‘Surpresa’ não tem sido, de forma alguma, o adjectivo que eu
escolheria para definir o trajecto editorial da Café Espacial – embora ele
venha a ser tudo menos monótono - mas, neste seu décimo-quinto número, parece
que o conteúdo foi seleccionado em função de um objectivo: surpreender.
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25/01/2016
Café Espacial #15
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André Diniz,
Café Espacial,
Laudo Ferreira
19/11/2015
Leitura Nova Brasil: Café Espacial #15
A edição 14 passou como um cometa e a Café Espacial já
apresenta uma nova edição, a revista n.º 15. Com lançamento no final de Outubro,
esta é a segunda e última edição que conta com o apoio do edital ProAC 2014 de
Publicação Cultural.
Como sempre, a Café Espacial traz um cardápio bem variado,
com histórias em quadrinhos, fotografia, contos, artigos sobre cinema, música e
mais.
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Café Espacial,
Leituras Novas
25/08/2015
Café Espacial #14
Um projecto como a Café
Espacial – personalizado e intimista – que tenho
recorrentemente destacado aqui em As Leituras do Pedro, necessita de uma
identificação entre a(s) temática(s) abordada(s) e os sentimentos/momento
emocional do leitor para poder ser completamente fruído.
08/07/2015
Leitura Nova Brasil: Café Espacial #14
Na última semana de Junho a Café Espacial lançou sua revista
nº.14, que tem desta vez o apoio do edital ProAC 2014 de Publicação Cultural. É
a primeira vez que o projecto recebe apoio governamental, mas continua
independente como sempre.
A revista Café Espacial nº.14 é conduzida com a arte de capa
da ilustradora Laura Athayde e, como sempre, traz histórias em quadrinhos,
contos, artigos sobre cinema, música e mais.
18/04/2015
Café Espacial #13
É verdade que o café já não está quentinho – afinal a Café
Espacial #13 está disponível desde final do ano passado – mas os sabores –
diversificados, do mais suave ao mais intenso – continuam todos lá.
17/12/2014
Leituras Novas Brasil: Café Espacial #13
O décimo terceiro número da Café Espacial traz as HQs: Tarde
para o amor, de Alejandro Farías e Cris Aguirre; Leviatã, de L.M. Melite, Damasco,
de Lielson Zeni e Alexandre Lourenço; Um último monólogo, de Lucio Luiz e Flávio
Soares; e A vida eterna (de Machado de Assis), por Floreal Andrade.
A seção Café Literário traz os contos Bonsai (de Lídia Basoli)
e Um entre cem caminhos (de Rachel Boaventura).
A edição traz também: a seção Arte revelada: A marcha de
Jorge L. Campos; o protagonismo de personagens femininas na seção Além do
cinema (por Débora Raphaeta); a poesia visual de Jefferson Cortinove, e na
seção Cafeína pura! matéria sobre a banda ruído/mm (por Lielson).
Descrição: 100 páginas, formato 14 × 21 cm, capa colorida e
miolo em preto e branco.
Capa: Ana Vieira (POR)
(Texto e imagem disponibilizados pela editora)
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Café Espacial,
Leituras Novas
15/05/2014
Quer publicar na Café Espacial?
Tem uma ideia diferente? Pensou num texto, numa matéria, numa
ilustração, fotos, quadr(ad)inhos, enfim, imaginou a arte de outra maneira? Pois
temos aqui uma chance para si: venha participar da Café Espacial 13.
Pormenores já a seguir.
26/02/2014
Café Espacial #12
Chegou há dias do Brasil mais um(a) Café… Espacial!
Saboreei-a demoradamente, em goladas breves, para melhor
apreciar sabores e aromas.
A degustação, já a seguir.
17/11/2012
Café Espacial #11
Vários autores
(Brasil, Outubro de 2012)
140 x 210 mm, 100 p., pb, brochado
R$ 15,00
Hoje a
proposta é diferente, é para um café. Duplo.
(estranho
para quem nem gosta de café…)
Um Café
Espacial. Sim, leram bem, Espacial. Mas também especial.
Para saborear
sozinho, num fim de tarde outonal, frio e chuvoso, no sossego do nosso canto
preferido.
Só nós e a
revista. O seu peso e a textura do papel nas mãos, o cheiro a tinta pelo ar, o som
do virar das páginas, qual música, nos ouvidos, os quadradinhos a desfilar
perante os nossos olhos…
(Sim, é
verdade, o tom marcadamente intimista que era seu apanágio perdeu-se um pouco
desta vez, talvez porque outros colaboradores surgiram, O que não tem que ser
obrigatoriamente mau, embora eu preferisse o meu café dessa outra forma… No seu
lugar, curiosamente, surgiram relatos em que predominam o fantástico e um certo
terror…)
Um café,
para desfrutar sozinhos, escrevi, mas na companhia de Laudo Ferreira, do nosso Paulo
Monteiro, do Sérgio Chaves e do Allan Ledo, do DW…
Em BD,
prosa, fotografia…
O outro
café é também Espacial. E é também (este) Café Espacial.
Desta vez um
café longo, mais demorado, para desfrutar acompanhado, de preferência com
muitos amigos, na Bedeteca de Beja, a partir de hoje às 17h30 e até 31 de
Dezembro.
“Prova um
gole de Café Espacial” é a exposição comemorativa dos 5 anos do Café Espacial,
a exposição das pranchas que já lemos, descobertas na sua versão original.
Para desfrutar
igualmente, mas de outra forma.
Na beleza
da sua arte, talvez sem o suporte da(s) sua(s) história(s).
Mais bonitas?
A preto e branco ou a cores? Retocadas? Em computador? A pincel ou
esferográfica? Pequenas, médias, grandes, enormes?
Só poderá responder,
quem lá for ver.
Antes ou
depois de ler. Ou antes e depois de ler.
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Beja,
Café Espacial,
Laudo Ferreira,
Paulo Monteiro
16/01/2012
Café Espacial
#05, #07 a #10
Vários autores
(Brasil, Outubro de 2009 a Dezembro de 2011)
140 x 210 mm, 60 p. a 100 p., pb, brochado
R$ 6,00 a R$ 15,00
1.
A minha ligação – activa – à banda desenhada
começou em fanzines.
2.
Primeiro, com pretensões a argumentista, depois
colaborando em termos de conteúdos escritos, montagem, manufactura, divulgação,
distribuição e venda (mão-a-mão, em filas de cantinas, ruas e cafés…).
3.
Mas a verdade é que, progressivamente – e mais
acentuadamente nos últimos anos – tem diminuído o número daqueles que me passam
pelas mãos.
4.
Talvez porque é outro o “circuito” em que me
movo,
5.
talvez porque são outras as preferências que
cultivo,
6.
talvez porque – com a evolução tecnológica –
aqueles que há alguns anos faziam fanzines, hoje lançam “prozines”, “edições
independentes” ou o que quer que lhes desejem chamar.
7.
(Porque, desculpem os puristas, para mim, mais
importante do que a forma são o espírito e o conteúdo…
8.
… e, mais importante do que as designações, é
lê-los e desfrutar deles).
9.
Fechado este parêntesis, voltemos ao que hoje me
traz – vos trago – aqui, o fanzine (?) Café Espacial, que me chegou do Brasil
há já algumas semanas.
10. (E
desculpa Sérgio Chaves, por só agora o trazer às minhas leituras…)
11.
Publicação distinguida nos três últimos anos com
o troféu HQMIX para melhor publicação independente de grupo.
12. O
que primeiro me chamou a atenção, foi o seu aspecto compacto – devido ao
pequeno formato - seguido do grafismo sóbrio, contido, tradicional, sem grandes
inovações, é verdade, mas muito legível e agradável.
13. Depois,
folheando os números recebidos, lendo aqui e ali, surpreendeu-me o eclectismo
da abordagem do Café Espacial: BD, é verdade, mas também música, cinema,
crónica, conto curto, fotografia, poesia…
14. E,
uma vez concretizada – com prazer – a sua leitura, chegou a surpresa maior: o
tom comum, homogéneo, de quase todos os seus conteúdos – algo pouco habitual em
publicações similares - …
15.
… o que não significa – longe disso – uma diminuição
do seu interesse ou o impedimento da diversidade…
16. …
mas sim uma abordagem próxima por parte dos diversos colaboradores, em termos
de em ideias, ideais e preferências, de que resulta um tom geral intimista,
contido, sensível e profundo, que me cativou.
17.
E que, aqui e ali, me fez reflectir, pensar,
voltar atrás e reler.
18. E
onde – num tempo de globalização - encaixam muito bem os quadradinhos
portugueses de Paulo Monteiro, Marco Mendes e Suza Monteiro, a par de alguns
autores brasileiros que vale a pena descobrir.
19. E
se, pelo que escrevi, por um lado não quero destacar este ou aquele autor, este
ou aquele conteúdo – prefiro deixar o prazer da degustação a cada leitor, a
cada um a escolha das suas preferências – não consigo deixar de referir aquela
que foi a minha porta de entrada – o meu primeiro gole – no Café Espacial:
20. A
banda desenhada “Inferno de boas intenções” – título enganador… - de Sérgio
Chaves (argumento) e Allan Ledo (desenho), sobre relações e relacionamentos
jovens, que apesar de uma introdução que pode parecer vulgar e até pouco
original, surpreende pelo desfecho que ilustra princípios e valores hoje (tão) pouco
habituais…
21. BD
esta que revela bem o tal tom intimista, contido, sensível e profundo, que me
cativou.
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