Começa no próximo sábado, 22 de Agosto, a sexta colecção Novelas Gráficas, lançamento da Levoir com o jornal Público.
Ao
longo de 14 semanas,
até 21 de Novembro, será
mais uma oportunidade de descoberta ou de confirmação
e
de
ler finalmente em português obras de referência, entre
clássicos da BD, surpresas mais recentes ou nova visita a
séries/temáticas já abordadas,
sendo de relevar o facto de apenas um dos títulos não ser inédito
em português, As
Paredes têm ouvidos
(por
coincidência evocado há pouco tempo em As
Leituras do Pedro),
que encabeça uma sub-divisão desta colecção com obras centradas
na realidade nacional ou com ela relacionada.
Como
habitualmente, os livros são em capa dura, a preto e branco ou a
cores e em diversos formatos, de acordo com a obra original e custam
10,90 €, durante a publicação com o jornal.
Mais
uma vez maioritariamente sob o signo dos autores espanhóis - o que
em si não é bom nem mau; o importante é a qualidade - ou falta
dela - das obras.
Nas
próximas semanas conto ter oportunidade de ir abordando por aqui
alguns dos títulos a lançar, cuja
relação completa é a seguinte:
A
colecção
1. O Expresso do Amanhã vol. 1
Jean-Marc Rochette, Jacques Lob
Data de publicação: 22 de Agosto
2. O Expresso do Amanhã vol. 2
Jean-Marc Rochette, Jacques Lob, Benjamin
Legrand
Data de publicação: 29 de Agosto
3. O Neto do Homem mais Sábio
Tomás Guerrero
Data de publicação: 5 de Setembro
4. Rever Paris
François Schuiten e Benoît Peeters
Data de publicação: 12 de Setembro
Data de publicação: 19 de Setembro
6. The New Deal
Jonathan Case
Data de publicação: 26 de Setembro
7. Andanças e Confissões de um Homem em
Pijama
Paco Roca
Data de publicação: 3 de Outubro
8. Bordados
Marjane Satrapi
Data de publicação: 10 de Outubro
9. Arde Cuba
Agustín Ferrer Casas
Data de publicação: 17 de Outubro
10. Karmen
Guillem March
Data de publicação: 24 de Outubro
11. A Solidão do Executivo
Hernán Migoya e Bartolomé Seguí
Data de publicação: 31 de Outubro
12. A vida é bela, se não desistires
Seth
Data de publicação: 7 de Novembro
13. Acender uma Fogueira
Christophe Chabouté
Data de publicação: 14 de Novembro
14. Ao som do Fado
Nicolas Barral
Data de publicação: 21 de Novembro
(imagens
disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as aproveitar em
toda a sua extensão)
Espero que o 1. O Expresso do Amanhã vol. 1 nao seja a nova Harllen!!
ResponderEliminarUma colecção com excelentes títulos, já ouvi maravilhas de alguns, e com uma perspectiva centrada na história contemporânea Portuguesa da Ditadura e Fascismo (Quão importante é relembrar nos dias de hoje...), que com alguma pena minha não seja retratada por autores Portugueses. Nunca mais vi também autores Brasileiros...Mas como transcrito do post, sem qualquer desprimor para autores de outras nacionalidades, que o importante seja a qualidade. Parabéns à Levoir
ResponderEliminar0 Comics e mais uma carrada de bds espanholas... :(
ResponderEliminarPessoalmente apenas me interessa o Expresso do Amanhã, porque vi o filme e acompanhei a série e me parece interessante, muito dificilmente conseguiam editar em apenas um volume, conheci a edição francesa mas não estava completa, são 4 volumes até agora se não estou em erro.
ResponderEliminarPodem meter as BDs espanholas num sítio que eu cá sei, a grossa maioria é apenas artística e sem conteúdo, são tão profundos, fazem-me lembrar a Nouvelle Vague nos anos 70, cheios de ar e preciosistas, tão anti-establishment... peneiras.
ResponderEliminarVou comprar o(s) Expresso do Amanhã, Rever Paris e Acender uma Fogueira. E sim, concordo que o facto de esta iniciativa estar a ser tomada de assalto por Espanha já começa a enjoar.
ResponderEliminarBom comprei o primeiro Transperceneige.
ResponderEliminarEsperava mais páginas, são 120, penso que podiam ter colocado 240 páginas em apenas um volume, o Optimal tinha razão, fizeram o mesmo que à Harleen.
Também esperava que o volume fosse maior mas não é, isto não é formato album.
São cerca de menos 3 cms de altura e de largura do que o original francês.
ResponderEliminarPodem ver as dimensões do integrale de 256 páginas.
Isto é mau.
Detesto vinhetas encolhidas.
Ainda vou comprar o volume que falta mas depois acabou-se.
Eu também detesto vinhetas encolidas. Ainda bem que comprei a edição brasileira em 2015, integral dos dois volumes, de 292x216 (vinhetas 260x192) com papel couché 170g/m2 e capa mole 300g/m2. As vinhetas da edição brasileira são maiores que a capa da Levoir.
ResponderEliminarAliás eu detestava vinhetas encolhidas há uns anos. Agora que com a idade a visão está pior, posso dizer que odeio profundamente vinhetas encolhidas. E ainda mais quando deixam grandes margens em branco, tradição cá do burgo. A edição brasileira tem margens pequenas.
E por falar em vinhetas encolhidas esta conversa já me fez lembrar a colecção Torpedo 1936.
ResponderEliminarA arte de Bernet miniaturizada.
Uma tristeza.
Pois o Torpedo foi mais um assasinato.
ResponderEliminarMas para ser justo com a Levoir isto do encolhimento é uma praga generalizada, mesmo a nível internacional que muitas vezes resvala para cá.
Aliás das várias justificações para edições encolhidas, a única aceitável é que apenas seguem as reedições internacionais (ex. França).
E são várias as provas que o custo não é a razão do encolhimento, nomeadamente:
1. Margens em branco desaproveitadas
2. Mesmo as reediçõe de luxo vêm encolhidas.
Por exemplo, Corto Maltese de luxo da Asa com 252x190 comparado com as edições Merberica com 270x203
Até as edições de luxo da Druuna da Arte de Autor encolheram 5mm em cada dimensão, tb seguindo a reedição em frança.
Isto dimensóes das vinhetas, que é o que interessa.
Mais um exemplo de como este virus imundo se espalhou em todo o lado: no Brasil, a nova editora Comix Zone que tem lançado várias edições de luxo, reeditou os 4 primeitro livros do Mutarelli, e claro mesmo sendo edição de luxo a um preço muito acima do normal, veio encolhido.
No entanto claro que o Tuga também quer provar que também consegue contribuir para a casusa, e temos encolhmento de cunho nacional por exemplo em alguns livros brasileiros da Polvo e algumas GN da Levoir.
Para quem não se importa de ler em espanhol, francês, etc, ler BD num ecrã grande (ex. 43") é uma maravilha. Claro que provavelmente nesse caso, os encolhidores profissionais afastavam-se uns metros do ecrã para usufruir do seu adorado encolhimento...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNão é assim que vão evitar que o pessoal adira ao digital, fica resolvido.
ResponderEliminarMutarelli? Ando há um tempão para comprar o Dobro de cinco, o Rei do Ponto e a Soma de Tudo, partes 1 e 2. Existiam edições da Devir mas estão esgotadas há muitos anos, agora para comprar encolhidas...
O Corto Maltese de luxo (pode-se dizer que edições brochadas são de luxo?) da Asa a preço proibitivo passou-me ao lado, vinhetas encolhidas e colorizadas, mantive as minhas antigas da Meribérica/Edições 70 e agora invisto nas edições da Arte de Autor.
Um pedido POR FAVOR
ResponderEliminarDiz lá à malta da Levoir para que nas Fichas técnicas coloquem SEMPRE o título original e o ano de lançamento.