Podia
ter terminado o ano - e
muito bem - com
o Family
Tree
de ontem, mas a verdade é
que
neste ano se acentuou a minha necessidade de, pontualmente, mergulhar
nestes oásis de genuína ingenuidade e génio narrativo que são as
grandes séries clássicas franco-belgas, por
isso esta opção por este volume integral de Benoîr Brisefer para
fechar o ano aqui em As Leituras do Pedro, no que às análises de
obras diz respeito.
Já
o escrevi por aqui: sendo esta revista uma espécie de mostruário do
(bom) catálogo de humor da Dupuis, o menor ou maior interesse de
cada edição está intimamente ligado aos dois álbuns completos
incluídos. Sendo
este um número dedicado aos schtroumpfs - e também por extensão a
Peyo - dificilmente poderia ser melhor, ou não incluísse ele um dos
álbuns fundadores da (fantástica) BD franco-belga dos anos 1960 e
uma aventura longa completa dos pequenos seres azuis. E
mais ainda.
Escolhido
sem grandes referências - para além da mais evidente, o nome de
François Walthéry na capa, que foi suficiente para me convencer -
este primeiro integral de Rubine
revelou-se uma interessante proposta, embora não pelos motivos que à
partida seriam mais expectáveis.