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18/11/2023

Amadora BD 2023 - Autógrafos



Não tendo podido deslocar-me este ano ao Amadora BD por razões pessoais, mesmo assim editores amigos, a quem mais uma vez agradeço, fizeram-me chegar alguns autógrafos de autores que estiveram presentes.

Os primeiros, podem ser vistos já a seguir.

10/10/2023

Há quem queira que a luz se apague

O tamanho não tem importância





Na banda desenhada - como nos perfumes, nos chocolates… - o tamanho não tem importância. Que é como quem diz, a qualidade de uma obra não se afere pelo seu número de páginas, mas sim pelo que ela conta e/ou pelo modo como o conta.

28/10/2022

Mário Freitas: “É uma BD curta, mas nem por isso menos ambiciosa”



Tem por título A Polaroid em branco, foi lançada no Amadora BD que decorre até dia 30 no Sky Skate Amadora Park e é a primeira banda desenhada portuguesa ilustrada com recurso a Inteligência Artificial (IA).
Motivos mais do que suficientes para uma conversa à distância por e-mail com Mário Freitas, simultaneamente seu autor e editor no novo selo Mário Breathes Comics, da Kingpin Books.
Fica já a seguir a versão integral que esteve na base do artigo O trabalho dosdesenhadores não está em perigo, publicado na página online do Jornal de Notícias a 19 de Outubro de 2022.

30/10/2015

Triplo lançamento Kingpin Books

 


Este sábado, dia 31 de Outubro, das 15 às 16h, no auditório do AMADORA BD (piso -1), serão lançados os álbuns de BD "KONG THE KING", de Osvaldo Medina; "FÓSSEIS DAS ALMAS BELAS", de Mário Miguel De Freitas e Sérgio Marques; e "O POEMA MORRE" de David Soares e Sónia Oliveira, seguindo-se a habitual sessão de autógrafos de duas horas com os autores.
Contamos com a vossa presença para mais um grande momento de afirmação da BD Portuguesa contemporânea.
Capas e sinopses, já a seguir.

21/01/2014

Super Pig: O impaciente inglês










Uma das coisas que mais me tem agradado em Super Pig é a forma como Mário Freitas tem conseguido alternar entre vários registos – da acção ao humor, passando pela intriga (também política) - utilizando sempre a mesma personagem.
Esse não é, no entanto o único atractivo de O impaciente Inglês, como veremos já a seguir.

28/06/2013

SuperPig: Roleta nipónica







Mário Freitas (argumento)
Osvaldo Medina (desenho)
Gisela Martins e Sara Ferreira (cores e cinzas)
Kingpin Books
Portugal, Maio de 2013
185 x 230 mm, 48 p., cor e pb, brochado com badanas
10,50 €


À exígua galeria dos heróis portugueses de banda desenhada – e entenda-se aqui o termo “heróis” para designar personagens recorrentes, protagonistas de várias aventuras, pode já acrescentar-se o nome do SuperPig que, depois de “SuperPig” e “Live Hate”, protagoniza também este “Roleta Nipónica”.
Apesar disso – e comparativamente com os heróis já existentes nessa hipotética galeria – SuperPig apresenta (pelo menos) uma característica que o distingue, o facto de saltar de registo em registo – gráfico e narrativo – não tanto à procura de si próprio ou do tom mais adequado, mas sim ajustando esse tom não só ao estilo de cada um dos parceiros (gráficos) que Mário Freitas – o seu criador – vai escolhendo neste trajecto já com alguns anos, mas também, de algum modo, aos tempos que se vão vivendo.
Nesse trajecto, desta vez, SuperPig é até pouco mais do que simples narrador, deixando o protagonismo ao seu pai, que se vê a braços com um antigo inimigo e uma tríade japonesa, na sequência do rapto (involuntário e com fins gastronómicos!) do filho.
Sob (alguma) influência manga, a história desenvolve-se a bom ritmo, merecendo especial atenção a forma como (o texto d)a narração de Pig alterna/encaixa/contrasta com o respectivo desenho, ritmando/caracterizando/conduzindo a leitura de forma especialmente bem conseguida.
Aventura pura, condimentada com algum humor, um bom ritmo, sequências dinâmicas e algumas surpresas, “Roleta nipónica” – um título especialmente feliz - se não se trata de uma obra de referência que vai ficar nos anais da BD portuguesa – seja lá isso o que for – cumpre sem dúvida um propósito que essa mesma BD portuguesa raramente soube/tem sabido: entreter e divertir, dentro de assinaláveis padrões de qualidade.

O que, possivelmente, é bem mais necessário nos tempos que correm, se ainda acreditamos que a banda desenhada nacional pode ter um futuro.

A reter
- A qualidade dos diálogos.
- O traço de Osvaldo Medna, diferente do que já lhe víramos em “A Fórmula da Felicidade” ou em “Mucha”, mas com a mesma qualidade e legibilidade.
- A distribuição desta obra no circuito das FNAC, o que lhe pode granjear a visibilidade que justifica.


28/02/2013

Mucha: encontro com os leitores









No próximo sábado, dia 2 de Março, às 18h00, estarei na Bedeteca de Beja (Casa da Cultura de Beja, na Rua Luís de Camões), juntamente com Osvaldo Medina e Mário Freitas, para um encontro com os leitores em torno de Mucha: livro de banda desenhada, editado pe-la Kingpin Books (2009), com argumento meu e arte de Osvaldo Medina e Mário Freitas.
No mesmo dia, inaugura uma exposição com pranchas originais de Mucha.

Leitores e fãs de Beja, passem a palavra e apareçam: será uma boa oportunidade para conversarmos e para assinar os vossos livros.
           
(Convite enviado por David Soares)

25/06/2010

BD nacional cresce à margem das grandes editoras – Inquérito a Mário Freitas*


- A edição é para ti um projecto pessoal ou surge para suprir uma falta (por parte das “grandes” editoras)?
Mário Freitas -
As minhas edições surgiram inicialmente como forma de editar o meu projecto pessoal, o Super Pig, mas quis o destino que surgisse na altura outro projecto embrionário interessante, o CAOS. Assim, o que se pretendia ser apenas uma breve incursão editorial começou a tornar-se num projecto estruturado e pensado, independentemente da pequena dimensão que assume agora e que dificilmente deixará de assumir, mesmo depois dum grande êxito como A Fórmula da Felicidade. De qualquer forma, a minha missão e a dos meus colaboradores é de produzirmos BD cada vez melhor e cada vez mais profissional, capaz de ombrear com o melhor que é feito pelas editoras mais profissionais e mais capazes.

- Até onde conseguem chegar/que visibilidade têm estas edições (como as tuas)?
Mário Freitas -
Estas edições saem fora da lógica das distribuidoras, a quem interessa apenas editoras maiores com inúmeros títulos em carteira. Nesse sentido, elas chegam às livrarias às quais conseguimos chegar através duma distribuição própria. Mas mesmo esta questão da distribuição, per si, nada resolve. Que interessaria, por exemplo, colocar os livros nas Bertrand, cujas livrarias demonstram um total desinteresse, e mesmo ignorância, na forma como tratam e expõe a BD?

- Nestes moldes, que futuro antevês para a BD nacional?
Mário Freitas -
Um futuro em que continuarão a haver e a aparecer excelentes autores, nomeadamente artistas, e em que os melhores ou mais afortunados conseguirão chegar aos mercados realmente relevantes, como o americano ou o francês. De resto, persistirá sempre uma leva de wanna-bes, has beens e never will bes que teimará em não evoluir, em não crescer e a perpetuar a troca entre si de elogios vácuos e palmadinhas nas costas.

* editor da Kingpin Books

08/12/2009

Mucha

David Soares (argumento)
Osvaldo Medina (desenho)
Mário Freitas (arte-final)
Kingpin Books (Portugal, Outubro de 2009)
184 x 260 mm, 36 p., pb, brochado com badanas


Marcando o regresso de David Soares à BD, depois de um interregno em que o romance – “A Conspiração dos Antepassados”, “Lisboa Trunfante” - teve a sua preferência, este livro mostra-o à vontade no tratamento de um tema – o terror – que lhe é grato.
Trata-se de uma história simples e banal, é verdade, mas incómoda pelo proximidade da ideia base – baseada numa premissa da peça surrealista “Rhinocéros”, de Eugène Ionesu - e pela forma aberta como é narrada, sem princípio nem fim, o que deixa no ar a ideia de que o que acontece nela pode voltar a ocorrer… num lugar perto de si! Sem levantar qualquer ponta do véu, para não estragar o efeito surpresa, sempre necessário no género, refiro apenas que se trata de uma história quase sem palavras, muitas vezes muda até, mas com muitas moscas, cujo zumbido incómodo e inquietante parece ouvir-se nas pranchas, como “se essa fosse a única banda sonora possível”, escreve, inspirado, Pedro Moura na introdução.
Responsável pelo argumento e pela planificação, Soares entregou o desenho a Osvaldo Medina - revelado com o magnífico “A Fórmula da Felicidade” - aqui coadjuvado pela arte-final de Mário Freitas, que dá espessura e um tom mais rude e grotesco ao traço mais fino e delicado de Medina, ajudando à composição do clima de medo e insegurança que transpira do relato e nos fará olhar para as moscas (nojentas e) banais de uma forma (bem) diferente após a sua leitura.

(Artigo publicado originalmente 28 de Novembro de 2009, na secção de Livros do suplemento In’ da revista NS, distribuída aos sábados com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias)

25/11/2009

As Leituras dos Heróis – Super Pig

(segundo Mário Freitas)

Pergunta - Se lesse banda desenhada quais seriam as preferidas do Super Pig?


Resposta – Leria Grant Morrison, David Soares, Nuno Duarte e, na literatura, Phillip K. Dick e Milan Kundera.

13/11/2009

BD para ver – Osvaldo Medina na Mundo Fantasma

A galeria Mundo Fantasma inaugura amanhã, sábado, dia 14, às 17h, a exposição “Moscas e Formulas”, composta por originais dos livros "A Fórmula da Felicidade" e "Mucha", ambos editados pela Kingpin Books e desenhados por Osvaldo Medina, natural de Angola mas de nacionalidade cabo-verdiana, um dos valores (seguros) da nova banda desenhada portuguesa.
“Mucha”, lançado no recente Amadora BD 2009, marca o regresso de David Soares à BD, com um conto de terror de atmosfera intimista, no qual as moscas têm um assustador protagonismo que provoca um incómodo sentimento de repulsa. Nele Medina, que contou com a arte-final do seu editor Mário Fretas, apostou num registo a preto e branco expressivo e no qual abundam imagens fortes.
Em “A Fórmula da felicidade”, um dos grandes lançamentos nacionais de 2008, a opção foi por cores lisas e suaves e pela utilização (bem conseguida) de personagens com corpo humano e cabeça de animal, para dar mais consistência ao argumento forte e bem estruturada de Nuno Duarte sobre um marginalizado génio(zinho) matemático, filho de uma prostituta, que descobre uma fórmula cuja leitura proporciona felicidade imediata, passando por isso a ser procurado e adulado, mas não se tornando mais feliz…
Uma boa oportunidade para conhecer pessoalmente Osvaldo Medina, Mário Freitas, Nuno Duarte e David Soares que estarão presentes para uma conversa e sessão de autógrafos na galeria Mundo Fantasma, que fica no Centro Comercial Brasília (na Rotunda da Boavista, no Porto), na loja especializada em BD com o mesmo nome, onde mais de duas dezenas de originais poderão ser vistos até 11 de Dezembro.

(Versão revista do artigo publicado no Jornal de Notícias de 13 de Novembro de 2009)

23/10/2009

Lançamento – Mucha

David Soares (Argumento)
Mário Freitas (Desenho
Osvaldo Medina (Desenho)
Kingpin Books (Portugal, Outubro de 2009)
36 p. pb

O lançamento deste conto de terror é amanhã, sábado, 24 de Outubro, às 15h, no Fórum Luís de Camões, onde está a decorrer o 20º Amadora BD 2009.
O press da editora reza assim:
“O horror está a chegar à aldeia e as coisas não voltarão a ser como dantes.
6 anos depois de A Última Grande Sala de Cinema, “Mucha” marca o tão aguardado regresso à BD do romancista David Soares (Lisboa Triunfante, A Conspiração dos Antepassados), numa história de horror intimista, subversiva e inteligente, bem reveladora da voz autoral ímpar que define a obra do erudito autor.
Baseada na premissa da peça surrealista Rhinocéros, de Eugène Ionesco, “Mucha” é uma extravagância visceral sobre a ameaça de desumanização que pende sobre a cabeça de Rusalka, uma camponesa que se vê, de um dia para o outro, imergida num mundo que insiste em ser uniforme, perigoso e destituído de qualidades.
Ilustrado por Osvaldo Medina (A Fórmula da Felicidade) e Mário Freitas (Super Pig) num estilo negro singular que recupera o expressionismo gótico das bandas desenhadas clássicas de horror, “Mucha” apresenta cenas de cortar a respiração, pautadas por um ritmo frenético que não deixará nenhum leitor indiferente; ou doravante tranquilo perante uma simples mosca.
“Contundente como uma pá que tanto serve de arma de defesa como de abertura do último descanso.” (Pedro Vieira de Moura, da Introdução)”.

Os autores estarão presentes no lançamento.
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