18/10/2017

Nas bancas: Y, O Último Homem #1 e #2


(nota informativa disponibilizada pela editora)
Com a assinatura de Brian K. Vaughan um dos nomes mais importantes da ficção científica contemporânea, argumentista e produtor da série televisiva Lost, e da desenhadora Pia Guerra, durante as próximas duas semanas, 19 e  26 de Outubro,  a Levoir e o Público apresentam o lançamento dos dois primeiros volumes  de uma das mais importantes séries de culto Y the Last Man, com o selo de qualidade a que a Vertigo nos habitou.
Quando em 2002 todas as criaturas com cromossoma Y morreram instantaneamente – sem qualquer explicação – a Terra mudou para sempre. A sociedade encontra-se à beira do colapso com o desaparecimento de mais de metade da população. As mulheres dominam o mundo, mesmo sabendo que não há salvação para a raça humana.
O que elas não sabem é que por qualquer razão misteriosa, Yorick Brown e o seu macaco são os únicos machos que ainda caminham sobre a Terra. De um dia para o outro este jovem torna-se a pessoa mais importante do planeta e ao mesmo tempo a chave para decifrar todo este mistério.
A namorada de Yorick vive no outro hemisfério, na Austrália, e nada o impedirá de ir ter com ela. Na sua viagem, homem e macaco descobrirão em conjunto quão valiosos se tornaram: um como prémio, o outro como alvo. Se conseguirem continuar vivos, eles vão descobrir o que matou todos os homens – e salvar o planeta.
Y: O Último Homem recebeu três prémios Eisner, melhor desenho, melhor série e melhor argumento.  
A obra está repleta de referências, desde clássicos da literatura inglesa até à cultura pop. É uma história para largar apenas quando as páginas acabam.

Preço – 12, 90€
Capa dura
Nº de páginas – 128
Formato – 170 x257 mm

(imagens disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão)

23 comentários:

  1. É uma boa série mas é pena só serem lançados dois volumes. Compreende-se que esta foi a solução encontrada enquanto não resolve os problemas com a coleção da Liga da Justiça mas esta estratégia é inédita e quiçá arriscada. Vai funcionar como um teste à fé dos leitores na Levoir. É verdade que já no Sandman existiram promessas informais até hoje nunca cumpridas de editar o resto dos volumes mas este caso é ainda mais ostensivo. Eu, devo dizer, não vou arriscar. Talvez seja altura também de relembrar que há dois anos a Levoir aumentou os preços pela primeira vez, de 8,90 para 9,90. Na altura, houve quem avisasse que podia ser o início de uma espiral com resultados desanimadores. Nesse espaço de tempo, alcançámos os 12,90, um aumento de 4 euros, à volta de 50%. Eu um percebo que este seja o único caminho para compensar a queda de compradores, mas duvido que seja um percurso sustentável. Pode significar que, com mais dois anos em cima, isto acabe em coleções de 16,90 e aí o tuga médio vai ficar a ver as fotografias dos livros nos blogs.

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  2. Eu o que não percebo são os fãs portugueses de BD. Acho que nesse post se misturam muitas coisas, por isso vou destrinçá-las:

    A Levoir subiu os preços de 8,99 para 9,99, depois de os ter mantido em 8,99 alguns anos (4 se não me engano). Tem feito colecções a 11,99,e outras a 9,99 (p.ex. este ano as Novelas Gráficas e a DC a 9,99 e a Mulher-Maravilha a 11,99). Mas os livros indicados NÃO são vendidos em colecção, são títulos pontuais, de que a Levoir tem feito alguns ao longo do último ano e meio, p.ex. o recente lançamento do Che, a 11,99, ou o lançamento do A Casa do Paco Roca, no ano passado, a 14,99. Ou seja, estes livros pontuais não podem ser comparados com os das colecções, e os seus preços parecem-me ser feitos de maneira diferente dos das colecções. Os livros que saem em colecção têm geralmente mais publicidade e visibilidade, e portanto podem ser vendidos mais baratos.

    Em segundo lugar, a questão de "confiança na Levoir" relativamente a saber se vai editar a série toda. É uma questão que me é posta quase todos os meses na G.Floy por fãs que me dizem, que bom que lançaram esta colecção, mas é para continuar? Vão editar tudo? A minha resposta é invariavelmente, "se vocês comprarem, nós editamos tudo, se não comprarem... não". Óbvio. A ideia de que uma editora não editaria os volumes caso eles se vendessem é parva, porque vender livros ... que se vendem... é o melhor negócio duma editora. A obrigação que uma editora tem de editar os volumes todos duma série tem uma obrigação simétrica por parte dos leitores que é a deles comprarem os livros. Não de dizer "eu, devo dizer, não vou arriscar".

    Relativamente aos preços, também não entendo o que diz. Na GFloy, p.ex., nós subimos recentemente o preço duma das nossas séries, o Chu, de 9,99 para 11,99. É uma série longa, de 12 volumes, de que já lançámos 7. Significa que os leitores, para poderem comprar a série toda vão ter de pagar mais 2€ por livro do 7 ao 12. Pagam mais 12€ (num total de c. 132€) para ter a série toda. Acha muito? E se nós no volume 10 subirmos o preço para 12,99? São mais 3€ para esses volumes. 135€ em vez de 120€. É um escândalo? Chocante? Preferia que não subíssemos o preço e parássemos de editar a série?

    Imaginemos que a Levoir edita os 10 volumes todos do Y mas que os últimos 5 custam de facto os 16,99 que você imagina, ou seja, que o leitor médio tenha de pagar +4€ por volume, mais 20€ no total da colecção, 150€ em vez de 130€. O que é que seria melhor? Parar de editar no volume 5? Deixar a série suspensa? Se o tuga médio ficar a ver as fotos dos livros nos blogues é porque é estúpido. Porque não abdicou de ir almoçar fora duas vezes, ou de ir ao cinema 3 ou 4 vezes. É porque não gosta de BD e se está a cagar, na verdade, e provavelmente já não comprou os anteriores. Ninguém deixa de completar uma colecção por 20€ num total de 10 livros, particularmente se a alternativa é a série ficar incompleta.

    Isto leva-me finalmente a uma discussão sobre os preço dos livros. Na verdade, e para sermos claros, 16,99€ o preço normal dum volume de 128 pgs a cores com capa dura mais ou menos por toda a Europa. É, aliás, exactamente o preço que os volumes do Y custam na versão alemã (a antiga, que era igual à da Levoir), 15€ em França. Sim, eu sei, maior poder de compra blablabla ganham mais blablabla, mas a verdade é que a Levoir gasta de certeza mais para editar o Y que a editora alemã, porque os custos de impressão não mudam, nem os royalties, e a tiragem deve ser umas 4 a 5 vezes inferior. Por QUALQUER bitola normal no mundo, a edição da Levoir devia custar MAIS que a alemã ou francesa.

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  3. Os 12,99 que a Levoir vai pedir pelo Y estão em linha com os preços das editoras mais baratas em portugal. Nós (GFloy) temos livros equivalentes que variam entre os 9,99 e os 13,99, ou seja, existe uma variação que deve pdoer ser explicada pelas tiragens diferentes dos vários títulos, direitos mais caros ou ficheiros de imagem mais caros, etc... mas 12,99 é perfeitamente normal. na Devir os livros tendem a ser mais caros (e muitas vezes em capa dura), p.ex. o Walking Dead é a preto e branco e capa mole e custa 15€. Etc... A Levoir, com estes 12,99 continua a ser uma das editoras mais baratas do mercado.

    Se os leitores portugueses não estiverem disponíveis para comprar livros a 12-16€ deste tipo, esse mercado vai deixar de existir. Talvez não consigam, de facto o poder de compra cá é mais baixo. Mas se não estão disponíveis para gastar mais 12€ ou mais +20€ para garantir que uma série saia até ao fim e poderem tê-la completa, então é porque não merecem que se edite a série.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Caro José de Freitas,

      Normalmente gosto de ler o que escreve, costuma ser bastante informativo e ponderado.
      Desta vez roça o arrogante. Terá razão em tudo o que diz de custos, não tenho qualquer maneira de contrariar o que diz. Mas vir com argumentos como:
      'Significa que os leitores, para poderem comprar a série toda vão ter de pagar mais 2€ por livro do 7 ao 12. Pagam mais 12€ (num total de c. 132€) para ter a série toda. Acha muito?'
      'Porque não abdicou de ir almoçar fora duas vezes, ou de ir ao cinema 3 ou 4 vezes. É porque não gosta de BD e se está a cagar, na verdade, e provavelmente já não comprou os anteriores. '

      Depende de quanto se ganha, não acha? Gosta de fazer juizos de valor acerta deste tema?
      Posso assumir pelas suas palavras que tem um belissimo ordenado, porque pode ir jantar fora, ir ao cinema e comprar bd. Ou também estou a fazer um juizo de valor? ;)


      'Sim, eu sei, maior poder de compra blablabla ganham mais blablabla, mas a verdade é que a Levoir gasta de certeza mais para editar o Y que a editora alemã, porque os custos de impressão não mudam, nem os royalties, e a tiragem deve ser umas 4 a 5 vezes inferior'
      Não gasta mais, para as mesmas quantidades no limite gasta o mesmo. O mercado é que é maior. Ah, e realmente recebem mais, logo o pode de compra é maior. Não se pode fugir deste tema, é um facto, por isso é que as editoras vendem ao preço de 9€, 10€, 12€ e não aos 16€ e 18€ que refere. A percentagem de compras seria muito mais pequena.

      'Se os leitores portugueses não estiverem disponíveis para comprar livros a 12-16€ deste tipo, esse mercado vai deixar de existir'
      Concordo plenamente. Na minha opinião a estratégia foi clara, primeiro lança-se relativamente barato para criar a 'dependência' (no bom sentido) e agora vamos apróximando os preços da realidade que gostavamos. Se falhar, para-se ou reduz-se a qualidade.
      Não inventaram nada de novo, pode é assumir que é assim, ninguém leva a mal e é muito mais honesto do que vir com discursos de 'se não têm 12€ é porque não merecem ver a obra editada. Porque não são 12€. São 132€.

      Abraço e continuação de bom trabalho.
      Nuno Rosa

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    3. Creio que estamos a falar de duas coisas diferentes.

      Obviamente que é uma estratégia comercial normal arrancar uma série e o seu volume 1 com um PVP mais baixo e mais atraente para "agarrar" o leitor. A Image faz isso com as suas séries, nó fizemos no início com algumas das nossas. Mas não é disso que estamos a falar. Estamos a falar de situações em que uma editora está a editar uma série e se vê "forçada" a meio a aumentar o preço dela, porque ao PVP antigo ela não se pagaria e causaria prejuízo. Era esse o exemplo, e o que eu acho (posso estar errado) é que 1) no absoluto é melhor aumentar o preço da série de 13€ para 17€, p.ex. do que suspender a série e deixá-la a meio, e 2) que esse aumento de 4€ por volume, ou de 20€ para o restante da série (diga-se que seriam +20€ espalhados ao longo provavelmente de um ano e tal) não deveria representar uma desculpa para um fã deixar de comprar a série (mais uma vez: se comparado com a alternativa de deixar de ser editada).

      Não vou entrar na discussão do poder de compra etc... porque obviamente as realidades do nosso país são muito diversas e admito perfeitamente que haja muita gente para quem +20€ espalhados por um ano e meio seja dinheiro, e se calhar não devia ter trazido o assunto à baila. Mas aqui estamos a falar de leitores de BD confirmados, que aparentemente compram livros com alguma realidade e que, na minha experiência de editor, se iriam queixar amargamente se a série fosse cancelada. Estou só a dizer que talvez esses 20€ sejam perfeitamente aceitáveis para garantir que a série continue.

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    4. Relativamente ao que uma editora gasta em Portugal para editar os livros, vocês diz "Não gasta mais, para as mesmas quantidades no limite gasta o mesmo". Está completamente errado. O problema é esse, para as mesmas quantidades talvez se gasta o mesmo, mas o problema é que em Portugal as quantidades são menores. Não se pode comparar "para as mesmas quantidades", isso não faz sentido.

      Se um editor francês imprimir p.ex. 8000 exemplares de um livro (uma tiragem média de séries menos importantes) e o editor português só imprimir 2000, o preço unitário de cada livro vai ser pelo menos 30% mais barato na versão francesa. Se o editor português gastar 500€ em traduções e grafismo, vai diluir esse custo por 2000 livros, e vai portanto imputar 0,25 a cada. Se o editor francês gastar 1000€ para esse trabalho (assumindo que os colaboradores franceses são mais bem pagos devido à diferença do custo de vida) vai acrescer a cada livro... 0,08! Ou seja, o preço dos livros franceses vai ser muito inferior.

      Este preço muito inferior justificaria que a edição portuguesa fosse mais cara. Uma maneira de calcular PVPs consiste p.ex. em multiplicar o preço de custo final (que cada editora calculará à sua maneira) por um multiplicador que lhe permita vender os livros, p.ex. com 60% de desconto à distribuidora; digamos x6, bastante comum. Se o editor francês tiver um preço de custo de 2€ poderia vender a 12€, se o editor português tiver um custo de 2,50€ devia vender a 15€.

      Mas na prática, o que acontece é que sistematicamente os editores portugueses têm de colocar os livros mais baratos, quando deviam ser mais caros. Isso significa que as editoras portuguesas de BD são menos rentáveis que as francesas, p.ex. Que são mais frágeis. Que precisam de mais capital para operar (porque o tempo de retorno do dinheiro é mais longo). E significa que à mínima crise deixam de editar. Esta política de preços baixos/margens inferiores ao normal do negócio da edição é muito prejudicial para o mercado da BD, e é uma das razões da sua fragilidade.

      Contra mim falo, porque a G.Floy sempre teve uma política de preços baixos, porque o podemos fazer dadas as coimpressões que temos entre várias países e o facto de praticamente não termos estruturas fixas. mas não deixa de ser verdade que somos uma editora de BD muito menos rentável do que o normal das editoras europeias nos seus mercados mais desenvolvidos.

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    5. Em relação ao primeiro ponto, não discordei do argumento, mas da forma de como foi elaborado. Por vezes pode não ser tão fácil acompanhar um aumento quanto isso. Eu também prefiro ler em português, e sendo assim prefiro ter uma série completa do que uma incompleta.
      Agradeço a explicação no segundo ponto, pelo menos para mim é bastante interessante tentar compreender o mercado.

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    6. PARA MIM O PROBLEMA NÃO É O PREÇO, MAS A FINALIZAÇÃO DA SÉRIE.
      CASOS COMO A WITLOOF, VITAMINABD, E OUTRAS MAIS DEIXAM SEMPRE O LEITOR DE RETRANCA.
      ALGUÉM DE PERFEITO JUÍZO DEIXARIA UMA COLECÇÃO A MEIO.
      BASTA DE DISCUTIR E VAMOS APOIAR A BD, VAMOS DAR "VIDA" AO DINHEIRO.
      DE LOUVAR É CERTAS EDITORAS POREM EM PORTUGUÊS DE PORTUGAL A PREÇOS MAIS BAIXOS QUE OS ORIGINAIS, VULGO COMICS STARS WARS, O PREÇO BASE EM INGLÊS É CERCA DE 20 EUROS, O PORTUGUÊS CERCA DE 16 A 17 EUROS.
      DÁ QUE PENSAR...

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    7. Quase TODAS as editoras portuguesas têm preços mais baratos que os originais. As excepções são para aí a Devir e a Saída de Emergência. E além disso, muitas vezes a versão portuguesa tem mais qualidade. Os Saga em inglês custam 15$, o nossos em português custam 11€ (cerca 13$) e são capa dura.

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    8. Todos nós temos problemas com o AO... o grande aspecto positivo do AO era realmente aumentar o universo de leitores para permitir tiragens de livros bem mais substanciais. Ao fim deste tempo todo já deu para ver que isso foi uma falácia e se até nós criamos resistências a edições brasileiras, imaginem o contrário sendo que no Brasil é que está o maior mercado.
      Infelizmente um mercado curto e limitado, com pouco poder de compra vai ser sempre uma condicionante estrutural que não parece que vá mudar tão cedo. Isso e que as edições têm sempre custos e uma editora mesmo que esteja com o mote principal editar bons livros de BD, terá sempre que ter margens para pagar despesas, recursos humanos e reinvestir. E vai ser neste frágil equilíbrio que vai andar o mercado. Um mercado em que até as distribuidoras falham e criam problemas.

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  4. Também não entendo essa sua obsessão com os "problemas da DC", com comentários feitos como se estivesse muito por dentro do assunto. "Compreende-se que esta foi a solução encontrada enquanto não resolve os problemas com a coleção da Liga da Justiça mas esta estratégia é inédita e quiçá arriscada" não faz sentido. Uma coisa são as colecções de super-heróis, outras as séries que a Levoir entende lançar na sua relação com a Dc, tal como p.ex. inclui 3 livros da DC na colecção das Novelas Gráficas. Presumo que se trata de cumprir a edição de um número razoável de títulos que justifique a sua posição como A editora da DC no nosso país, e simultaneamente editar títulos importantes e relevantes da BD americana no nosso país. Seria interessante saber quais são os tais "problemas" com a colecção da Liga da Justiça, estou curioso por saber, até como coordenador dela.

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    1. Jose... vá de ferias

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    2. Bem preciso, aliás.

      Mas isso não é bem uma resposta.

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  5. Muito boa série. Se nao tivesse em ingles comprava certamente. Na verdade até tenho vendido algumas coisas que tinha em inglês para comprar a edição portuguesa mas, neste caso, tenho a versao deluxe que, não sendo o absurdo do absolute (estou a referir-me à facilidade de manuseio e leitura), é para mim, o sweet spot em termos de dimensões de hc. Aliás, tenho o Criminal no mesmo formato e quando li que ia ser editado por cá, ponderei vender mas acabei por decidir da mesma forma. De qualquer maneira, e uma excelente coleção e, aos poucos, estamos a ter editadas em Português, várias daquelas colecções consideradas "incontornaveis".

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  6. Uma excelente serie que comprei em comic e, mais tarde, na versão deluxe, e recomendo a qualquer fã de bd. Pessoalmente, e tendo em conta as caracteristicas da historia em termos de continuidade, acho que o formato ideal até seria precisamente o deluxe, com 2 story arcs por livro e mais extras mas entendo que não seja possivel no nosso mercado. Afinal, se reclamam por ter livros em capa dura a 13€ imagine-se se fosse a 25 ou 30...

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  7. O Zé de Freitas explica muito bem, do ponto de vista muito informado de editor, a lógica dos preços. O Svilar (é pá, vi-te ontem na Luz fazer uma grande exibição, mas não voltes a frangar assim ;-) põe-se no papel de simples consumidor, e às vezes os consumidores só vêem a àrvore, não a floresta.

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  8. Comprei o primeiro volume e estou a adorar só espero que a coleção continue o mais rápido possível
    Espero que depois da suposta coleção da jla seja lançado o resto desta fantástica obra e posteriormente o início de outra obra já referida por muitos...

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  9. Olá a todos. Comprei o meu exemplar hoje e gostei da qualidade do mesmo. Mas confesso que parece-me um pouco caro para o "volume" que tem.
    Continuarei a comprar e a apoiar os lançamentos que são feitos na nossa língua mas, como foi referido acima, fico com receio que as colecções sejam canceladas.
    Ficou-me na memória quando foram lançadas as BDS da Marvel NOW! e a referida editora (não me recordo qual) cancelou o lançamento das mesmas precisamente antes do último número do Homem-Aranha Superior! Depois deste sucedido, estive cerca de 3/4 anos sem coleccionar BD.
    Voltei ao activo e agrada-me bastante ver a variadade que temos nas bancas e a qualidade que estas têm. Fica complicado comprar tudo! Nã há carteira que aguente.
    Confesso que tenho adquirido mais da G. Floy. Parece-me a mais "equilibrada" em termos de preço/qualidade.
    Em relação ao Y: The Last Man, espero que seja lançada toda a série sem imprevistos e que o mercado de BD em Portugal continue a crescer.
    E que continuem o bom trabalho feito até agora, caríssimo José de Freitas.

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  10. Este não vou fazer.
    Tenho em bife e.... ainda não conseguui ter vontade de passar do 3º

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  11. Eu compro tudo!

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  12. JoseFreitas parece-me que há aqui algumas confusões. Eu não fiz nenhum julgamento em relação ao preço 12,90, fiz um comentário à evolução e à sua sustentabilidade futura, comentário esse que você até revela concordar (com a pequena diferença que você é genial e eu só vejo a árvore claro). Não me parece honesto entrar em textos tão complexos e não referir que está a comparar edicoes de livraria com colecionáveis de banca. As margens e o custo de distribuição nao sao comparáveis. Basta olhar para o que aconteceu com o Sandman e o seu aumento de 6 ou 7 euros quando chegou às livrarias, mesmo tendo tido o reforço inicial das bancas. Uma coisa é eu ter de comprar um volume por semana, outra coisa é eu poder comprar um por mês. Igualmente, não percebo que me comece a falar de aumentos para terminar a colecção... Ela não está a começar agora? Depreendo dessas palavras que a ideia será lançar os restantes volumes ainda mais caros. Ok tudo bem. Não me parece correcto que acabe a insultar os compradores e a fazer comentários jocosos sobre as suas opções. Essa arrogância e prepotência faz com perca a razão. Faz transparecer que sente que os seus leitores não merecem a sua excelência nem estão ao nível da sua divindade. Sem leitores é que não há editora que resista, qualquer que seja o preço. Nem eu nem você temos o direito de dizer quantas vezes uma pessoa pode ir jantar fora. Percebo perfeitamente que estar em Portugal significa ganhar menos dinheiro que na Alemanha, mas isso não é específico do mercado livreiro. Da medicina à restauração esse é um velho facto. Os bilhetes de espetáculos em Portugal sao os mais baratos da Europa. Por fim, para mim parece-me óbvio que uma coleção anunciada em Maio para a qual não é possível anunciar nenhum volume nem garantir a data de início tem passado por dificuldades. Não sou o único que o diz. E a prova que estes dois volumes foram produzidos de forma apressada teve a sua prova ontem com erros de distribuição e uma confusão atabalhoada na forma de resposta, enviando para um lado o volume 1 para outro lado o volume 2...

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  13. Mas aquilo que eu estou a tentar chamar a atenção é o facto de que o Y O Último Homem NÃO é um coleccionável como as Novelas Gráficas ou a colecção da Mulher-Maravilha. É simplesmente mais uma série que se inicia em Portugal, de que por acaso saíram dois volumes em simultâneo e com o Público (porque a editora tem uma parceria com o Público); e de que sairão, suponho, não sei ainda os planos, que sairão mais 2 ou 4 para o ano. Tal como quando a G.Floy lança uma série e lança dois volumes por ano. É rigorosamente igual, excepto que é a primeira vez que a Levoir se lança nisso. Acaba de se juntar ao clube, esperemos que as coisas corram bem.

    Quanto a "não percebo que me comece a falar de aumentos para terminar a colecção... Ela não está a começar agora? Depreendo dessas palavras que a ideia será lançar os restantes volumes ainda mais caros. Ok tudo bem." se ler o que escrevi com mais cuidado não é disso que se trata. O que eu disse é que por vezes, e acontecerá certamente muitas vezes, pela diminuição do número de leitores, etc... uma editora se vê forçada a aumentar o PVP dos volumes duma série. Aconteceu connosco no Tony Chu, e infelizmente talvez aconteça com outras séries, especialmente quando são longas - até porque às vezes, quando se passaram anos desde que saiu o primeiro, é inevitável que se reflictam os aumentos nos custos de produção.

    E a minha única pergunta, que repito, era: e se a editora for forçada a aumentar o PVP para conseguir completar a série? Se os leitores que estão a fazer a série se virem forçados a pagar mais pelos volumes finais? É melhor ou não do que suspender a série? Quando se inicia uma série de 10 ou 12 volumes, que vai levar anos a completar, ninguém sabe como as coisas se vão passar no futuro.

    Se insultei alguém, peço desculpa, mas a minha queixa era especificamente para os leitores de BD que fazem essas queixas. Volto a perguntar, preferem que a editora suspenda a série, ou estão dispostos a pagar mais pelos últimos volumes? Todos temos de fazer escolhas, e acho que é perfeitamente legítimo a editora dizer "caros, para completarem esta série vão ter de abdicar de 4 maços de tabaco ao longo dos próximos ano e meio a dois, ou abdicar de 3 ou 4 idas ao cinema". Parece-me simples e claro.

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