“A guerra solitária
do Justiceiro contra o crime organizado continua! Gravemente ferido depois de os homens de Ma Gnucci terem descoberto o seu esconderijo,
Frank vai precisar das suas forças todas para levar a batalha à sua inimiga
odiada. E ainda que consiga, ele vai enfrentar um desafio sem precedentes sob a
forma da mais recente contratação de Ma Gnucci: um enorme e imparável assassino conhecido apenas como O Russo!”
Garth Ennis e Steve Dillon são a excepcional dupla de
criadores britânicos que produziu, entre outros, a brutal história de Preacher,
e que nestes dois volumes do Justiceiro emprestam as suas muitas qualidades a
uma saga do mais controverso dos heróis da Marvel. Escritor irreverente e
iconoclasta, cujo trabalho se define pelo humor negro e violência extrema,
Garth Ennis começou a carreira nos comics a desafiar as convenções, roçando a
controvérsia - característica ainda presente no seu trabalho atual, e que
talvez nunca se tenha evidenciado tanto, particularmente na vertente do humor
negro, como nesta série que escreveu para a Marvel.
Um tributo a Steve Dillon, falecido a 22 de Outubro de 2016
Temos de referir também o lamentado Steve Dillon,
recentemente falecido, que desenvolveu muita da sua carreira em associação com
Ennis, de quem foi o parceiro em Preacher, e que o acompanhou na aventura da
Marvel. Depois de trabalhar nos seus próprios comics, Dillon estreou-se
profissionalmente com 16 anos de idade, ao desenhar uma história na revista
Hulk Comic da Marvel UK. Em 1980, começou a desenhar para a 2000 AD e para a
Judge Dredd Megazine. Trabalhou no “Mais Excelente Comic da Galáxia” e no seu
spin-off, de forma consistente, durante as duas décadas seguintes, tendo a sua
última história sido publicada no #1164 de 1999.
A sua grande oportunidade no
mercado americano propriamente dito, surgiu ao desenhar 15 números de Animal
Man da DC, entre 1990 e 1992. Com a carreira nos EUA a ganhar ímpeto, desenha a
série em quatro partes Car Warriors, bem como o título de sucesso da Vertigo,
Hellblazer. A sua versão de John Constantine nas páginas de Hellblazer reúne-o
com Garth Ennis, o irreverente escritor britânico com quem tinha colaborado
anteriormente, em 2000 AD. O título vanguardista deu-lhe a liberdade de forçar
os limites visuais, à medida que Ennis quebrava as convenções do meio ao nível
de storytelling.
Tendo colaborado em duas dezenas de números de Hellblazer, de
1992 a 1994, a dupla saltou para aquela que se tornaria a sua magnum opus e uma
das mais prestigiadas e comerciais séries dos finais dos anos 90: Preacher, da
Vertigo. Mas quando Preacher terminou, Dillon e Ennis trabalhavam já no
Justiceiro, para o selo da Marvel Knights, que relançou a Casa das Ideias como
grande editora criativa e de sucesso. Steve Dillon continuaria ligado à Marvel,
e ao Justiceiro, ainda durante anos, não só com Garth Ennis como argumentista,
mas numa notável mini-série do Justiceiro escrita por Jason Aaron, já em 2010:
Punisher MAX. Depois de ter trabalhado em inúmeros heróis da Marvel, Dillon
tinha acabado de regressar ao Justiceiro, como parceiro da escritora Becky
Cloonan, quando a morte o surpreende.
A dupla de criadores de Ennis e Dillon mudou para sempre o
Justiceiro. Ao fim de quase uma década a escrever o título, fizeram com que o Justiceiro
evoluísse bastante para além de um homem simplesmente em busca de vingança pelo
homicídio da sua família. Todos os horrores que o haviam colocado naquele
trilho foram postos a descoberto, e a sua personagem completamente redefinida
para o novo milénio.
Colecção Oficial de Graphic Novels Marvel
Volume 31
JUSTICEIRO: BEM-VINDO
DE VOLTA, FRANK - PARTE 2
Argumento de GARTH
ENNIS e arte de STEVE DILLON.
Este volume reúne as
edições 7 a 12 de The Punisher (vol. 3)
160 pgs., 11,99 €
(texto e imagens disponibilizados pela editora; clicar nelas
para as aproveitar em toda a sua extensão)
De esperar que venha por ai preacher da levoir ou hellblazer ou quem sabe punisher pela g floy como vem ai a serie em 2017
ResponderEliminarPreacher a serie de tv já anda aqui em exclusivo na Amc hd da nos/meo/vodafone.
ResponderEliminarexactamente optimus eu pessoalmente vi primeiro episódio da serie e até gostei mas não quis continuar a ver porque queria ler primeiro a serie
ResponderEliminarAdorei a sua crítica sobre a serie, sinto que é super certeira, inclusive quando escutei que levarão esta serie não deu muita importância por que não são os gêneros que acostumo ver, ando soube que Jon Bernthal estava participando dele. Jon Bernthal e me ator favorito. Ele sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto. Seguramente o êxito de Jon Bernthal ator deve-se a suas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno. Sempre achei o seu trabalho excepcional, sempre demonstrou por que é considerado um grande ator. Gosto muito do ator e a sua atuação é majestuosa.
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