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13/12/2020
Selos & Quadradinhos: Superman
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06/07/2019
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20/04/2017
Super-Homem & Apocalipse: Caçador e Presa
Aversão
Nunca fui fã de histórias de super-heróis.
Continuo a não ser – embora os leia cada vez mais e muitas
vezes com prazer.
Histórias como esta estão na origem dessa aversão.
10/07/2016
13/06/2016
Superman vs. Muhammad Ali
Em 1978, depois de vários encontros do Super-Homem com
ícones reais norte-americanos como John Kennedy, Bob Hope ou Lerry Lewis, a DC
Comics imaginou um impossível combate entre o maior de todos os heróis dos
quadradinhos e Muhammad Ali, campeão mundial de pesos pesados.
O recente falecimento deste último, no passado dia 4, justificou uma releitura
deste ‘estranho’ clássico’.
05/05/2016
Par perfeito
Concretizar sonhos serve para nos tornar felizes ou, pelo
contrário, esvazia-nos pois é ‘o sonho que comanda a vida…’?
Ou, aplicando a ideia a Par
perfeito, unir o Super-Homem e a Mulher Maravilha finalmente como casal (perfeito?)
satisfaz os fãs que (pensavam que) o queriam - como bem explana Filipe Faria na
introdução – mas esvazia a narrativa do que a tornava tão forte - a tensão
sexual latente entre os dois - ou deixa-os a salivar pelo (super-)passo
seguinte, a concretização carnal da união - umas quantas vezes prometida nesta
centena e meia de pranchas…?
14/01/2014
Super-Heróis DC Comics – série II: Herança Vermelha
Por vezes, as ideias simples são as melhores.
Herança Vermelha,
sétimo tomo da colecção Super-Heróis DC Comics – Série II, que a Levoir está a
publicar em parceria com o semanário SOL, é um bom exemplo disso.
Para o desenvolver, Mark Millar partiu de um pressuposto
aliciante: o que teria mudado no Super-Homem, se a nave em que veio de Krypton
tivesse aterrado na União Soviética e não nos Estados Unidos?
Ou, de outra forma: já nascemos como vamos ser ou é o
ambiente em que crescemos que nos molda, limita e/ou nos estimula?
A resposta do argumentista escocês já a seguir.
05/01/2014
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06/10/2013
Selos & Quadradinhos (104)
Stamps
& Comics / Timbres & BD (104)
Tema/subject/sujet:
Superman : 75
anos /Superman : 75 years
País/country/pays:
Canadá
Data de Emissão/Date of issue/date
d'émission:
09/2013
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09/07/2013
Superman for all seasons #1 a #4
Jeph Loeb (argumento)
Tim Sale (desenho)
Bjarne Hansen (cor)
DC Comics
Estados Unidos, 1998
170 x 260 mm, 4x 48 p., cor, brochados
US$4,95
Melhor, esta é outra história da origem de Superman.
A história já conhecida de como um simples
habitante de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos se tornou o
maior (super-)herói do universo.
Uma história contada num tom calmo, com tons
diferentes – e que belos tons são estes! Os tons das estações do ano –
Primavera, Verão, Outono, Inverno – que se sucedem ciclicamente, mesmo quando
têm o privilégio de presenciar momentos únicos como são todas as intervenções
de Superman em benefício dos cidadãos comuns.
Apesar disso, “Superman for all seasons”, mais
do que a história do super-herói de azul e vermelho, é a história do homem –
Clark Kent - por detrás dele, a forma como procura o seu lugar num mundo – em
mundos: Smalville e Metropolis – e tenta perceber como usar os seus poderes –
responsavelmente… - em proveito dos outros, sem deixar de ser quem é, sem
deixar que eles o transformem noutra pessoa…
Esta é a história de um homem – e a dos vários homens
e mulheres com quem interage: Jonathan e Martha Kent, Lana Lang, os seus
conterrâneos, Lois Lane, Lex Luthor… - e de como a sua existência tão especial
os afecta.
Uma história narrada, sucessivamente, segundo os
pontos de vista – díspares, até opostos - de alguns deles – Jonathan Kent, Lois
Lane, Lex Luthor, Lana Lang – em função da forma como essa interacção, esse
convívio os afectou, cada um mostrando e destacando qualidades e defeitos de
uma mesma personagem que os diferentes olhares tornam diferente.
Uma história terna, humana, sensível com o final
grandioso esperado: a afirmação do super-herói.
Uma história mostrada com o traço fino,
personalizado e muito expressivo de Sale, combinado com uma planificação
tradicional, ao serviço da narrativas mas repleta de magníficas vinhetas que
ocupam uma ou mesmo duas páginas, e com os belíssimos tons e cores de Hansen,
condizentes com as estações do ano e com os estados de espírito que elas e os
momentos da história propiciam.
Uma história que, finalmente, com estas
roupagens, justifica – impõe - a sua leitura, quer por todos os que são capazes
de apreciar um bom relato, quer – principalmente? - por aqueles que já conhecem
a origem de Superman…
02/07/2013
75 anos de Super-Homem na FNAC
Dia 6 de
Julho, às 18h30, vou estar na FNAC de Santa Catarina, no Porto, para evocar os
75 anos do Super-Homem.
Voltarei ao
tema, no dia 14 de Julho, às 17h30, dessa vez na FNAC do Gaia Shopping.
27/06/2013
Superman: Crónicas – volume 1
Jerry
Siegel (argumento)
Joe
Shuster (desenho)
Panini
Brasil,
2007
175
x 265 mm, 212 p., cor, cartonado
$R
56,00
Resumo
Compilação das primeiras aventuras de Superman,
publicadas originalmente nas revistas Action Comics #1 a #13 e New York World’s
Fair Comics #1.
Desenvolvimento
Embora seja um pretexto desnecessário, a
mediatização actual em torno do Superman, não só devido às comemorações dos 75 anos mas
também devido à próxima estreia do filme “O Homem de Aço”, justifica o regresso
às origens daquele que, nascido como simples herói de papel, se viria a tornar
um símbolo e um mito como a BD gerou poucos.
Apesar disso, são um documento fundamental para
entender a história dos comics de super-heróis que tiveram aqui a sua origem e
mantêm uma legibilidade assinalável, em especial em termos narrativos, sendo de
destacar o ritmo acelerado de cada relato que tinha de ser resolvido em apenas 100
vinhetas (!) distribuídas por 13 páginas. Estas inicialmente tinham três tiras
de duas ou três vinhetas cada uma mas, a partir da Action Comics #7, Shuster
(?) opta por páginas com quatro tiras, de duas vinhetas cada, o que torna menos
atraente a composição das pranchas.
É evidente que as diferenças entre o Superman
actual dos Novos 52 e o de então são quase todas – sendo a designação e a
identidade secreta talvez as únicas excepções.
Com a origem extraterrestre “despachada” nas
duas primeiras vinhetas (!) da (futura) série (e só aprofundada – não muito! –
um ano depois), os poderes iniciais - força sobre-humana, capacidade de saltar
sobre prédios, enorme velocidade e pele invulnerável – irão sendo aumentados à
medida das necessidades narrativas, recebendo rapidamente visão de raio X e a
capacidade de ouvir a grandes distâncias. Curiosos são alguns efeitos
“colaterais”, como a quebra dos passeios em que aterra após os saltos ou a
facilidade com que fura paredes para sair ou entrar, mesmo não se tratando de
emergências…
A identidade secreta de Clark Kent, obtida
vestindo um fato sobre o uniforme azul e pondo uns óculos e um chapéu, fazia já
tão pouco sentido na época como hoje. Mas, em acréscimo, o retirar dos óculos
já era suficiente para viver nova personagem!
Embora decidisse, logo na primeira prancha,
“direcionar a sua força titânica de forma a beneficiar a Humaidade” e “dedicar
a sua existência a ajudar os necessitados”, os meios que emprega estão bem
distantes dos que caracterizam o campeão do bem que se viria a tornar.
Nestas primeiras histórias, não se coíbe de
coagir fisicamente aqueles que tem de enfrentar – meros seres humanos e não
supervilões… - podendo mesmo atirá-los pelo ar a dezenas de metros de
distância, arrasar um bairro de lata para obrigar as autoridade a construir
habitações decentes para os seus moradores, destruir e incendiar uma empresa de
extracção de petróleo para dar uma lição a negociantes fraudulentos (depois de
lhes extorquir um milhão de dólares…), declarar guerra aos motoristas
imprudentes, destruindo os seus automóveis bem como a fábrica que os fabrica ou
afrontar por diversas vezes as autoridades policiais! Chega mesmo a provocar a
morte de alguns dos seus adversários, de forma mais ou menos involuntária, é
verdade, mas sem quaisquer remorsos.
Razões mais do que suficientes para (re)descobrir
as premissas de que Superman partiu, num tempo em que, ainda longe dos
confrontos com supervilões, génios loucos ou invasores de outros mundos, se
preocupava mais com questões sociais, possivelmente como reflexo da América que
o viu nascer.
A reter
- As enormes diferenças entre esta origem do
herói e a sua imagem de marca.
- A possibilidade de reler uma obra que é um
marco na história dos quadradinhos…
- … mais a mais numa boa edição, bem impressa e
cuidada…
Menos
conseguido
- … a que falta, no entanto, uma introdução que a
situe na época em que foi criada e, de alguma forma, a explique a leitores
menos avisados.
23/06/2013
Selos & Quadradinhos (100)
Stamps & Comics /
Timbres & BD (100)
Tema/subject/sujet
Superman
País/country/pays
Quirguistão / Kyrgyzstan / Kirghizistan
Data de Emissão/Date of issue/date
d'émission
2010
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Selos e Quadradinhos,
Superman
17/06/2013
“Action Comics” #1 por 130.000 €
Um exemplar da revista Action Comics, com a estreia do
Super-Homem, foi leiloada através do site ComicConnect, tendo sido vendida por
175.000 dólares (cerca de 130 mil euros).
Este valor, apesar de bastante
interessante, fica longe do recorde obtido por um outro exemplar desta
publicação, em perfeito estado de conservação, que rendeu ao seu possuidor 1,6
milhões de euros há cerca de dois anos, tornando-a na mais cara revista de
histórias aos quadradinhos de sempre.
O que torna mais significativa esta venda, é a rocambolesca
história que está por detrás dela.
Tudo começou quando David Gonzalez, um empreiteiro norte-americano
comprou por 7600 € um terreno com uma pequena casa com o intuito de a
restaurar. Quando começou a deitar abaixo as paredes interiores, descobriu que como
isolamento tinha sido utilizado papel, encontrando no seu interior o tal
exemplar da Action Comics #1, publicado há exactamente 75 anos, de que se supõe
só existirem actualmente cerca de 100 dos 250 mil exemplares originais.
Uma breve pesquisa levou-o a pensar que poderia estar
milionário, tendo entregue a publicação com a primeira história do Super-Homem,
criado por Jerry Siegel e Joe Shuster, para o leilão que terminou esta semana.
A revista, considerada por muitos a mais importante da
história dos comics norte-americanos, poderia mesmo ter atingido um valor
próximo dos 190 mil euros, se um parente de Gonzalez não lhe tivesse feito um
rasgão na contracapa, acidentalmente. Isso levou a que tivesse uma
classificação de apenas 1,5 segundo o Certified Guaranty Company (CGC), uma
tabela que varia de 1 a 10, utilizada para avaliar o estado de conservação e a
raridade de publicações e também de moedas e notas. O exemplar vendido em 2011
teve uma classificação de 9,0.
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 16 de Junho de 2013)
Leituras relacionadas
Action Comics,
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16/06/2013
Selos & Quadradinhos (99)
Stamps & Comics /
Timbres & BD (99)
Tema/subject/sujet
Superman
País/country/pays
Tajiquistão /Tajikistan / Tadjikistan
Data de Emissão/Date of issue/date d'émission
2010
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Selos e Quadradinhos,
Superman
12/06/2013
A arte de... Ivan Reis
Trinity War
Geoff Johns e Jeff Lemire (argumento)
Ivan Reis, Doug Mahnke e Mikel Janin (desenho)
DC Comics
Fonte: Omelete
09/06/2013
Selos & Quadradinhos (98)
Stamps & Comics / Timbres & BD (98)
Tema/subject/sujet
Superman movie
País/country/pays
Jersey
Data de Emissão/Date of issue/date d'émission
2013
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Selos e Quadradinhos,
Superman
07/06/2013
Superman: 75 anos
Há 75 anos, o número inaugural da revista Action Comics, com
data de Junho de 1938, ficava marcado pela estreia de um dos mais icónicos
heróis dos quadradinhos: o Super-Homem.
Criação de Jerry Siegel (1914-1996) e Joe Shuster
(1914-1992), era apresentado como único sobrevivente de um planeta distante,
enviado num foguetão pelos seus pais quando o planeta explodiu. Ao atingir a
idade adulta descobriu que podia saltar sobre prédios de 20 andares, erguer
enormes pesos, correr mais depressa do que um comboio expresso e que nada
conseguia perfurar a sua pele. Tomando a decisão de usar os seus poderes para
“beneficiar a humanidade”, tornou-se “o campeão dos oprimidos” e “jurou dedicar
a sua existência a ajudar os necessitados”, utilizando um uniforme
caracterizado pela cor azul, com as “cuecas” vermelhas – como a capa – por
fora!
Nas treze curtas páginas da primeira aventura libertava uma
inocente condenada à cadeira eléctrica, salvava uma mulher vítima de violência
doméstica, enfrentava um bando de facínoras e ameaçava um senador corrupto, não
hesitando em ameáça-los ou passar mesmo a vias de facto.
A sua identidade de super-herói era oculta sob a pele de
Clark Kent, um jornalista do “Daily Star” (mais tarde transformado em “Daily
Planet”) que representava o papel de fraco e cobarde perante a sua colega Lois
Lane. Na sua dupla identidade de Clark e de Super-Homem, formaria com Lois um
original triângulo amoroso, que só viria a (de)compor-se em 1996, quando os
dois repórteres finalmente casaram.
Se este arranque trouxe sucesso imediato, esteve longe de
obedecer a uma inspiração do momento. Na verdade, Siegel escrevera um conto
similar, já ilustrada por Shuster, em 1931, mas protagonizado por um vilão
vítima de experiências científicas. Três anos depois, os dois amigos ofereciam,
sem sucesso, a sua criação, sob a forma de tiras diárias, aos diários
norte-americanos. Finalmente, em 1938, com o advento dos comic-books (revistas
de BD) a proposta era finalmente aceite pela National Comics (mais tarde DC
Comics) e as tiras originais eram remontadas para o novo formato.
Despedidos pela editora em 1940, na sequência de um processo
em que tentaram, infrutiferamente, obter a posse da sua criação, Siegel e
Shuster viram o herói ser assinado por diversos autores que contribuíram para
estabelecer a sua mitologia e, apesar de ser um extraterrestre, transformá-lo
na personificação dos valores do ideal norte-americano.
Passou a ter pais adoptivos – Jonathan e Martha Kent -, os
seus poderes – que passaram a incluir capacidade de voo, visão raio-X e de
calor e super-audição - ficaram a dever-se à exposição à luz amarela do nosso
Sol, cresceu em Smalville, no Kansas, onde viveu aventuras como o adolescente
Superboy, mudou-se na idade adulta para Metrópolis, a cidade que o elegerá como
seu defensor, viu o círculo jornalístico alargado com o aparecimento do editor
Perry White e do repórter fotográfico Jimmy Olsen, protagonizou relatos a meias
com Batman (nascido um ano mais tarde), encontrou a prima Supergirl e o cão Krypto
(ambos sobreviventes de Krypton) e conquistou também inimigos à sua altura,
destacando-se entre todos Lex Luthor, um génio do mal, que muitas vezes o
tentou vencer expondo-o à kriptonite, o metal oriundo do seu planeta natal que
o torna vulnerável.
A par da “Action Comics”, estrearia um título próprio e tiras
diárias de jornal logo em 1939, chegaria aos desenhos animados dois anos depois
e ao cinema em 1948. A participação no esforço de guerra americano enfrentando
os nazis ajudou a cimentá-lo como o herói americano por excelência.
Atravessando as décadas, ao sabor da inspiração dos seus
autores, a sua popularidade foi decaindo e, apesar do sucesso da interpretação
no cinema de Christopher Reeves, em 1978, a sua aura foi-se apagando, decidindo
a editora consumar a sua morte em 1992. A história, escrita por Dan Jurgens,
arrastou-se ao longo de meses num pouco credível combate pugilístico com o vilão
Apocalipse, que culminaria com a morte de ambos na revista “Superman” #75, que
vendeu mais de quatro milhões de exemplares e foi alvo de uma atenção mediática
sem paralelo até à data. Seguiu-se o funeral, a que assistiram amigos e
inimigos, e surgiram quatro seres que se reclamavam herdeiros do Super-Homem.
Este acabaria por ressuscitar após um período conturbado, que rendeu milhões à editora
e repôs a sua fama e popularidade.
Depois, sucederam-se as actualizações, mudanças de origem e
de uniforme - actualmente usa calças de ganga e tem uma relação quente com a
Mulher Maravilha - vivências díspares em universos paralelos, o planeta Kripton
ressurgiu e instalou-se nas proximidades da Terra, Lex Luthor chegou a
presidente dos EUA, em sucessivas reconversões do universo da DC Comics que
tornam difícil estabelecer uma cronologia sustentável do percurso daquele que
continua a ser o maior super-herói de todos os tempos.
Action Comics #1
Um exemplar em óptimo estado de conservação, da revista em
que o Super-Homem estreou, foi vendido por 2,1 milhões de dólares em 2011,
tornando-se a mais cara revista de BD de sempre.
Siegel e Shuster
A perda dos direitos de Superman durante um processo na
década de 1940 levou ao seu despedimento pela DC Comics que só nos anos 80,
pressionada por um movimento encabeçado por Neal Adams e outros autores,
decidiu atribuir-lhe uma pensão vitalícia. Os seus herdeiros continuam a
defrontar a editora nos tribunais.
Mundo de Aventuras
O Super-Homem, divulgado entre nós em edições brasileiras,
surgiu pela primeira vez em português no “Mundo de Aventuras #125”, em Janeiro
de 1952, que publicou tiras diárias desenhadas por Wayne Boring. Na mesma
época, o “Condor”, o “Condor Popular” e o “Ciclone” também publicaram bandas
desenhadas com a mesma origem.
Só 30 anos depois seriam publicadas pela primeira vez no
nosso país histórias oriundas dos comic-book, em “A Revista dos Super-Heróis”,
da Agência Portuguesa de Revistas, e foi preciso esperar até 1995 para a Abril
Morumbi editar uma revista com o seu nome. Esta editora lançou igualmente
algumas edições especiais, incluindo aquela que narra a sua morte.
Em tempos mais recentes, as colecções “Clássicos da BD” e “Série
Ouro”, editadas pela Devir com o jornal “Correio da Manhã”, dedicaram um tomo
ao Super-Homem, que surgiu também em diversas edições da Devir, tendo a
Vitamina BD editado os quatro tomos de “Kingdom Come”, de Alex Ross.
Novo filme
“O Homem de Aço” estreia em Portugal a 27 de Junho, duas
semanas após a estreia mundial. Protagonizado por Henry Cavill, é dirigido por
Zach Snyder que prepara também uma curta-metragem de animação com Bruce Timm,
que homenageará os momentos mais marcantes dos 75 anos de vida do Super-Homem.
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