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03/11/2020

Paper Girls #4

Baralhar...




Volto ao mesmo. Há séries que prendem, viciam, obrigam a seguir volume após volume. Não são as mesmas para todos, não são - seriam? - as mesmas para cada um, em todos os momentos.

Paper Girls é um dos meus vícios do momento...

23/12/2019

Paper Girls #2 e #3

 
Contador de histórias
Já o escrevi por aqui várias vezes: o importante não é (tanto) a história que se conta, mas sim como se conta. Brian K. Vaughan (Saga; Y, o último homem; Fábula de Bagdad…) é um bom exemplo disto. Mais, é um exemplo de como consegue tornar irresistíveis temáticas que (me) dizem menos ou até pouco…
Porque, depois de Saga, Paper Girls é outro belo exemplo.

15/11/2019

Saga #9

Em alta





Depois de alguns volumes, como dizer, em divagação, com o número de intervenientes a crescer e a história a ramificar-se em todas as direcções, eis que ao nono volume, em Saga todos parecem convergir para um mesmo ponto e o que parecia imutável revela-se afinal muito vulnerável, transitório e finito. Como nós.
Resta saber o que pensarão disto os leitores.

02/10/2018

Saga 8 - Outcast 4


 
Vícios
Não se trata do resultado de nenhum jogo, nem diz respeito a qualquer desporto; tem apenas a ver com o exercício recorrente de voltar página após página, geralmente conhecido como leitura.
E que, nalguns casos - como em Saga ou Outcast - se torna viciante. Porque a escrita, de um e de outro, é de qualidade superlativa.

20/10/2017

Y: O último homem #1

Um homem (só) entre mulheres




Com o lançamento, ontem, pela Levoir, com o jornal Público, do primeiro volume de Y: O último homem, recupero o texto que publiquei no blog da Mundo Fantasma em 2014, como poderão verificar clicando aqui neste texto a cor diferente.
Mais do que uma leitura deste tomo 1, apresenta uma perspectiva global sobre a série, pelo que é possível que aqui ou ali haja ligeiros spoilers, que me parecem insuficientes para estragar a leitura…

21/02/2017

Saga #4

O velho enredo



Combinar uma bela história de amor – quanto mais afastados, em termos económicos, sociais, religiosos, de raça… forem os dois membros do casal, melhor – traições, amores cruzados, relações intergeracionais, desemprego, ambição, sexo… é uma das ‘fórmulas’ que melhor funciona para criar histórias que cativem o seu público-alvo: leitores, ouvintes, espectadores…
É a base de Saga.

12/12/2016

Paper Girls #1










De narrativa de fundo social a comic fantástico, este é o percurso traçado por Brian K. Vaughan neste primeiro volume de Paper Girls.

31/03/2016

Saga: volume 3










E sem que perceba muito bem como, embora estranhando, continuo a deixar que Saga se entranhe em mim.

25/10/2015

Leitura Nova: SAGA - Volume 3






Dois soldados de lados opostos de um conflito galáctico apaixonam-se, mas os combatentes dessa guerra não vão aceitar a afronta que esse amor representa à sua narrativa belicista. Marko e Alana viajam para um mundo distante em busca do seu herói, o escritor que mudou as suas vidas, enquanto os seus perseguidores começam a aproximar-se... conseguirá Marko recuperar a sua coragem de antes, que lhe permitirá enfrentar os perigos duma galáxia hostil?
Fantasia e ficção-científica juntam-se como nunca antes neste épico subversivo e provocador, obra de dois dos mais aclamados nomes da banda desenhada actual, o escritor Brian K. Vaughan e a artista Fiona Staples.

28/07/2015

Saga Volume Dois












Sem a espectacularidade do primeiro volume – mais possivelmente sem o elemento surpresa que o levou a deslumbrar tantos leitores – Saga prossegue em bom caminho, com os autores a desenvolverem o universo fantástico que criaram.

12/05/2015

Leitura Nova: SAGA Volume Dois





Com o lançamento do segundo volume de SAGA, regressamos ao universo de ficção científica e fantasia de Brian K. Vaughan, uma das séries de banda desenhada de maior sucesso comercial e crítico da actualidade, a que a Entertaiment Weekly chamou "o tipo de comic que só aparece quando se dá a um par de criadores superstars liberdade total para produzir o comic dos seus sonhos".

04/12/2014

Comic Con Portugal: Y, The Last Man

Brian K. Vaughan e Pia Guerra, dois dos autores que vão estar presentes na Comic Con Portugal, de 5 a 7 de Dezembro, têm uma obra em comum: Y, The Last Man, uma longa viagem iniciática sobre a qual poderão saber mais seguindo o link.


06/11/2014

Saga – Volume Um









Este era um livro que estava - há muito – na minha lista de obras a comprar. Movido pelos muitos prémios e pelas boas críticas.
Por razões diversas – em especial a sua temática e o traço de Fiona Staples – a compra – e subsequente leitura – foi sendo adiada. Até agora.
E - também eu – me deixei enredar por Brian Vaughan.
Texto explicar porquê, nas linhas abaixo.

25/10/2014

Leitura Nova: Saga #1












Saga tem sido descrito como muita coisa, um épico de ficção científica cruzada com fantasia, com romance e comédia à mistura, como um encontro entre a Guerra dos Tronos e a Guerra das Estrelas ou Romeu e Julieta no espaço.
O primeiro volume de Saga estará disponível no fim de semana de 1 e 2 de Novembro, no AmadoraBD (no stand da Livraria Dr. Kartoon), e será comercializado em Novembro em bancas e livrarias.
Mais informações, resumo, autores e imagens já a seguir.

18/06/2009

Fábula de Bagdad

Fábula de Bagdad
Brian K. Vaughan (argumento)
Niko Henrichon (desenho)
BdMania (Portugal, Dezembro 2007)
178 x 264 mm, 136 p., cor, capa cartonada


Resumo

Abril de 2003. Durante um bombardeamento, um bando de leões foge do Jardim Zoológico de Bagdad. Famintos, perdidos, confusos, deambulam pelas ruas semi-destruídas até se encontrarem com uma patrulha norte-americana.

Desenvolvimento
Partindo deste acontecimento real - de uma história com princípio e fim conhecidos - Brian Vaughan, argumentista aplaudido, autor dos premiados ""Y" e "Ex-Machina" e também de alguns episódios de "Lost/Perdidos", parte para uma reflexão sobre a liberdade - se deve ser oferecida ou conquistada - e qual o preço a pagar por ela - qual o preço que ela merece? - numa fábula alusiva à situação real que se vivia então (que se vive ainda…?) no Iraque.
E se o título português reforça este último aspecto, perde a dualidade do original ("Pride of Baghdad"), no qual o vocábulo inicial significa tanto "bando de leões" como "orgulho".
Orgulho que existe, embora revelado de formas distintas nos quatro leões fugidos do zoo. Safa, a leoa mais velha, é a única que tem recordações - quase todas negativas -da vida em liberdade na savana, revelando quase sintomas do Síndroma de Estocolmo em relação aos humanos seus captores. Noor, a leoa mais nova, nascida em cativeiro, sonha desde sempre conquistar a liberdade. Para isso, tenta a união de todos os animais, embora seja evidente que os outros (lhe) pagarão um preço alto por essa liberdade - que para eles seria apenas momentânea. Zill, o macho, está acomodado, quase sempre pouco autónomo, prefere que as coisas aconteçam do que ser o agente que as origina. Sobra Ali, um jovem leãozinho, inconsciente, irreverente e com uma grande vontade de conhecer mundo.
E é da discussão destes diferentes pontos de vista, durante a deambulação, - que Vaughan não defende nem ataca, apenas expõe, sem dar respostas - que se faz o argumento, que flui de forma pausada, ao ritmo das palavras e dos pensamentos de que dota os animais, cujos diálogos quase fazem esquecer a sua condição de bestas, pois revelam bem mais da animalidade do ser humano, do que propriamente dos "reis da selva". Embora mostrem a sua condição "real" - todo o seu "orgulho" esquecido - nos momentos em que se suplantam para lutar pelas suas crenças e pela continuidade da sua união, embora ela pareça quase sempre inexistente.
Se numa BD texto e desenho devem formar um todo único, é impossível negar o peso do sumptuoso trabalho gráfico de Henrichon, hiper-realista no retrato dos animais, bem providos de ritmo e movimento, fazendo forte contraste com o cenário urbano em que evoluem, marcado pelo caos e destruição, num todo pintado com belíssimas cores quentes, que nos ambientam no sufocante Iraque real. E que é evocador enganoso de "O Rei Leão" da Disney, pois onde aquele era beleza e alegria, este, analisado com mais pormenor, mostra animais decrépitos, decadentes, maltratados, desiludidos com a sua situação e com a vida, em imagens que podem até tornar-se chocantes, como quando uma girafa é brutalmente decepada por uma bomba ou quando os leões são selvaticamente (?!) metralhados.

A reter
- O argumento com conta, peso e medida de Brian Vaughan, que expondo uma opinião foge ao to panfletário e deixa espaço para o leitor formar a sua opinião.
- O desenho magnífico de Niko Henrichon.
- A boa edição portuguesa da BdMania.

(Versão revista e actualizada do texto publicado a 31 de Maio de 2008 no suplemento In’ da revista NS, publicada aos sábados com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias)
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