Conheci
o José Garcês há uns 30 anos, já era - há muito! - um dos
grandes senhores da banda desenhada portuguesa
e cruzei-me com ele muitas vezes, no Porto, primeiro, na Amadora,
mais tarde.
Autor
de personalidade forte - tal como as suas convicções, entre as
quais a defesa intransigente das temáticas nacionais como forma de
afirmação interna dos autores portugueses - nunca abdicou dessa
forma de estar, que sempre afirmou nas muitas conversas que tivemos,
sendo notório um crescente desencanto perante o rumo que a BD tomava
em Portugal.