (ou não) numa apreciação atenta da página 320…
A isto há que juntar a forma como soam pouco credíveis as questões temporais envolvidas no (longo) ramalhete de episódios, a forma como são praticamente ignoradas ou apenas abordadas pela rama temáticas que poderiam ser interessantes – como as relacionadas com a guerra civil – bem como personagens prometedoras, como os “loucos” de Gunnison, que mereciam ter sido mais e melhor explorados, em lugar de serem pouco mais do que meros figurantes.
Sobram, mesmo assim, razões para espreitar este Tex Anual, como é o caso, desde logo, do traço, de José Ortiz, seguro como sempre, duro e agreste, bem de acordo com a época violenta e à margem da lei retratada, e com um trabalho soberbo ao nível dos jogos de luz e sombras. E, para além dos ingredientes habituais do western, que satisfarão os apreciadores do género, há igualmente um Tex menos infalível do que é habitual e o retrato cruel mas lúcido de como a febre do ouro afectou (e enlouqueceu) até pessoas que pareciam dotadas do mais elementar bom senso…
(Texto publicado originalmente a 18 de Junho de 2010 no Tex Willer Blog)
José Ortiz (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Dezembro de 2009)
135 x 176 mm, 324 p., pb, brochado
Resumo
Tex Willer e Kit Carson são enviados em perseguição de um bando de impiedosos assassinos que mancham de sangue e morte o sul do Arizona.
Na sequência de um confronto, Carson é ferido, obrigando Tex a encetar uma longa caçada a solo.
Desenvolvimento
Se o mais importante numa banda desenhada (num filme, num romance…) é a história, António Segura, um dos mais interessantes argumentistas espanhóis das últimas décadas, com provas dada no género aventura – como é o caso – falha nesta sua nova incursão em Tex – com quem já tinha sido bem mais feliz, por exemplo no Tex Anual #7 – O trem blindado - com uma história feita aos repelões, onde os diversos episódios parecem encaixados à pressão, dando por vezes a ideia que pelo meio foi esquecida a ideia-base que originou a trama. Dessa forma, os sucessivos encontros e desencontros com índios ou a caravana de pioneiros parecem apenas servir para adiar o confronto com os chefes dos assassinos, que acaba por surgir quase fortuitamente e por ser resolvido à pressa em poucas páginas, com um final surpreendente e inovador, que no entanto parece fisicamente impraticável. Não o vou desvendar, para não estragar a surpresa, mas deixo duas questões: Como se levanta Tex? Como é que as suas pistolas ainda disparam? Respostas (ou não) numa apreciação atenta da página 320…
A isto há que juntar a forma como soam pouco credíveis as questões temporais envolvidas no (longo) ramalhete de episódios, a forma como são praticamente ignoradas ou apenas abordadas pela rama temáticas que poderiam ser interessantes – como as relacionadas com a guerra civil – bem como personagens prometedoras, como os “loucos” de Gunnison, que mereciam ter sido mais e melhor explorados, em lugar de serem pouco mais do que meros figurantes.
Sobram, mesmo assim, razões para espreitar este Tex Anual, como é o caso, desde logo, do traço, de José Ortiz, seguro como sempre, duro e agreste, bem de acordo com a época violenta e à margem da lei retratada, e com um trabalho soberbo ao nível dos jogos de luz e sombras. E, para além dos ingredientes habituais do western, que satisfarão os apreciadores do género, há igualmente um Tex menos infalível do que é habitual e o retrato cruel mas lúcido de como a febre do ouro afectou (e enlouqueceu) até pessoas que pareciam dotadas do mais elementar bom senso…
(Texto publicado originalmente a 18 de Junho de 2010 no Tex Willer Blog)
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