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05/10/2023
Lançamento: A Foz do Esquecimento
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03/12/2021
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18/11/2021
O Pescador de Memórias
Esquecimento
Depois
de Rugas ou de Ne m’oublie pas,
a doença de Alzheimer chega à banda desenhada portuguesa. Ou, mais
especificamente, a banda desenhada portuguesa lembra-se da doença de
Alzheimer.
Para
que não esqueçamos.
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16/10/2021
07/09/2020
Random
À
cacetada
Digam
todos o que disseram, uma ou outra vez já tivemos vontade de fazer o
mesmo que o protagonista deste Random:
resolver algumas questões à cacetada, mesmo tratando-se - tantas
vezes…! - de picuinhices que o momento, a (nossa) actualidade, o
(nosso) contexto transformaram no (quase) desencadear da tempestade
perfeita emocional.
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08/08/2020
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14/10/2016
Cemitério dos Sonhos
“O passado, dá
saudades, o presente, dissabores, e o futuro, receios.”
In Cemitério dos Sonhos
As memórias são aquilo que nós fomos. O que fazemos com
elas, dita o que somos e seremos.
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Leitura Nova/Apresentação: Cemitério de Sonhos
Onde está o teu sonho de infância?
O Dre Amos perdeu-o há muito tempo. Responsável pelos testes
de máquinas de lavar roupa, leva uma vida inútil. Um dia, uma entidade
estranha surge na sua vida, dando-lhe uma segunda oportunidade para recuperar o
seu sonho. Mas para isso, o nosso herói terá de atravessar os recantos da
sua própria mente, lutando e conquistando os seus fantasmas interiores e traumas até
chegar ao Cemitério dos Sonhos.
Terá Dre Amos força de vontade suficiente para ultrapassar
os obstáculos que se avizinham?
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12/11/2012
Cinzas da Revolta
Miguel Peres (argumento)
Jhion (desenho)
ASA (Portugal, Outubro de 2012)
195x265 mm, 48 p., cor, cartonado
13,90 €
Resumo
Angola, 1961. Durante um ataque a uma fazenda de
portugueses, o casal que lá habita é assassinado e a sua filha adolescente
levada por um dos assaltantes.
Angola, 1963. Um comando de soldados portugueses é enviado
supostamente para encontrar a rapariga desaparecida dois anos antes.
As mudanças por ela sofridas, o questionar da missão –
eventualmente do interesse de uma alta autoridade nacional - e da própria guerra
pelos soldados são outros dos motes que orientam a narrativa.
Desenvolvimento
Este álbum é uma das surpresas deste fim de ano em Portugal,
apesar das limitações que se lhe reconhecem. Fundamentalmente pela (nova) dupla
autoral e pela sua temática.
Vamos por partes.
Os autores são os portugueses Miguel Peres e Jhion (ou seja “o
artista anteriormente conhecido por João Amaral!).
O traço deste último surpreende por surgir diferente do seu
registo mais habitual. Mais natural, possivelmente porque mais liberto da base
fotográfica e/ou informática que geralmente utiliza, mas também com alguma
falta de expressividade e preso de movimentos. Nota-se, no entanto, uma
melhoria ao longo do álbum, fruto certamente da experiência que este lhe foi
possibilitando.
A composição das páginas, diversificada, serve-lhe para
ritmar a narrativa, embora nalguns casos a utilização de um traço demasiado
espesso para delimitar as vinhetas, torne as páginas algo pesadas. Ainda no que
diz respeito à planificação, destaque para alguns efeitos interessantes,
originais e conseguidos, nomeadamente os “rasgões” que permitem visualizar em
simultâneo o interior e o exterior da fazenda (na p. 4) ou a utilização recorrente
das onomatopeias como limite das vinhetas (como na p.5).
A surpresa maior acaba por ser o argumento do estreante
Miguel Peres, apesar de algumas pontas soltas, uma ou outra oscilação de ritmo
e, principalmente a falta de explicação para a(s) mudança(s) de atitude da
cativa. A sensação que fica é que faltaram páginas para a justificar, bem como
para aprofundar a sua relação com o seu captor e para explorar o tempo (e as
respectivas consequências) que os soldados passaram no mato.
Destaca-se, mesmo assim, a coragem para abordar uma temática
– a guerra colonial - que a diversos níveis ainda continua a ser tabu entre
nós. O que se lamenta pois é extremamente rica a diversos níveis, permitindo
abordagens em registos de acção, intimistas, ideológicos, históricos…
A Miguel Peres serviu para questionar as razões por detrás
das guerras e os efeitos que elas provocam naqueles que mais directamente estão
a ela associados – sejam os soldados que combatem ou as “vítimas colaterais”
hoje tanto na moda.
Dessa forma, Cinzas da Revolta, inegavelmente, indica e
trilha um caminho que a BD nacional pode percorrer com originalidade, para exorcizar
fantasmas e para chegar a leitores habitualmente avessos aos quadradinhos.
19/10/2012
Cinzas da Revolta - exposição
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