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22/04/2020

Diabolik: L'Uomo che non sapeva ridere

Insólito




Por razões que até seria interessante considerar mas que não é agora o momento para o fazer, a Itália tem sido capaz de manter uma indústria de banda desenhada verdadeiramente popular - na tripla vertente temática, comercial e financeira.
Se as séries da Sergio Bonelli Editore, recorrentemente trazidas aqui, são - para nós? - a sua face mais conhecida, Diabolik, da Astorina, é outro exemplo relevante - sendo que há autores comuns.

07/11/2018

Clássicos da Literatura Universal #5

Sim, mas...


Com este tomo, chega ao fim - para já? - o ciclo dedicado aos clássicos da literatura com roupagem Disney, com a curiosidade - para não dizer outra coisa… - de este último volume ser dedicado a dois heróis clássicos da... BD: Astérix e Corto Maltese. Que, por muita qualidade, importância e actualidade que se lhes reconheça, não são literatura, na acepção corrente do termo.

27/09/2017

Tex: Capitão Jack

Elogio da diferença






Aquilo que normalmente marca - ou marcava? - a diferença nos Tex Gigante - os Textone italianos - é aquilo que - ironicamente… - mais críticas lhes levanta: a inovação gráfica que é permitida - e procurada - aos seus desenhadores.

25/06/2017

Curiosidades: Tex prevenido…


A resposta a uma das grandes dúvidas existenciais de todos os leitores de BD, surge pela boca de Tex.
A todos aqueles que se perguntavam como é que os heróis andavam sempre com a roupa impecável, mesmo depois de serem atingidos a tiro e disputarem renhidas lutas, o ranger esclarece:

30/05/2016

Comix #173










A Comix #173, hoje à venda, traz uma história especial: uma homenagem/paródia dos heróis Disney ao universo de Astérix.

11/12/2012

Comix #1








Tito Faraci, Alessandro Del Conte, Gabriele Panini, Fausto Vitaliano, Giorgio Figus, Marco Bosco e Carlo Panaro (argumento)
Roberto Vian, Stephano Zanchi, Alessandro Del Conte, Francesco Guerrini, Marco Mazzarello, Alessandro Gottardo, Donaldo Soffritti,, Alessandro Perina, Maurizio Amendola e Maria Luisa Ugguetti (desenho)
Goody (Portugal, 5 de Dezembro de 2012)
135 x 190 mm, 132 p., cor, semanal (4.ª feira)
1,00 €



Não vou analisar ao pormenor o conteúdo do número inaugural da “Comix”, e suponho que ninguém o esperava, até porque as histórias apresentadas seguem modelos mais ou menos bem definidos e testados.
Mesmo assim, do número inaugural da revista que traz de volta aos quiosques portugueses Donald, Patinhas, Mickey, Pateta e todos os outros, quero destacar a divertida “A Indústria do passa-palavra” (embora não levada às últimas consequências) e a curiosa “Funcionários Patos e a loja de BD & Hobbies”, cuja acção se passa numa loja de BD.

E mesmo desconhecendo qual a liberdade de escolha que a Goody tem na selecção de histórias, ficam mais três notas: a primeira para a presença de Tito Faraci, um argumentista multifacetado e competente, que já escreveu Tex, Diabolik, Dylan Dog, Martin Mystère, Zagor ou Daredevil; a opção pela escola italiana, mais moderna e dinâmica, com textos bem estruturados, mas com personagens que me parecem menos conhecidos dos antigos leitores Disney; o “excesso” de Tio Patinhas (4 histórias, mais de meia revista) no mix deste número inicial.

Mais genericamente, deixo mais algumas considerações sobre um projecto que se poderá revelar uma das melhores coisas que aconteceu à BD em Portugal nos últimos anos, se tiver a força necessária para devolver a visibilidade às edições aos quadradinhos nas bancas e quiosques nacionais.
Desde logo pela aposta forte que ele constitui por parte da Goody – e não poderia existir nem vingar se não fosse assim - como revelam a distribuição em quiosques assente num cartaz que lhe “aumenta” o tamanho e potencia a sua visibilidade, a presença em expositores bem visíveis na entrada dos hipermercados Continente (pelo menos), a publicidade nos canais generalistas, infantis e desportivos ou a tiragem de 75 mil exemplares…
Positiva igualmente a inclusão de 7 páginas de publicidade externa (jogos, filmes, sumos…) que, se os leitores dispensavam, são certamente fundamentais para assegurar a viabilidade económica do projecto e são sinal da confiança que outros nele depositaram.

Como contraponto temos uma capa pouca apelativa e desinspirada que descaracteriza as personagens nela apresentadas – Mickey, Donald e Patinhas.
A terminar, fica a nota de que a Comix #2 deverá estar à venda já amanhã, sendo que o respeito pela periodicidade será fundamental para o projecto vingar - embora a resposta dos leitores (entenda-se compradores) também seja fundamental para ela ser mantida…




21/04/2011

Tex #493 e #494


O Homem de Baltimore / Destinos Cruzados
Tito Faraci (argumento)
Bruzzo (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Novembro e Dezembro de 2010)
135x175 mm, 114 p., pb, brochado, mensal, 2,90 €


Resumo
A caminho de Riverstone, uma cidade (quase) sem lei, Tex e Kit cruzam-se com William Hodson, um escritor/desenhador em apuros devido a um ataque de índios, ganhando um aliado em mais uma missão que os levará a limpar a cidade dos elementos menos desejáveis.

Desenvolvimento
Ao longo dos anos – embora a diversidade de títulos disponíveis o mascare um pouco, devido à constante reedição de histórias clássicas, e torne difícil essa percepção – tem havido um esforço – consciente, acredito eu – de actualização e renovação de Tex, por parte da editora Bonelli. Na continuidade, claro está, sem opções fracturantes, de forma ponderada e lenta, para não descaracterizar a personagem e para não chocar os fãs mais tradicionais que, mesmo assim, nalguns casos, a acham excessiva. Mas uma renovação que tem procurado aproximar Tex – dentro do possível, pouco para quem deseja um western com outras características… – de modelos mais actuais.
Uma das opções mais visíveis dessa renovação, passa pelo desenho, que se tem tornado mais moderno, mais vistoso, mais chamativo, mais cuidado. Para funcionar, afinal, como mais um motivo de interesse para quem lê/pode ler as aventuras do ranger, deixando de ser um mero suporte de um produto que se vendia por si só.
O trabalho de Bruzzo neste díptico, é exemplo disso mesmo, pelo cuidado posto ao nível do contraste branco/negro, pela expressividade dos rostos, pela atenção dispensada a questões de pormenor, por algumas pranchas animalistas , invulgares em Tex.
Outro aspecto dessa renovação, passa pela introdução – contida, claro – de personagens femininos, geralmente jovens e sensuais, o que, curiosamente, constitui um claro regresso às origens de Tex…Outras vezes, por surpreendente que isso possa ser, essa renovação passa por aspectos menos evidentes, mas que até funcionam bem. No caso presente, eles passam pela opção de Faraci de introduzir uma personagem algo exótica, o, apesar de tudo, citadino, Hodson, mais a mais utilizando-o como narrador da aventura, devido ao seu encontro casual com Tex e Kit. E acrescentando o pormenor dele ser também desenhador, o que permite alguns efeitos curiosos em termos narrativos, pela inclusão dos seus desenhos nas pranchas de Bruzzo. A par disso, Faraci aumenta o protagonismo de Kit, pondo-o, neste particular praticamente ao nível do pai, o que, num caso diferente, poderia indicar uma eventual passagem de testemunho, de todo impensável em Tex.
Claro que, em tudo o mais, esta é (apenas…?) mais uma aventura de Tex, de ritmo elevado, muitos confrontos e tiroteios, algum suspense e o final esperado. Mas, claro, não podia ser de outra forma…

A reter
- A forma – aparentemente fácil – como Faraci inova e renova Tex, utilizando para esse efeito uma narração feita por um dos intervenientes na história.
- O desenho de Bruzzo, realista, pormenorizado, seguro, vigoroso, expressivo.


Curiosidade
- Na mesma aventura, Tex encontra duas pessoas que disparam mais rápido do que ele… felizmente são amigos, mas será esse um sinal de envelhecimento do ranger mais famoso dos quadradinhos?

(Texto publicado originalmente no Tex Willer Blog, a 19 de Abril de 2011)
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