A editora francófona Delcourt completa 25 anos em Maio próximo. Algo difícil de imaginar para quem olha para o mercado nacional (de BD).
25 anos de um trajecto de sucesso, se não ímpar, pelo menos raro. Possivelmente porque, à sua frente, está Guy Delcourt, desde a infância apaixonado por quadradinhos, fantástico, aventura e cultura contra-corrente.
Jornalista de profissão, em 1986, quando a BD enfrentava uma violenta crise económica, decidiu fundar a sua própria editora, para explorar novas ideias - criação de pontes com a música, o cinema, a pintura, a literatura, novos conceitos de BD infantil - a par da aposta no manga e nos comics de autor.
25 anos de um trajecto de sucesso, se não ímpar, pelo menos raro. Possivelmente porque, à sua frente, está Guy Delcourt, desde a infância apaixonado por quadradinhos, fantástico, aventura e cultura contra-corrente.
Jornalista de profissão, em 1986, quando a BD enfrentava uma violenta crise económica, decidiu fundar a sua própria editora, para explorar novas ideias - criação de pontes com a música, o cinema, a pintura, a literatura, novos conceitos de BD infantil - a par da aposta no manga e nos comics de autor.
Deste percurso, longo e apaixonante, ressaltam alguns números:
- 25 anos de vida
- 2004, ano em que foi editado o 1000º álbum com o selo Delcourt
- 3ª maior editora francófona de BD
- 118 %, o crescimento do valor de vendas entre 2003 e 2010
- 42 000 K€, o seu volume de negócios
- 44 nomeações para os prémios de Angoulême
- 400 000 exemplares vendidos de Happy Sex, o seu best-seller
- 2 000 000 exemplares vendidos da série Les Blagues de Toto
- 33 álbuns recenseados em As Leituras do Pedro (!)
Para assinalar a efeméride, a par da manutenção da actividade editorial regular (o mais importante), eis algumas das iniciativas mais mediáticas: um concerto de desenhos em Angoulême, uma exposição no Centre Belge de BD (até 29 de Maio), tiragens de luxo de alguns álbuns ao longo do ano - Jour j7, Sillage #14, De Cape et de Crocs #10, Golden City #9 e Le Chant des Stryges #14 - e edições especiais de 12 obras (algumas das quais hei-de trazer aqui) que, “pela sua qualidade e pela sua audácia” marcaram o percurso da editora – L’Origine, Happy Sex, Donjon Monsters #10, Pourquoi j’ai tué Pierre, New York Trilogie, From Hell, Les Mauvaises Gens, Trois Ombres, Chroniques Birmanes, Île Bourbon 1730 et Ayako.
Agora 25 anos depois, como leitor regular dos seus títulos, mais do que muita verborreia – que acho mais útil substituir para um convite para visitar o seu site – ocorrem-me três palavras: Parabéns, obrigado, continuem!
Agora 25 anos depois, como leitor regular dos seus títulos, mais do que muita verborreia – que acho mais útil substituir para um convite para visitar o seu site – ocorrem-me três palavras: Parabéns, obrigado, continuem!
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