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03/10/2022

Bruno Brazil: Terror boreal em Eskimo Point

O peso do passado


Bruno Brazil continua a viver as suas ‘novas aventuras’ e a Gradiva continua a acompanhar a edição original francófona. Num tempo em que o acesso às edições em francês - no caso - é tão fácil, isto é fundamental para que os leitores portugueses as descubram na sua língua.
Bollée e Aymond estabeleceram os parâmetros desta ‘ressurreição’ nos primeiros volumes e mantêm-se fiéis a eles, pese embora o facto de entretanto terem passado mais de quatro décadas sobre a data das primeiras aventuras de Brazil.

24/11/2020

Bruno Brazil: Black Program 2

A caminho da grande aventura


Aquilo que poderemos chamar 'grande aventura' - muita acção, adrenalina, situações impossíveis, volte-faces inesperados... - era, sem dúvida uma das imagens de marca de Greg e o melhor elogio que se pode fazer a este regresso (também mediático) de Bruno Brazil é que o grande argumentista belga certamente não se importaria de assinar este díptico.

O que não significa que o trabalho de Bollée (mais) e Aymond (menos) seja perfeito, mas tudo parece indicar que está no bom caminho. Tal como o trabalho editorial da Gradiva.

07/02/2020

Bruno Brazil: Black Program

Regresso nostálgico


Resumo
Primeiro volume de As Novas Aventuras de Bruno Brazil, Black Program leva-nos a reencontrar os membros (sobreviventes) da Brigada Caimão, poucos meses após o desastre de Quite ou double pour Alak 6, empenhados em ultrapassar os acontecimentos traumáticos e com uma tripla missão em mãos: capturar o assassino do ex-inimigo público n.º 1, descobrir os responsáveis pela fuga de uma prisão de alta segurança de Rebelle, a sua inimiga de sempre, e encontrar um génio desaparecido misteriosamente.

23/06/2019

Bruno Brazil em… XIII!


Em Regresso a Greenfalls, Yves Sent, que retomou com Iouri Jigounov a série do amnésico XIII, após o abandono de Van Hamme e William Vance, decidiu homenagear este último, evocando a certa altura a cena de abertura de A Noite dos Chacais”, uma das mais marcantes aventuras de Bruno Brazil, do mesmo Vance a partir de argumento de Greg.
O resultado, está já a seguir, para apreciarem semelhanças e diferenças...

05/03/2019

Bruno Brazil: L'Intégrale #2

Da emoção à razão

Nunca coleccionei a revista Tintin nem fui seu leitor regular, mas li, por atacado ou já em álbum, muitas das histórias nela publicadas. No que à aventura diz respeito, houve um díptico que, no momento da sua leitura, ainda adolescente, me marcou bastante: era constituído pelos episódios A noite dos chacais e Sarabanda em Sacramento, que tinham por protagonistas a Brigada Caimão dirigida por Bruno Brazil.
A sua releitura, há dias, provocou-me, num primeiro momento, uma reacção de desilusão.

16/10/2015

Bruno Brazil: Intégrale 1












Bruno Brazil é mais um dos (grandes) heróis da revista Tintin a merecer a reedição – melhorada e comentada – sob a forma de integral, em mais um passo da editora na direcção dos adultos que em tempos leram a revista e a quem a nostalgia agora bate à porta, tivessem na altura 7 (ou mais) anos e hoje 77 (ou menos) anos.

17/01/2012

Bruno Brazil e Luc Orient surgiram há 45 anos


Há 45 anos, a revista Tintin belga estreava dois heróis de banda desenhada que os leitores portugueses viriam a conhecer bem: Luc Orient e Bruno Brazil.
Em comum, para além da data e local de estreia, tinham o mesmo argumentista, Greg, um dos mais prolíferos escritores da BD franco-belga, que ao longo da sua carreira assinou mais de 350 álbuns, que no caso de Bruno Brazil utilizava o pseudónimo de Louis Albert. 

Luc Orient

Nas primeiras aventuras, o sábio e atlético Luc Orient – cuja trama base evocava o clássico Flash Gordon – em conjunto com o professor Kala e a bela Lora, enfrentava a ameaça dos naturais do planeta Terango. Depois, o trio deparou-se com diversos fenómenos paranormais que foi resolvendo ao longo de 18 álbuns, publicados até 1994.
Para o desenvolvimento desta série de ficção-científica, algo raro na revista Tintin, Greg trabalhou com Eddy Paape, que adoptou um desenho realista, progressivamente servido por cores contrastantes e enquadramentos mais dinâmicos, com o qual retratou os mundos exóticos que Luc Orient visitou.



Bruno Brazil

Quanto a Bruno Brazil, de cabelo prematuramente branco e sempre elegante, era o responsável pela inusitada Brigada Caimão, composta por Whip Rafale, Big Boy Lafayette, Texas Bronco, Gaúcho Morales e Billy Brazil, uma unidade especial norte-americana encarregada de casos complexos, quer se tratasse da máfia, traficantes ou terroristas.
O desenho estava entregue a William Vance, que soube equilibrar um traço realista algo rígido, com alguns enquadramentos mais espectaculares que realçavam as muitas cenas de acção. Desenvolvida ao longo de 11 álbuns, esta foi uma série que marcou gerações de leitores, pela morte de alguns dos seus protagonistas, algo nada habitual na banda desenhada franco-belga de aventuras.


Luc Orient e Bruno Brazil partilham pelo menos mais dois aspectos em comum: o facto de a morte de Greg, em 1999, ter deixado incompletos novos episódios dos dois heróis, e a divulgação das aventuras de ambos em Portugal ter sido feita no Tintin português – Bruno Brazil estreou-se em 1968 e Luc Orient em 1969 - e, parcialmente, em álbum, pela Bertrand.
No ano passado, a colecção Clássicos da Revista Tintin (e Público/ASA), dedicou um dos seus volumes a Luc Orient.


07/01/2011

Bruno Brazil #9

Quitte ou Double pour Alak 6 Greg (argumento) Vance (desenho) Petra (cor) Le Lombard (França, Junho de 2001) 224 x 297 mm, 48 p., cor, cartonado 1. Iniciadas com este álbum, as minhas leituras do corrente ano tiveram, por isso, um pendor fortemente nostálgico. 2. Lido originalmente (no final da década de 70…?) na revista Tintin portuguesa, emprestada por algum amigo – é verdade, eu não coleccionei aquela revista – esta foi uma das histórias que mais marcaram o meu percurso de leitor de BD. 3. Uma história que pertence a uma lista curta, da qual fazem parte também Rip Kirby – O envelope trocado, Simon du Fleuve – Maílis, Lanterna Verde & Arqueiro Verde – Os “Pássaros da Neve” não voam ou Silêncio. 4. Histórias às quais devo o facto de ainda hoje ter os quadradinhos como minha leitura de eleição. 5. Porque, lidas na altura certa, permitiram-me descobrir em banda desenhada temáticas e abordagens diferentes e mais adultas, que correspondiam às minhas exigências crescentes do momento. 6. Há muitos anos na minha lista de “álbuns a comprar”, este relato segue – de forma não especialmente brilhante, confesso – o modelo tradicional dentro da banda desenhada de aventuras franco-belga. 7. Os seus protagonistas são a Brigada Caimão, um grupo de operações especiais de elite, comandado por Bruno Brazil que, na sequência de alguns atentados, recebe a missão de resgatar em Madagáscar o último possuidor do segredo de um novo míssil estratégico experimental (implantado cirurgicamente no cérebro do homem em questão…). 8. Graficamente, é um trabalho pouco inspirado de Vance, com um traço demasiado estático, uma planificação mais rígida do que era habitual e a utilização de legendagem mecânica nos tamanhos maiores o que não torna o conjunto especialmente atraente. 9. Datado de 1975, inspirado no clima de guerra fria que então se vivia, o argumento é uma história de espionagem e acção, com debilidades, narrativas e temporais, e que se destaca – quase só - pelo falhanço quase total do comando de Brazil… 10. A diferença, que me marcou então sobremaneira, surge nas páginas finais, mais exactamente nas pranchas 40 a 44, onde um então adolescente descobriu, com surpresa e choque, que os heróis de papel, geralmente perfeitos e invencíveis, também podiam ficar estropiados ou até morrer… 11. E nas quais (re)lembrei uma frase que, tantos anos depois, ainda estava gravada na minha memória: “Gaucho Morales, que a morte não quisera, chorava convulsivamente…”
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