Os textos, bem como as pranchas reproduzidas, quando
existem, são da responsabilidade das editoras, com alteração para a grafia
pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro.
Algumas das edições
aqui apresentadas podem ter sido editadas anteriormente,
mas só agora tomei
conhecimento delas.
ASA
Ferri e Conrad
Quinta-feira, 24 de Outubro
é o dia em que chega às livrarias portuguesas – e de outros 23 países – a 35ª
aventura de Astérix.
“Astérix entre os
Pictos” (LeYa/ASA) é o primeiro álbum da famosa série a ser assinado por Didier
Conrad e Jean-Yves Ferri, os autores a quem Albert Uderzo passou o testemunho e
que asseguram, respectivamente, as ilustrações e o argumento do livro.
Nesta nova aventura,
o pequeno gaulês e o seu inseparável amigo Obélix viajam para terras da antiga
Escócia ao encontro dos povos que ali habitam, os Pictos. Conhecidos pelas suas
qualidades de temíveis guerreiros e pelos seus múltiplos clãs, e cujo nome,
dado pelos Romanos, significa literalmente “homens pintados”, os Pictos são,
assim, os personagens a descobrir num livro que segue a melhor tradição das
aventuras do mais célebre de todos os Gauleses.
“Astérix entre os
Pictos” é, pois, uma viagem épica a um país rico em tradições, durante a qual
os nossos heróis irão descobrir um novo povo, cujas diferenças culturais se
traduzirão em piadas e trocadilhos memoráveis.
Ave Rara
A Ave Rara aterrou não
se sabe bem vinda de onde, mas o certo é que não tem intenções de migrar tão
cedo... Criada pelo argumentista André Oliveira e pela designer Sofia Mota,
pretende ser uma marca para a publicação de mini-comics nacionais escritos noutras línguas: entre o inglês, o francês ou o
espanhol.
Com Living Will está
lançada a primeira pedra, mas terá mais séries com outros artistas e uma
política activa e dinâmica para promover os seus autores sobretudo
além-fronteiras, embora sem desencorajar os leitores portugueses.
Living Will
André Oliveira e Joana Afonso
“No dia em que perde o seu animal de
estimação, Will apercebe-se que já não lhe restam razões para viver. Ao longo
dos seus oitenta e dois anos foi um homem de ligações fortes e de um grande
amor, mas hoje o dia-a-dia é povoado por conversas fortuitas e memórias
coleccionadas numa velha pasta cheia de desenhos, textos e recortes. É ao
admirá-la uma última vez que decide qual vai ser o seu derradeiro desafio:
acertar todas as pontas soltas que ficaram ao longo do seu percurso e não
deixar nada por dizer. Morrer em paz será o seu último testamento. Mas cedo vai
perceber que, na vida, entre o preto e o branco há toda uma variedade de
cinzentos.”
Living Will é uma
série de 7 mini-comics de 16 páginas, integralmente em inglês, com argumento de
André Oliveira e arte de Joana Afonso.
Cada uma das edições
desta série será a duas cores (preto e um tom distinto, respeitando a ideia de
arco-íris). Este conceito está relacionado com a narrativa e representa a
emoção primordial da parte da história em questão.
O primeiro número, a
introdução, é vermelho. E é o pontapé de saída numa aventura que promete uma
mensagem forte, com momentos surpreendentes.
Chili Com Carne
Loverboy na Feira das Vanessas
Marte, João Fazenda e Jorge
Coelho
Devir
Naruto
#2 – O pior cliente
Masashi kishimoto
O mangá mais popular
do mundo!
Naruto é um jovem
ninja em formação com uma queda incorrigível para a traquinice. As suas loucas
tropelias arreliam os seus companheiros, mas há algo que Naruto leva muito a
sério: vir a ser um dia o maior ninja da sua aldeia!
O Pior cliente
Fartos de tarefas
servis, Naruto, Sasuke e Sakura anseiam por uma missão mais exigente. Mas há
que ter cuidado, pois os desejos tornam-se realidade.
Agora, juntamente com
o seu mestre, Kakashi, os três têm de zelar pela segurança de um velhote
mal-humorado oriundo do País das Ondas.
Mas Tazuna, o
construtor de pontes, corre mais perigo do que alguma vez poderiam imaginar.
Tal como os jovens ninjas
Editorial Presença
Thomas Wengelewski
Este livro
apresenta-nos as 99 séries de televisão mais famosas de sempre num formato divertido.
Com um sentido de
humor cativante e ilustrações sugestivas, faz-nos revisitar muitas das séries
que marcaram as nossas vidas – Twin Peaks, Fama, Donas de Casa
Desesperadas, Anatomia de Grey, Sexo e a Cidade são apenas
algumas delas.
São as versões “fast Reading”
em banda desenhada de cada uma destas obras e prometem proporcionar-lhe
momentos de puro entretenimento.
Insónia
No presépio…
José Pinto Carneiro e Álvaro
Kingpin Books
Super Pig: O impaciente inglês
Mário Freitas, André Pereira e
Bernardo Majer
Em 1602, Isabel I e John
Dee põem em marcha o plano que perpetuará a inequívoca superioridade cultural e
económica do Império Britânico. Ou assim o julgam.
Quatro séculos depois, a
chegada a Lisboa do polémico nobre inglês Lorde Horatius Kent Waite põe a nu as
fricções no seio da Fundação Calouste Pig, embrenhada num processo de
dinamização tecnológica impulsionado por Super Pig. O paradeiro incerto de um
artefacto isabelino, intimamente ligado à morte de Shakespeare em 1616, fará
Super Pig questionar o carácter do seu falecido pai e o passado deste às ordens
do antigo Primeiro-Ministro e herói inglês da Segunda Guerra, Winston
Churchill. E o que une o "Velho Bulldog" Churchill a personalidades
tão díspares como o puritano John Milton, o diletante Oscar Wilde ou a
impiedosa Rainha Vitória?
Uma viagem às memórias de
um império; às verdades ocultas por detrás do sangue derramado e da exaltação
das figuras que marcaram a sua história. E às memórias de pais e filhos; a
momentos de intimidade e momentos de discórdia. Uma viagem a momentos de
decisão, tensão e impaciência que ajudaram a ditar o curso da humanidade e que
definirão o presente e futuro da Fundação Calouste Pig.
Uma fusão arrojada entre o
histórico e o ficcional, o oculto e o tecnológico, e o Português e a língua de
Shakespeare, com o cunho irreverente e iconoclasta do criador e argumentista
MÁRIO FREITAS, devidamente acompanhado pelos talentos artísticos de ANDRÉ
PEREIRA (desenhos) e BERNARDO MAJER (cores), as grandes revelações do Concurso
de BD do Festival AniComics 2012.
pedranocharco
BDjornal #30
Do EDITORIAL alargado
(não coube – nem metade – na 1ª página da edição impressa)...
Era nossa intenção
terminar a publicação do BDjornal com este #30 mas... chegámos à conclusão que,
se calhar seria mais interessante terminar no #32, em 2015, quando se
completarem 10 anos de edição – no Festival de Beja, que foi onde o BDj nasceu
– o BDjornal #1 saiu no 1º Festival de BD de Beja. Assim, ainda teremos pano
para mais algumas (duas) mangas... Já agora, em 2015 a Pedranocharco fará 20
anos. Um duplo aniversário a comemorar, portanto.
Cumprindo uma
promessa feita no ano passado, não falaremos este ano do Festival da Amadora no
BDjornal. Ao fim de vinte anos a apontar o que nos parecia não estar bem
realizado no FIBDA, sem grandes resultados, chegámos à conclusão que não valia
a pena o esforço. As pessoas neste país, gostam mesmo é que se diga apenas bem
das realizações, ignorando, ou reagindo muito mal às críticas construtivas que
se lhes fazem.
A matéria sobre o web
magazine Aces Weekley, que o britânico David Lloyd (o desenhador de V for
Vendeta) se lembrou, em boa hora, de iniciar, com dezenas de desenhadores de
vários países e que, a partir de 14 de Outubro, passou a integrar o português
Carlos Páscoa, é um daqueles projectos fascinantes que nos entusiasmam. Pena
que, como o próprio Lloyd diz, na pequena entrevista que lhe fizemos sobre Aces
Weekley, o público afecto à banda desenhada ainda não esteja habituado (e não
só em Portugal, como pensávamos que era) a consumir revistas – ou livros -
publicados online. Magazines de BD publicados na internet em Portugal,
ocorre-nos apenas o The Lisbon Studio Mag (gratuito), apesar de conhecermos uma
série de autores a utilizar o meio para publicar histórias em episódios.
Prosseguindo o
trabalho de entrevistar autores portugueses de Banda Desenhada, iniciado no
BDjornal #26 – onde apesar do “portugueses” incluímos também uma entrevista com
um brasileiro (Julio Shimamotto) – era fundamental entrevistar Nuno Saraiva, o
único autor que neste país trabalha exclusivamente para periódicos. Com apenas
dois álbuns criados de raiz para esse fim (os outros são compilações ou
participações colectivas), Nuno Saraiva desenvolve um trabalho semanal
metódico, profissional quanto baste, produzindo tanto bandas desenhadas curtas
como ilustrações, para os periódicos que contratam os seus serviços. Construiu
a sua “imagem de marca” a que chamámos “o burlesco satírico-erótico”, depois da
colaboração com Júlio Pinto (iniciada com Zé Inocêncio, n’O Inimigo e depois
com Filosofia de Ponta, n’O Independente) e, mesmo depois da morte deste
jornalista, publicitário, activista político, argumentista... continuou nessa
linha, que tem contribuído para o seu reconhecimento como autor a nível
nacional.
Depois o texto de
Nuno Franco sobre Chantal Montellier, a autora francesa conhecida como a
“Georgette Orwell” da BD franco-belga, justamente pelos temas que aborda,
sempre a denúncia do estado policial, da esclusão dos desfavorecidos, em suma a
sociedade com toda a sua espécie de injustiças e de ditaduras mas também o
sofrimento. Trata-se da primeira mulher a colaborar como autora na mítica
revista Métal Hurlant e isso quer dizer muita coisa.
Os textos de João
Miguel Lameiras (este não censurado pela DC Comics) sobre Lanterna
Verde/Arqueiro Verde, que devia ter saído como está nesta edição do BDj, no
volume 10 da colecção DC Comics editada pela Levoir em colaboração com o jornal
Público. Mais a apreciação de João Ramalho-Santos a Les Ignorants, de Étienne
Davodeau. A longa prelecção analítica de Pedro Moura sobre os super-heróis.
Também a continuação da história dos Pioneiros do Modernismo Português, com a
biografia do ilustrador Correia Dias.
E não podia faltar
Tex Willer, com a continuação de Desenhadores de Tex – Ensaios Biográficos
(parte 3), ou a apreciação de Pedro Cleto ao Tex Gigante #27 – A Cavalgada do
Morto...
Enfim, muita matéria
para leitura.
ÍNDICE DE MATÉRIAS
4 – Aces Weekly – o
magazine de BD da era digital, com uma curta entrevista com David Lloyd, J.
Machado-Dias e Carlos Páscoa
9 – Carlos Páscoa na
Aces Weekly – The Statue, J. Machado-Dias
10 – Nuno Saraiva –
Para uma Bio-bibliografia, J. Machado-Dias
24 – Entrevista com
Nuno Saraiva, J. Machado-Dias
33 - Lanterna
Verde/Arqueiro Verde - Uma saga de uma era de mudança, João Miguel Lameiras
38 – Uma palavra
sobre Super-Heróis, Pedro Moura
45 – Catálogo para
uma releitura, Anos Dourados de Marco Mendes, Sara Figueiredo Costa
46 – Chantal
Montellier, Nuno Franco
54 - Exercícios
(possíveis) de interdisciplinaridade – “Les Ignorants”/”The Initiates”
de Étienne Davodeau,
João Ramalho-Santos
58 - Fernando Correia
Dias e os Pioneiros do Modernismo, Osvaldo Macedo de Sousa
65 – Astronauta –
Magnetar, Pedro Cleto
66 - IR$ Team #1 – Football Connection, Pedro
Cleto
67 – Le Client, Pedro
Cleto
68 – Tex Gigante #27
– A Cavalgada do Morto, Pedro Cleto
70 – Os Desenhadores
de Tex – Ensaios Biográficos (3), J. Machado-Dias
87 - Resenha Teórica
– Série Quadrinhos Poético-Filosóficos, Edgar Indalécio Smaniotto
88 – HQ Brasil –
Seguindo seu próprio Camiño di rato, Edgar Indalécio Smaniotto
90 – Entrevista com
Mureno Burattini, Ezequiel Guimarães e Júlio Scheneider
92 – XVIII Salão
Internacional da Banda Desenhada de Moura, J. Machado-Dias
95 – IX Salão
Internacional de Banda Desenhada de Beja, Diogo Campos
99 – XVIII Salão
Internacional de Banda Desenhada de Viseu, Luís Beira, Carlos Almeida, José
Carlos Francisco
103 – Iberanime
LX2013, Pedro Trabuco
105 – XVI Viñetas
Desdo o Atlántico, Diogo Campos
COLABORAÇÕES: Carlos
Páscoa, Clara Botelho, David Lloyd (textos originais sobre Aces Weekly), Diogo
Campos, Edgar Indalécio Smaniotto, Ezequiel Guimarâes, João Miguel Lameiras,
João Ramalho-Santos, José Carlos Francisco, Julio Schneider, Luís Beira, Carlos
Almeida, Nuno Franco, Nuno Saraiva, Osvaldo Macedo de Sousa, Pedro Cleto, Pedro
Trabuco, Pedro Vieira Moura, Sara Figueiredo Costa
Planeta Júnior
O Primeiro Samurai
Geronimo Stilton
Mais uma fantástica
aventura do rato mais famoso do mundo, que vai permitir aos mais novos perceber
os diferentes momentos da História, sempre de uma forma divertida.
Chega agora o 11.º
volume desta colecção de banda desenhada, que tal como os anteriores, integra o
Plano Nacional de Leitura.
Desta vez, o nosso
herói viaja até ao Japão, na época dos samurais.
O que fazem os Gatos
Piratas no Japão, no ano de 1603, quando o xógum está prestes a atribuir os
feudos aos mais fiéis servidores?
Devem estar a tramar
alguma!
Cabe a Geronimo e aos
seus amigos, Tea, Esparrela, Benjamim e Pandora acabar de vez com o novo plano
dos felinos e descobrir o que pretendem ao atear fogo à cidade recém-nascida de
Edo, que no futuro virá a ser Tóquio, a capital do Japão!
Polvo
Duas Luas
André Diniz e Pablo Mayer
O LIVRO
Nilo, proprietário do
Bar do Lourenço (de onde virá o nome?), está interessado em vendê-lo para se
poder dedicar mais à sua amada Natali e à filha que está para nascer, fruto do
amor de ambos. Mas as coisas não são assim tão lineares e enquanto a venda não
se concretiza Nilo terá de enfrentar e resolver uma série de questões, tentando
manter sempre a sua integridade imaculada. Bandidos, estranhos sonhos, insónias,
mortes, clientes metediços e uma velha prostituta (iniciada na profissão pelo
pai de Nilo), são alguns dos ingredientes desta intrigante história saída directamente
da imaginação do prolífico André Diniz e habilmente desenhada pelo virtuoso
Pablo Mayer.
OS AUTORES
ANDRÉ DINIZ é
argumentista e desenhador de Banda Desenhada e autor e ilustrador de livros
infanto-juvenis. No Brasil, já ganhou mais de uma dezena de prémios, entre eles
o de melhor roteirista, melhor graphic novel, melhor edição de quadrinhos, melhor
site de quadrinhos, entre outros. Em 2012 venceu o conceituado prémio HQ MIX,
como melhor roteirista nacional, através de “Morro da Favela”, editado em Portugal
pela Polvo, em 2013. Vive em S. Paulo, Brasil.
PABLO MAYER,
ítalo-brasileiro, é ilustrador e desenhador de Banda Desenhada. Colabora há
mais de meia dúzia de anos com ilustrações para jornais, revistas e livros
infantis de grande circulação na imprensa brasileira (Folha de São Paulo, Editora
Abril, Globo...). Faz também ilustrações para videojogos e publicidade. Publicou
a tira Brabos Comics, no jornal ANotícia. Foi um dos autores brasileiros convidados
para a versão editada em Portugal de “Morro da Favela”. Hoje, vive com a sua
esposa Carolina em Dublin, na Irlanda.
Edições
Online
The Lisbon
Studio
Vários autores
Edição de
Outubro/Novembro
Como destaque: o
"making of" (ou "feitura" como apelidaram os autores) do
jogo "Inspector Zé e Robot Palhaço em Crime no Hotel Lisboa" da Nerd
Monkeys com ilustração de Nuno Saraiva, a conclusão da BD "Cidade
Suja" de Pepedelrey, apresentação do álbum "Comic Transfer" de
Ricardo Cabral e Till Lassman, muitas novidades e trabalhos dos membros do TLS.
Edições de Autor
Fernando Relvas
Ask a Palmyra: How can transgenic
fish make you sexy crazy?
Ar. Ed.
Topedro
História
D’a
Não é BD mas…
Libri Impressi
O Poema do Velho Marinheiro
Samuel T. Coleridge e Gustave
Doré
E em Novembro teremos…
Associação Tentáculo
Zona Gráfica #3
(lançamento no dia 10 de Novembro, no AmadoraBD 2013)
Tinta da China
As Fantásticas Aventuras de Dog Mendonça
e Pizzaboy #3 - Requiem
Filipe Melo, Juan Cavia e
Santiago Villa
(lançamento no dia 10 de
Novembro, no AmadoraBD 2013)