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18/02/2020

Ms. Marvel #3 e #4

 
Mais uma
Mais uma” - escrevi acima - série completa em Portugal: Ms. Marvel.
Mais uma - não por acaso, mas também não obrigatoriamente - série editada integralmente pela G. Floy.
Mas não é só por isso - embora também - que hoje trago uma banda desenhada que, na sua essência, bebe nos quadradinhos de super-heróis dos anos 1960 aspectos determinantes que tantas vezes esquecemos: identifica-se com o seu público-alvo, ao mesmo tempo que distrai e diverte.

22/02/2018

Campeões #1


Reinventar






O percurso da Marvel - a editora que interessa para o caso - tem sido feito, de há uns bons anos a esta parte, baseado em constantes reinvenções - das personagens, das histórias, das temáticas…
Campeões é mais um caso. Mas que vale a pena espreitar.

24/09/2014

Homem-Aranha Superior #7 e #8







Com a revista Homem-Aranha Superior #8 a chegar hoje às bancas, esta afirma-se cada vez mais como uma série que, episódio a episódio, impressiona e cativa num crescendo, com Dan Slott a continuar a narrativa da ascensão do ‘seu’ Homem-Aranha Dr. Otto Octavius Superior rumo a um aparente apogeu que certamente se revelará a (esperada) queda.
Mas, até lá, vale bem a pena a leitura, como tento explicar já a seguir, num texto que poderá revelar mais do que querem realmente saber...

22/04/2014

Homem-Aranha Superior #3






A conduta divergente do novo Homem-Aranha (Superior) – mais assertivo e violento do que nunca, como o comprova o Cardíaco num embate quase mortal - provoca dúvidas crescentes naqueles que conheciam o alter-ego de Peter Parker, por isso, Carlie Cooper, por um lado, e os Vingadores, por outro, começam a investigar o que se passa com o super-herói aracnídeo.
Só que… nem sempre boas – e legítimas – intenções conseguem os melhores resultados.
Já a seguir levanto um pouco mais do véu sobre uma das fases do Homem-Aranha que mais me entusiasmou desde há muito tempo.

06/03/2014

Homem-Aranha Superior #0/#1








Sejamos claros: o pretexto que está na origem do Homem-Aranha Superior é um absurdo. Mais a mais, um absurdo insuficientemente explicado.
Mas, será que uma história que parte de um absurdo pode dar origem a uma boa história?
Para saberem a minha resposta, têm que continuar a ler, já a seguir.

23/10/2012

The Amazing Spider-Man #692


 

 

 

 
 

 

Marvel Comics (EUA, Outubro 2012)
170 x 260 mm, 64 p., cor, comic-book mensal
$5,99 US
 
 
 
Este é um número integrado na comemoração dos 50 anos do Homem-Aranha e também da proximidade do “redondo” #700 – no qual o título vai acabar. Sem grandes razões para além da febre dos “números 1” que afecta actualmente a indústria dos comics norte-americana e para dar origem a um ainda (inexplicado) “Superior Spider-man”.
Inspirou-me três leituras diferentes, correspondentes ao trio de bandas desenhadas nele incluídas.

 
Alpha - Part 1: Point of Origin
Dan Slott (argumento)
Huberto Ramos (desenho)
Victor Olazaba (arte-final)
Edgar Delgado (cor) 
Esta é a história de um jovem liceal, mal-amado pelos colegas, vítima das suas partidas, que um dia, ao visitar um laboratório científico, é acidentalmente… não, não foi mordido por uma aranha radioactiva e por isso não se chama Peter Parker. Embora este, alguns anos mais velho do que aquilo que normalmente vemos, estivesse no laboratório como seu responsável.
O jovem em questão, Andy Maguire (evidente referência a Andrew Garfield e Tobey Maguire, os actores que interpretaram o herói aracnídeo no cinema), é sim atingido por uma dose de radiação, transformando-se no mais poderoso adolescente conhecido - com um (incongruente) visual à Lanterna Verde.
Devido à sua inexperiência e predisposição para avançar sem pensar, precisará de alguém para o orientar, sendo o Homem-Aranha naturalmente a encarregar-se disso, numa relação nem sempre pacífica, num registo algo atabalhoado e pouco credível, que recupera num novo contexto a moda dos parceiros adolescentes dos super-heróis (e não só).
Mais um truque comercial? Mais um avanço na completa descaracterização do herói aracnídeo que agora comemora 50 anos? A combinação dos dois? Seja o que for, espero que passe depressa – embora a chamada para o desenhar do excelente Humberto Ramos faça temer que não… - e nos devolva o Peter Parker que conhecemos.
 

Spider-Man for a night
Dean Haspiel (argumento e desenho)
Giulia Brusco (cor)
Numa das vertentes em que está a ser assinalado meio século do herói das teias, esta BD toma como ponto de partida um dos momentos fortes desses 50 anos: quando um desiludido e abalado Peter Parker deixa no caixote do lixo o seu uniforme, decidido a nunca mais o vestir.
Se, naturalmente, todos sabemos que voltou atrás, desconhecia-se o que aconteceu ao fato durante os (longos) minutos em que o Homem-Aranha não existiu.
Dean Haspiel revela esse segredo, numa história de tom humano, bem construída e desenvolvida, que convence pela forma como combina o desespero de um assaltante que só quer dinheiro para pagar o tratamento da neta com a mística do Homem-Aranha.

 
Just Right
Joshua Fialkov (argumento)
Nuno Plati (desenho e cor) 
Finalmente, na terceira BD, destaco o desenhador, o português Nuno Plati, pois a sua presença numa edição com este relevo não deixa de ser significativa.
Plati, fiel ao traço esguio e dinâmico – e à cor baseada em tons quentes - com que tem repetidamente retratado o Homem-Aranha, assina mais uma parceria com o argumentista Josh Fialkov, que enriquece a narrativa com um bem conseguido toque de humor.
Juntos, em duas dezenas de pranchas, narram um dia (não) do Homem-Aranha, que é salvo não pelos seus feitos heróicos, mas sim pela sua capacidade de manter o seu estatuto humano – mesmo com grandes poderes – e dar a um adolescente perseguido por colegas – mais um… - alguns momentos inesquecíveis.

 
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