Nascida “num país cheio de cor”, como cantava o genérico da
série que a RTP estreou em 1978, a abelha Maia chega hoje aos cinemas
portugueses, para unir pais e filhos.
Se uns recordarão o anime (animação japonesa) que descobriram
– ainda a preto e branco! - na televisão, há quase quatro décadas, outros
conhecerão a irrequieta abelhinha dos filmes que os pais tinham em casa ou da
série 3D que a RTP2 exibiu há pouco tempo.
As duas séries, como “Abelha Maia, o filme”, narram as
aventuras da pequena abelha Maia, jovem, ingénua, curiosa e pouco dada a
cumprir regras, num mundo que se revela cheio de perigos, mas onde a amizade
prevalece e consegue superar tudo, num claro distanciamento da obra
em que ela nasceu.
Na nova história, a colmeia atacada por zangãos que roubam a
geleia real e colocam em perigo não só a vida da rainha como a existência de
toda a comunidade.
Com a ajuda do pequeno zangão Willy, do gafanhoto Flip e da
mosca Puck – já presentes na série animada original - bem como de aliados que
irá encontrando ao longo da aventura, Maia conseguirá descobrir o verdadeiro
culpado e restabelecer a paz.
Se na versão televisiva dos anos 70 dirigida por Hiroshi
Saito, uma das primeiras séries de animação dobradas em português, brilhou a
canção interpretada por Tozé Brito e Ágata, agora a banda sonora da película
conta com as vozes de Mimi Froes e Nicolau Breyner. O veterano actor está
igualmente presente na dobragem do filme, ao lado de Margarida Vila-Nova,
Francisco Pimentel, Carmen Santos, Ermelinda Duarte ou Bruno Ferreira.
Renata Belo, de apenas 10 anos mas com bastante prática em
dobragens, encarna a abelha Maia, e a voz de Willy é de Francisco Magalhães
Ferreira, de 11 anos, actualmente no elenco da versão de “O principezinho”, de
Filipe La Feria.
A longa-metragem que amanhã estreia em Portugal, tem
realização de Alexs Stadermann, que já dirigiu “The Woodlies Movie”
(2012) e tem uma longa experiência como animador em diversas produções Disney
para a TV e o cinema.
Produção conjunta da Screen Movies (Austrália) e da ZDF
(Alemanha), “Abelha Maia, o filme” utiliza modernas técnicas de animação
computorizada, que dotam os intervenientes de um 3D quase ausente na versão
original mas que também retiram a esta nova abelha Maia, alguma da simplicidade
e ingenuidade com que muitas crianças portuguesas a descobriram.
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de
7 de Janeiro de 2015)
Olá, Pedro!
ResponderEliminarJá em 2012 não falaste da banda desenhada da Abelha Maia. Seria interessante mencionar as BD infantis dessa personagem publicadas em Portugal. Fica a ideia :-)
Abraço,
NUno
Olá Nuno!
EliminarEm 2012, evoquei os 100 anos da Abelha Maia, agora voltou por causa do filme...
Quanto à questão da BD, devolvo-te o desafio! ;)
Boas leituras!
Lembro me dela,mas nao era das favoritas.
ResponderEliminarPara mim já chegou tarde, Optimus, mas lembro-me que a música esteve muito em voga.
EliminarBoas leituras... e filmes!