17/02/2022

No Início Eram Dez...

Tempo para respirar


Um dos problemas que afectam muitas adaptações em banda desenhada de obras literárias, é a falta de espaço para a história respirar. Quer pelo excesso de texto (original) nas vinhetas, que leva ao atrofiamento do desenho, quer pela falta de páginas para desenvolver convenientemente o relato.
No Início Eram Dez, mais um volume da colecção Agatha Christie que a Arte de Autor está a editar de forma regular e continuada, é um bom exemplo de como as coisas devem funcionar.

16/02/2022

Matei o meu pai e foi estranho

Contrariar um título revelador



Uma obra com um título revelador, como é o caso desta - Matei o meu pai e foi estranho - tem tudo para deixar o leitor desconfiado e até desmotivado por conhecer antecipadamente o final. Para mais, quando a informação em causa é confirmada logo nas primeiras páginas.
Tendo arriscado tanto, resta ao autor conseguir criar um relato suficientemente estimulante e, ainda assim, capaz de surpreender o leitor. André Diniz, brasileiro de 46 anos, a residir no nosso país há alguns anos, consegue fazê-lo.

Lançamento: Astérix i l Alcoforron

  ASA


14/02/2022

Lonesome #1

Solidez




Com o renascimento do western a ser hoje uma realidade, Lonesome é mais uma proposta interessante no nosso mercado, que traz consigo a apresentação aos leitores portugueses de Yves Swolfs, um nome de créditos firmados no género, graças a Durango, uma série já com 18 volumes.

11/02/2022

Duke #6: Para lá da pista

À espera do fim





Inicialmente pensado para seis tomos, Duke teve direito a uma prorrogação do prazo com mais um (?) volume extra - este - que nos serve um mergulho no passado de alguns dos intervenientes, para ajudar a compreender quem são e o que os move.

10/02/2022

A(lguma da) BD que vamos ler em 2022

Depois do (exaustivo?) balanço feito a 2021, este texto serve para fazer um apanhado - e dessa forma servir de guia aos leitores - d(e alguma d)a BD que poderemos ler ao longo do ano. Pelo menos, daquelas que já foram anunciadas.

08/02/2022

Fronteiras do Além

Um português no Brasil...



Até ao fim da ditadura no nosso país - aqui considerada apenas como marco temporal, embora não isenta de responsabilidades - houve dois autores que fizeram carreira de sucesso fora das nossas fronteiras.
Um, naturalmente, foi Eduardo Teixeira Coelho (1919-2005), apreciado em Espanha, França, Itália, tanto na BD como na ilustração.
O outro, foi Jayme Cortez (1926-1987), que o Brasil acolheu a partir de 1947.

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