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26/02/2024

Blacksad #7

A unanimidade que 'Blacksad' justifica

Sei que a unanimidade é perigosa mas no caso de Blacksad é impossível não ficar deslumbrado pelo originalidade da sua estrutura, pela qualidade das histórias e pela desenvoltura do traço desta criação dos espanhóis Juan Díaz Canales e Juanjo Guarnido
O título mais recente Então, tudo cai é, até agora, o mais ambicioso da série e talvez por isso foi necessário dividir a história por dois álbuns - e sobre o primeiro, já escrevi aqui - que a Ala dos Livros já disponibilizou em português, reproduzindo as capas originais que compõem uma imagem única (ver acima), com quatro dos principais intervenientes e a coragem da segunda não ter o protagonista.

28/07/2022

Blacksad #1

Ágil como um felino, o detective...


Escrevia eu há 20 anos no Jornal de Notícias de 17 de Setembro:
Tal como o western, também o policial tem sido ciclicamente reinventado, situando a acção em passados históricos ou futuros imaginários, ou através de novos protagonistas, sejam eles homens ou mulheres, detectives particulares ou polícias oficiais, musculosos ou de grande capacidade dedutiva. E esta reinvenção pode acontecer, mesmo quando a história contada já o foi centena ou milhares de vezes, como é o caso de Blacksad #1 - Algures entre as sombras.

08/10/2021

Blacksad #6

Quem espera...


...desespera’, diz a sabedoria popular - seja lá o que for esse mito de antanho, porque quando olhamos em volta hoje em dia, de sabedoria vemos nada ou muito poucoSabedoria popular que, para ter sempre razão, tem o dito precisamente oposto: ‘...sempre alcança’.
Mas, no entanto, é possível combinar ambos os quesitos, como o prova o presente regresso de Blacksad: se os leitores desesperaram ao longo de 8 longos anos, agora finalmente alcançaram o que desejavam: um novo álbum. E que álbum!
[Mais um dos ‘álbuns do ano’ em que 2021 se está a revelar tão fértil, ao ponto de quase esvaziar este chavão…]

11/02/2015

Leitura Nova: Blacksad #5 – Amarillo








Deve ter chegado ontem às livrarias o quinto tomo das aventuras de Blacksad, dos espanhóis Diaz Canales (argumento) e Juan Guarnido (desenho), agora no catálogo da Arcádia (grupo Babel).
Deixo aqui o link para a leitura que fiz da obra aquando do lançamento da edição francesa e já a seguir está a sinopse e a ficha técnica – onde Blacksad surpreendentemente está classificado como leitura “infanto-juvenil”… - que a editora disponibiliza no seu site.

12/12/2013

Blacksad: Amarillo













Blacksad, o gato detective está de volta, numa narrativa recheada de imprevistos e falsas aparências, em que abundam boas-vontade e a violência está menos presente do que é habitual.
Ao mesmo tempo, Díaz Canales e Juan Guarnido continuam a sua viagem pela América enquanto exploram – para nosso prazer - todas as cores do arco-íris…

O desenvolvimento, já a seguir.

29/09/2010

Blacksad #4 – O inferno, o silêncio

Juan Días Canales (Argumento) Juanjo Guarnido (desenho e cor) Edições ASA (Portugal, Setembro de 2010) 240 x 320 mm, 56 p., cor, cartonado

Resumo Blacksad e Weekly vão a Nova Orleães para procurarem Sebastian “Little Hand” Fletcher, um pianista de jazz (deficiente de uma mão!) caído em desgraça pelo seu vício de heroína, a pedido de Fausto Lachapelle, ex-músico medíocre e produtor musical bem sucedido com um cancro em fase terminal. À medida que a investigação decorre, o felino descobre que nem tudo é o que parece é e que há segredos escondidos que alguns querem que permaneçam assim. 

17/09/2010

Blacksad: um novo álbum e um filme








As Edições Asa distribuem hoje nas livrarias FNAC, em simultâneo com a edição original francesa, o álbum “Blacksad: O inferno, o silêncio”, quarto tomo desta série escrita por Juan Díaz Canales e desenhada por Juanjo Guarnido. O álbum chegará às restantes livarias do país em Outubro. Premiada um pouco por todo o mundo e tendo conquistado os favores do público e da crítica, “Blacksad”, que retoma a tradição dos grandes autores do género, é um policial negro ambientado em meados do século XX que nos primeiros três álbuns revisitou temas como a intriga em meios cinematográficos (em "Algures entre as sombras"), o racismo e o Ku-Klux-Klan ("Artic nation") ou a caça aos comunistas nos EUA ("Alma vermelha").
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