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26/10/2017

Hanuram: A Fúria

Em português, outra vez





Depois de TLS Series - que abriu com Cidades e segue este mês com Silêncio - a parceria ComicHeart/G. Floy faz nova aposta na BD nacional, desta vez com Hanuram.
Se em ambos os casos a ambição é grande, é inegável que é também diferente.

21/06/2016

Étienne Shréder amanhã em Coimbra








O autor belga Étienne Shréder vai estar amanhã em Coimbra, para apresentar uma nova edição de O Segredo de Coimbra e para inaugurar uma exposição de originais.

10/01/2016

Leitura Nova: Wolverine – Logan





Wolverine viaja até uma misteriosa montanha no Japão, para tentar conseguir fazer as pazes com os fantasmas de um terrível incidente do seu passado quase esquecido, um momento no tempo que o recriou, nas chamas do amor, da morte e da destruição. Mas se ele não tiver cuidado, esses fantasmas podem continuar a assombrá-lo para sempre...

08/01/2016

Wolverine: Origem I e II e Logan





Há segredos que existem para ser contados. Outros, deviam ser guardados para sempre. Alguns, só deviam ser contados em grande. Wolverine: Origem, corresponde – em parte… - a um destes últimos casos.

30/11/2015

Comic Con 2015 - Peter Snejberg

Um autor, um livro
Sugestão de leitura para conhecer a obra dos autores presentes na Comic Con Portugal, que terá lugar na Exponor, em Matosinhos, de 4 a 6 de Dezembro.
 
Peter Snejberg é convidado da G. Floy Studio
(Clicar sobre a capa do livro para saber mais)

22/11/2015

Leitura Nova: Tony CHU Detective Canibal, volume três - Enfarda brutos








As coisas parecem estar a melhorar para Tony Chu, o agente federal cibopata com o poder de receber impressões psíquicas daquilo que come. Arranjou uma namorada. Tem um parceiro em que confia. E até se está a entender com o idiota do seu chefe. Mas o seu antigo e implacável parceiro continua à solta, a operar à margem da lei, apostado em cumprir as ameaças que fez a Tony. É só uma questão de tempo até às suas investigações colidirem, até ser derramado sangue e, inevitavelmente, serem comidos pedaços de corpos humanos!

Leitura Nova: Wolverine ORIGEM II






Um novo capítulo do passado misterioso e secreto do homem que um dia será... Wolverine!
Passaram-se anos desde os eventos de Origem... desde que James “Logan” Howlett desapareceu para se juntar a uma matilha de lobos, à procura da paz que só o grande norte gelado, longe da humanidade, lhe conseguiu dar.

28/07/2015

Saga Volume Dois












Sem a espectacularidade do primeiro volume – mais possivelmente sem o elemento surpresa que o levou a deslumbrar tantos leitores – Saga prossegue em bom caminho, com os autores a desenvolverem o universo fantástico que criaram.

18/06/2015

Leitura Nova: Tony CHU Detective Canibal, volume Dois: Sabor Internacional






A G. Floy lançou no XI Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, estando já distribuído nas bancas e algumas livrarias, Tony CHU Detective Canibal, volume Dois: Sabor Internacional.
Podem ver aqui a minha leitura do primeiro volume de Tony Chu: Ao gosto do freguês e a nota de imprensa e imagens fornecidas pela editora estão já a seguir.

26/05/2015

Fatale Volume DOIS – O Negócio do Diabo













Entre conto negro, policial, fantástico e de terror, Fatale reinventa o conceito de mulher fatal(e) ou, pelo menos, confere-lhe uma nova abordagem que deixa o leitor sempre à espera de mais.

26/01/2012

Hellboy









A Bruxa Troll e outros contos
Mike Mignola (argumento e desenho)
Richard Corben (desenho)
P. Craig Russell (desenho)
G. Floy Studio (Portugal, Novembro de 2011)
170 x 260 mm, 136 p., cor, brochado com badanas
15,99 €


Resumo
Sétimo tomo de Hellboy lançado em Portugal, esta colectânea de histórias curtas, publicadas entre 2003 e 2007 em diversas revistas ou na forma de mini-séries, inclui: A Penanggalan, A Hidra e o Leão, A Bruxa Troll, O Vampiro de Praga, A Experiência do Dr. Carp, O Ghoul e Makoma.
O desenho desta última é da autoria de Richard Corben, tendo P. Craig Russell desenhado O Vampiro de Praga

Desenvolvimento
Curiosamente, aquele que poderia ser o maior atractivo deste livro, é também o seu ponto menos conseguido. Refiro-me, às duas histórias que Mignola não desenhou pois, se é inegável o maior talento artístico – de um ponto de vista clássico e formal, sem que isso diminua o seu talento de autores de BD - de Corben e Russell, o “seu” Hellboy – servido por um traço mais apurado (e por cores mais vivas no caso de Corben) - perde no recriar dos ambientes típicos da série. Falta-lhes o aspecto sombrio, o traço menos definido, mais estilizado, o uso de sombras, que potenciam a sensação de temor e receio do desconhecido, do estranho, do misterioso que caracteriza a maior parte dos relatos do demónio.
Características que encontramos nas histórias de que é autor completo Mignola, que aproveita estes contos para consolidar e aprofundar os ambientes e temáticas místicos e fantásticos que lhe são caros. Ao mesmo tempo que explora lendas e mitos europeus e africanos, tornando Hellboy seu participante ou protagonista, o que contribui para reforçar a sua aura e a sua dimensão face aos demónios e seres fantásticos que tem que enfrentar.
Em termos pessoais, se gostei especialmente dos argumentos de Makoma e de A Bruxa Troll, a pérola desta compilação – de que merece referência a inclusão de um comentário de Mignola sobre cada relato – é A Experiência do Dr. Carp, pela forma elíptica como está narrada e pela dúvida que fica após a sua leitura.


08/06/2010

Hellboy – Terras Estranhas

Mike Mignola (argumento e desenho)
Dave Stewart (cor)
G. Floy Studio (Portugal, 2009)
258 x 168 mm, 136 p., cor, brochado com badanas


Se à primeira vista, Hellboy pode ser classificado como banda desenhada de terror, um género que fez furor nos anos 50, mas hoje pouco em voga, a verdade é que essa seria uma leitura apressada e incompleta. Porque se o protagonista é um demónio, com um curioso sentido de moral - dualidade que Mignola explora bem - o que o leva a combater os nazis que o invocaram numa tentativa de mudarem o rumo à II Guerra Mundial, bem como a outros demónios e criaturas estranhas, também é indiscutível que a sua leitura pode – deve – ir bem mais além das cenas de acção.
Desde logo, porque subjacente à temática há um toque de humor, em especial nos diálogos do protagonista, que confere um surpreendente tom de comédia trágica aos relatos. Depois, porque Mignola semeia em profusão referências e citações - da literatura, do cinema, da própria BD - que, neste álbum em concreto, vão de Charles Dickens a William Hodgson, da Pequena Sereia, de Hans Christian Andersson, à versão cinematográfica do Moby Dick, de Herman Melville.
A par delas, é patente uma pesquisa aprofundada de lendas e mitos das mais diversas civilizações, em especial quando versam o sobrenatural, traduzida depois – por vezes em excesso – nas situações e nos intervenientes das duas histórias incluídas neste tomo – O Terceiro Desejo e a Ilha -, nas quais Hellboy, um joguete nas mãos dos seus adversários – a um tempo poderosos e impotentes - vai descobrir mais sobre o seu passado… e o seu futuro.
Se na altura da publicação original, ela marcou o regresso de Mignola ao desenho, o afastamento não o fez perder qualidades, mantendo-se o alto nível do seu traço, depurado, aparentemente simples, muito legível, expressiva e dinâmico, assente numa linha clara, quase sempre tingida de tons sombrios, que contribuem sobremaneira para dar consistência aos cenários góticos e desolados, de edifícios escuros e em ruínas.

(Versão revista e aumentada do texto publicado originalmente a 29 de Maio de 2010, na página de Livros do suplemento In’ da revista NS, distribuída aos sábados com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias)

16/03/2010

Hellboy – Verme conquistador

Mike Mignola (argumento e desenho)
G. Floy Studio (Portugal, 2008)
170 x 256 mm, 144 p., cor, brochado com badanas


Por vezes há coisas assim.
A estreia de “Hellboy 2: O Exército Dourado” nos cinemas aconteceu em simultâneo com a chegada de mais um volume aos quadradinhos às livrarias – conjugação em que o mercado português tem sido parco, o que não abona a seu favor – o que justifica uma breve análise das razões do seu sucesso – mais marcante nas páginas impressas do que nas telas. O que facilmente se percebe, porque apesar dos muitos avanços tecnológicos, continua a haver aspectos em que a concretização dos sonhos nascidos no papel continua a ser impossível, sendo estes mais capazes de sugestionarem a mente humana.
O que primeiro atrai em Hellboy é a arte de Mike Mignola, que quase se poderia classificar como uma “linha clara” escura, já que o seu desenho plano, estilizado, desprovido de pormenores desnecessários, extremamente legível, invulgar no universo dos comics norte-americanos, é servido por tons soturnos, sombrios, mesmo quando a acção decorre em montanhas verdejantes…
Isso contribui sobremaneira para o ambiente opressivo e tenso das narrativas, onde o inesperado espreita a cada página e onde cada construção – quase sempre velhos castelos decadentes - esconde perigos inimaginados.
Mas são as narrativas, bem construídas, envolventes, alternando suspense com cenas de acção, com as pontas soltas necessárias para serem retomadas mais tarde, fazendo a ligação entre as histórias e criando uma interessante cumplicidade com o leitor, que mais surpreendem, pela conjugação de aspectos que aparentemente nada têm em comum: investigações de tom detectivesco e demónios saídos do inferno – o primeiro dos quais o próprio Hellboy -, o paranormal par a par com a ciência, a retoma da temática nazi como personalização do mal absoluto como um dos lados do eterno confronto entre este e o bem…
“Verme Conquistador”, que tem introdução de Guillermo del Toro, reúne todos aqueles aspectos, cruzando-os com diversas referências literárias, cinematográficas e televisivas agradavelmente retros, numa história que traz Hellboy de novo à velha Europa, a mais um castelo em ruínas, para evitar a concretização de um plano iniciado pelos nazis 60 anos antes, quando enviaram o primeiro ser humano para o espaço.

(Versão revista e actualizada do texto publicado no Jornal de Notícias de 8 de Setembro de 2008)
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