03/10/2020
02/10/2020
Andanças e confissões de um homem em pijama
Compreendo aqueles que olham para as 'crónicas em pijama' de Paco Roca como das suas obras menos interessante e admito até que - no presente caso - possam questionar se algumas das sequências de duas páginas que integram este livro não estão mais próximas do texto ilustrado do que da banda desenhada propriamente dita.
No entanto, a principal diferença entre este livro e o anterior é a (aparente) tomada de consciência do autor perante o mundo que o rodeia, revelada num certo afastamento do seu umbigo e em narrativas mais centradas nos problemas que afectam o nosso mundo.
01/10/2020
Calendário BD de Outubro
Quino (1932-2020)
Num ano negro para a BD, partiu mais um Grande Senhor dos quadradinhos.
Conhecido mundialmente como criador da Mafalda, foi muito mais do que isso: foi um autor atento ao nosso mundo, uma voz que nunca se calou na denúncia dos abusos, da prepotência, das injustiças e das desigualdades, através de um traço vivo e expressivo e de um sentido de humor subversivo e repleto de nonsense, que tantas vezes se torna incómodo quando aponta (também) para nós.
30/09/2020
Lançamentos de Setembro
29/09/2020
Lucky Luke muda de sela
...mas continua imparável
Segundo volume da colecção Lucky Luke visto por…, este álbum da autoria de um alemão desconhecido que assina como Mawil, cumpre sobejamente os quesitos originais: uma abordagem divertida mas respeitosa e muito original ao universo do ‘cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra’.
28/09/2020
Lançamentos: Corto Maltese - Fábula de Veneza + A Casa Dourada de Samarcanda
27/09/2020
26/09/2020
Lançamento: The New Deal
25/09/2020
New York Cannibals
Antes ou depois…?
Acabado de lançar pela Ala dos Livros, poucos dias antes da edição original francófona, New York Cannibals volta a reunir o desenhador francês François Boucq e o romancista norte-americano Jerome Charyn.
24/09/2020
Lançamento: Lucky Luke muda de sela
23/09/2020
O gourmet solitário
O homem que passeia... vai ao restaurante
Se o título acima me surgiu após poucas páginas da leitura deste livro, ao preparar este texto descobri que já tinha utilizado o artifício noutra ocasião: no museu!
No entanto, decidi repeti-lo porque ele faz todo o sentido e realça a unidade que existe na obra de Jiro Taniguchi.