No
atual panorama editorial de banda desenhada europeia, com algumas
ramificações noutras latitudes, há duas constatações
inevitáveis. A primeira, o crescimento exponencial da adaptação de
romances da literatura, de certa forma num regresso a uma prática
que algumas décadas atrás tinha outras justificações. A segunda,
umbilicalmente ligada à primeira, é a qualidade de muitas dessas
versões que recriam de forma completa e memorável, numa nova
linguagem, as histórias dos romances originais. O
Deus das Moscas,
assinado por Aimée de Jongh, que a ASA acaba de editar em simultâneo
com a edição original, é um dos exemplos possíveis.