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24/06/2024

Muitos anos a virar páginas

Conhecer os editores de BD




Este é mais um sinal da (tentativa de?) afirmação do mercado português de banda desenhada. Não enquanto exemplo único, mas juntando-se a outras edições não 'de' banda desenhada mas 'sobre' esta forma narrativa que têm surgido esporadicamente.

14/02/2024

Néon

Cem páginas numa frase


Este relato de Rita Alfaiate, numa leitura apressada, pode parecer tão simples que dê vontade de o resumir numa única frase. Uma frase que seria extremamente reveladora e que retiraria todo o prazer da leitura.
Claro está, não o vou fazer, mas tenho de começar por chamar a atenção para a forma como a autora portuguesa conseguiu prolongar por tantas páginas um princípio aparentemente tão básico. Aliás, quase dá vontade de classificar Néon como exercício de estilo, embora isso também fosse redutor e injusto para a narrativa que nos é apresentada.

29/12/2023

25/12/2023

Paulo J. Mendes vence Prémio Jorge Magalhães com “Elviro”





Paulo J. Mendes, foi distinguido com o Prémio Jorge Magalhães de Argumento para Banda Desenhada, referente ao ano editorial de 2022, pela sua obra Elviro [que As Leituras do Pedro aconselham vivamente], editada pela Escorpião Azul.
A notícia completa pode ser lida seguindo esta ligação.

27/06/2023

Urlo - Grito no escuro

O desconhecido e o incompreensível como base do terror


Representar o terror é, desde sempre, algo difícil de concretizar, talvez porque é uma das emoções mais fortes que o ser humano pode sentir e cuja origem varia de pessoa para pessoa.
Urlo - Grito no escuro, uma edição da Escorpião Azul já com um ano, que corre o risco de passar despercebida entre tantas novidades com que a BD nos tem presenteado nos últimos tempos, consegue fazê-lo assente em dois vectores principais: o desconhecido e o incompreensível.

06/12/2022

Elviro

A ver passar os eléctricos


Membro do projecto ComicArte e da organização do Salão do Porto, Paulo J. Mendes regressou à banda desenhada há dois anos com O Penteador (edição Escorpião Azul) que, em pleno pandemia, se revelou uma lufada de ar fresco pelo humor absurdo e pelo apelo a convívios, jantaradas e passeios.
Dois anos volvidos, Elviro confirma o autor que se (re)descobriu na altura, com a vantagem de ser uma obra mais estruturada, assente numa pesquisa cuidada, com um fio condutor mais sólido, sobre relações humanas e a forma como encaramos o passado. E com 0 colorido que se adivinhava/desejava em O Penteador.

24/08/2022

A Cicatriz

Marcas a longo prazo


Diz-se que os homens não se medem aos palmos e, numa adaptação livre, pode dizer-se que os livros não se medem pelo número de páginas.
Curto nas suas quarenta e poucas pranchas, A Cicatriz, obra dos italianos Renato Chiocca e Andrea Ferraris, que acaba de ter edição nacional pela Escorpião Azul, mergulha-nos numa situação incómoda, geograficamente afastada, mas que a televisão e o cinema tornaram de alguma forma próxima.

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