Bchh, bchh, bchh
Bchh, bchh, bchh
Oásis
Schtroumpfástica!
O álbum que hoje aqui trago, é um dos pouco exemplos europeus (consistentes) deste género, o que não impede que revele a tira de BD como veículo ideal para uma viagem pelo rico universo desenvolvido por Peyo para os Schtroumpfs, explorando ou desenvolvendo, de forma directa, acessível e divertida, as características, peculiaridades e particularidades de cada um dos seus habitantes.
É o caso destas histórias curtas – entre 4 e 8 pranchas cada – dos Schtroumpfs, agora reunidas em álbum, que mais não são que pequenas explorações ou desvios do seu universo, todas centradas em torno da figura de Gargamel, o feiticeiro que é inimigo jurado dos pequenos seres azuis, que nelas se vê a braços com um crocodilo, um irmão gémeo (bom), um ogre esfomeado, um urubu, três sobrinhos traquinas e um rival, trazendo-lhe todos complicações, desfeitas e insucessos. E sorrisos divertidos a nós, leitores.
- A recuperação destas pequenas histórias, que ajudam a desenvolver e compor o universo dos Schtroumpfs e proporcionam um novo (re)encontro com eles.
Peyo (argumento e desenho)
As histórias revelam a construção semana a semana, sem argumento nem ritmo definido, para além de uma ideia geral, adivinhando-se que Peyo – como todos os seus colegas de então, homem de mil e um heróis e histórias – ia descobrindo as façanhas dos seus heróis ao mesmo tempo que as contava aos seus leitores.
- Em Portugal, onde foram publicados em revistas como “O Cavaleiro Andante”, “Zorro”, “Jacaré” ou “Spirou” (2ª série), Johan passou a Joanico ou João (conforme os casos) e Pirlouit foi rebaptizado como … Pirolito! Estavam à espera de quê?