Aquelas que pareciam ser umas férias de sonho acabam por se
transformar numa armadilha mortal, em que as heroínas dos X-Men têm de
enfrentar um inimigo misterioso, que as conseguiu raptar e despojar dos seus
poderes.
Este é o ponto de partida da história que o lendário Chris
Claremont escreveu por medida para o talento ímpar de Milo Manara, o mestre
europeu do erotismo na BD, que, na sua estreia na Casa das Ideias, consegue
transmitir uma sensualidade única às mulheres do universo Marvel.
Mais pormenores e as primeiras pranchas já de seguida.
A completar este volume, feito unicamente de histórias em
que as mulheres são as protagonistas, ilustradas, entre outros, pelos
portugueses Filipe Andrade e Nuno Plati, temos uma galeria com as capas
inesquecíveis que Manara desenhou para a Marvel.
Um livro com um interesse especial para os fãs de banda
desenhada portuguesa, já que representa uma dos raras oportunidades de ver um
nome grande da BD franco-belga fora do seu terreno normal, a ilustrar um comic
de super-heróis.
Tal como o álbum Surfista
Prateado: Parábola, que incluía a célebre história de Stan Lee, com arte de
Moebius, do mesmo nome (premiado no Festival da Amadora de 2013 na categoria de
Clássico da Nona Arte), é uma obra imprescindível para qualquer coleccionador,
até por incluir uma história ilustrada por autores portugueses.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarX-Woman só vale pela arte.O Argumento de Claremont é fraquinho e dá largas aos fetiches dele..Nunca percebi porque a Marvel não fez uma compilação so com as bds da Panini italia em tpb.
ResponderEliminarSim, Optimus, desta vez estamos de acordo.
EliminarA história do Claremont não é famosa - apesar de alguns aspectos curiosos - e o Manara acaba por estar muito contido - ou não fosse esta uma BD para o mercado norte-americano...
Embora se perceba a ideia - e eu aplaudo a publicação da BD do Filipe Andrade e do Nuno Plati com a Marjorie Liu - o volume acaba por ficar algo desequilibrado.
Boas leituras!
Na minha opinião este volume e o dos Contos de Fadas são dispensáveis. Com tanto material Marvel de qualidade que falta lançar em PT-PT, o mostrar o trabalho de autores portugueses ou de franco-belga na Marvel é algo completamente secundário. Por exemplo, com estes 2 volumes que referi, teriam aproveitado e lançavam o Dark Avengers que merece ser lido e contextualiza o volume do Cerco.
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