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11/07/2023

As muitas mortes de Laila Starr

Evocar a morte para celebrar a vida


Talvez, no final da história, baste recordar o milagre que foi ter-se simplesmente vivido.

In As muitas mortes de Laila Starr


Nomeado em diversas categorias para alguns dos mais relevantes prémios norte-americanos e francófonos, As muitas mortes de Laila Starr tem já a devida edição portuguesa, antecipadamente anunciada pela G. Floy e lançada na primeira edição do Maia BD.

22/07/2020

TLS Series #4: Raízes

Raízes e ramos


Quando crescer não vai acabar a ganhar a vida desenhando ordinarices, pois não?”
Nuno Saraiva in Sem cuecas nem soutien, TLS Series Raízes

Infelizmente não, em muitos casos. Possivelmente sim, nalguns. Felizmente sim, no caso do Nuno Saraiva.
…e de outros que estão com ele neste quarto e último - porquê?! - TLS Series que nos leva numa viagem às raízes. As dos autores e às outras porque, na BD - como na vida - nem sempre o que se lê - ouve, vê… - é o que parece.

07/03/2019

17/07/2018

Viagens

De partida

Abrir um livro é partir em viagem. Uma viagem sem sair do lugar, com ponto de partida mas sem destino pré-definido, por percursos inesperados, abertos às surpresas que possa conter, aos desconhecidos que vamos descobrir - às vezes ao reencontro de velhos conhecidos.
Viagens, terceiro tomo das The Lisbon Studio Series é tudo isto - e mais - a multiplicar exponencialmente pelos autores nele incluídos.

30/05/2017

Cidades

Em jeito de passeio




Ruas, avenidas, praças, travessas, becos.
Casas, prédios, vivendas.
Jardins, centros comerciais, lojas.
Paragens de autocarro, cabines telefónicas, paragens de táxis.
Cidades...
… e as pessoas que lá vivem.

14/02/2016

2016: Arranque em grande para os autores portugueses no estrangeiro







O início do ano concentrou um inusitado número de edições de autores nacionais no estrangeiro. Nos Estados Unidos foram meia dúzia, a que se podem acrescentar edições na Espanha e na Turquia. Fica uma breve panorâmica desses lançamentos e uma mini-entrevista com o André Lima Araújo no final.

05/11/2015

Milagreiro












Pelo percurso recente do argumentista, pela pré-leitura do capítulo inicial – que não o era… - e pelo conjunto de desenhadores aqui reunidos, este era um dos títulos recém-lançados no Amadora BD 2015 que mais me despertava a atenção.

04/11/2015

Leitura Nova: Milagreiro



Na sequência da misteriosa morte do seu irmão Cyril, Aya desafia a mais poderosa e obscura organização do mundo para descobrir o que realmente aconteceu.
Com a ajuda de Heron, um assassino profissional à beira da reforma, e movida pela força da sua própria coragem, vai descer ao inferno... para perceber se afinal há ou não milagres.
“Milagreiro” é uma banda desenhada em cinco capítulos que cruza os universos da acção e do fantástico, através da arte de alguns dos mais talentosos ilustradores portugueses.

29/12/2014

Green Arrow e Rocket Raccoon desenhados por portugueses













Nos últimos anos tem sido recorrente falar de autores portugueses a desenhar para o competitivo mercado norte-americano. Agora, no passo seguinte, encontramo-los associados a projectos de maior destaque, como “Green Arrow” ou “Rocket Raccoon”.

23/10/2014

X-Women: Mulheres da Marvel








Aquelas que pareciam ser umas férias de sonho acabam por se transformar numa armadilha mortal, em que as heroínas dos X-Men têm de enfrentar um inimigo misterioso, que as conseguiu raptar e despojar dos seus poderes.
Este é o ponto de partida da história que o lendário Chris Claremont escreveu por medida para o talento ímpar de Milo Manara, o mestre europeu do erotismo na BD, que, na sua estreia na Casa das Ideias, consegue transmitir uma sensualidade única às mulheres do universo Marvel.
Mais pormenores e as primeiras pranchas já de seguida.

28/05/2014

Figment: o novo projecto de Filipe Andrade












O desenhador português Filipe Andrade, foi escolhido pela Marvel e a Disney para desenhar Figment, uma banda desenhada integrada no universo Disney Kingdoms.
O primeiro número desta mini-série estará à venda nos Estados Unidos já no próximo dia 4 de Junho.

Entrevista e imagens aqui.

22/10/2013

Capitana Marvel #2






Colleción 100 % Marvel
Kelly Sue DeConnick e Christopher Sebella (argumento)
Dexter Soy, Jamie McKelvie e Filipe Andrade (desenho)
Veronica Gandini e Jordie Bellaire (cor)
Panini Comics
Espanha, Setembro de 2013
170 x 260 mm, 136 p., cor, brochada com badanas
12,00 €

    
Resumo
Compilação dos comics norte-americanos Captain Marvel #7 a #12.
Os comics #9 a #12 têm desenho do português Filipe Andrade.

Desenvolvimento
Autor de estilo próprio – com apreciadores e outros que nem tanto – Filipe Andrade tem subido progressivamente no duro mercado dos comics norte-americanos de super-heróis. Primeiro foram histórias curtas, depois one-shots - X-23 -, duas mini-séries – Onslaught Unleashed e John Carter de Marte - antes de, finalmente, chegar a um título regular: Captain Marvel, mesmo que apenas num arco com 4 números e antes do início da recauchutagem  (deixem-me chamar-lhe assim) Marvel Now!.
Dividida entre os seus problemas pessoais, profissionais e afectivos e as suas incumbências como super-heroína, Carol Denvers (actual detentora do fato de Captain Marvel) a par do regresso de uma antiga inimiga descobre que tem um grave problema de saúde que a impede de voar.
A trama assenta no choque entre essa premissa – de contornos ainda não completamente desvendados – e a necessidade – enquanto poder especial para o combate aos vilões e forma de realização pessoal – com algumas cambiantes interessantes, que a transformam numa leitura agradável e que dispensa bem o conhecimento prévio do passado dos intervenientes, algo cada vez mais raro no universo Marvel.
O traço de Filipe Andrade, que o autor, no seu blog (de onde foram retiradas as imagens deste texto) considera a sua melhor prestação até à data – bem servido pelas cores de Jordie Bellaire – se mantém a agilidade que confere grande dinamismo às cenas, assentes numa planificação multidiversificada, revela também uma (insuspeita?) sensualidade (contida, evidentemente, mas que surge naturalmente aos nossos olhos).

A reter

- O trabalho de cor de Jordie Bellaire, bem conseguido.
- O estilo personalizado de Filipe Andrade, embora essa originalidade justifique que alguns não o apreciem…
- … e a recolha em livro do arco desenhado por ele…

Menos conseguido
- … embora complementado por dois comics (ainda) desenhados por Dexter Soy e Jamie McKelvie.
- O lapso – indesculpável em edições com a qualidade que as da Panini Comics espanhola geralmente apresentam – que, no sumário do livro, ignorou o nome de Filipe Andrade, substituído por Jamie McKelvie e Joe Quinones, enquanto desenhador dos comics #9 a #12, apesar de o nome do artista português – naturalmente - aparecer na capa e na página de abertura da obra. 


18/02/2013

A arte de... Filipe Andrade
















Captain Marvel #010
Kelly Sue DeConnick (argumento)
Filipe Andrade (desenho)
Marvel Comics
(EUA, 13 de Fevereiro de 2013)
$USA 2,99



02/01/2013

A arte de… Filipe Andrade





 









Ultimate Comics X-Men 18.1
Brian Wood (argumento)
Filipe Andrade (desenho)
Jean-François Beaulieu (cor)
Marvel Comics
(EUA, 21 de Novembro de 2012)
170 x 260 mm, 32 p., cor, comic-book mensal
$ 2,99 US

06/11/2012

Heróis Marvel II - #3 Homem de Ferro - Extremis









Warren Ellis, Adam Warren, Mark Haven Britt, Matteo Casali, Tim Fish (argumento)
Adi Granov, Salva Espin, Nuno Plati, Steve Kurth e Filipe Andrade (desenho)
Levoir/Público (Portugal, 1 de Novembro de 2012)
170 x 260 mm, 216 p., cor, cartonado
8,90 €



Assumida e recorrentemente tenho destacado aqui em As Leituras do Pedro a publicação de autores portugueses pela Marvel, nomeadamente de Filipe Andrade e Nuno Plati, sem dúvida os mais produtivos.
Nuno Plati em cima) 
e Filipe Andrade (em baixo)
Por isso, quanto mais não fosse por uma questão de coerência, não podia deixar de referir a sua estreia em português (enquanto autores da Marvel claro está).
Isso aconteceu na passada quinta-feira, no terceiro tomo da segunda série da colecção Heróis Marvel, publicada semanalmente com o jornal Público.
Os seus trabalhos – histórias curtas ­- estão incluídos na mini-série Titanium, um one-shot publicado nos EUA à boleia da versão cinematográfica do Homem de Ferro, sobre a qual não me vou alargar, uma vez que na altura escrevi sobre ela aqui.
E também porque, apesar de tudo, esta “estreia portuguesa” de Andrade e Plati terá apenas um valor simbólico e, acima de tudo, o valor que cada um deles lhe quiser dar.
(Deixo apenas a estranheza de este tomo concluir com uma mini-entrevista e alguns extras de Filipe Andrade desta sua primeira BD publicada pela Marvel e não ter sido dado a Nuno Plati o mesmo tratamento. Opção editorial ou algo mais?)
De qualquer forma, seguindo em frente, esse não é o único aspecto a destacar neste volume que corrige uma lacuna da série I, a ausência do Homem de Ferro.
O seu prato forte é a banda desenhada Extremis, que abre o livro e que de alguma forma relança a personagem e o seu alter-ego Tony Stark e faz a ponte para o uniforme mais moderno apresentado no cinema.
Na sua origem está um Tony Stark atormentado pelos efeitos causados pelas armas que desenvolve e vende e a tentar justificar-se perante si próprio da inevitabilidade desse comércio para conseguir concretizar outros aspectos mais benéficos para o ser humano, igualmente desenvolvidos pelas suas empresas.
(Um Tony Stark algo deprimido e com pena de si próprio, de certa forma a evocar o período em que dependeu do álcool…)
Entretanto, o roubo por um grupo terrorista (uma temática que os super-heróis têm abordado muitas vezes nos últimos anos) de um protótipo de uma nova versão, mais potente, do soro do super-soldado que esteve na origem do Capitão América, obriga-o a acelerar o processo de desenvolvimento de uma nova armadura.
A história é narrada de forma directa e enleante por Warren Ellis, que faz as pontes necessárias entre o passado e o presente para situar o herói e basear os seus temores e indecisões, e combina em doses equilibradas cenas intimistas com outra de acção (com um grau de violência invulgares nos comics de super-heróis).
A transformação experimentada pelo terrorista, o seu ataque a uma dependência do FBI, a sequência entre o flashback que recria a origem do fato do Homem de Ferro e a passagem para a sua versão hipermoderna ou o combate final, são momentos altos desta história que justificam por si só a sua leitura.
Mas o final, com um inesperado volte-face é também uma mais-valia.
Acresce a isto o trabalho gráfico de Adi Gramov, mais eficaz nas cenas de acção do que seria de esperar dado o seu registo algo estático e possivelmente de base fotográfica, pese embora a sua inegável beleza estética.




17/10/2012

Heróis Marvel continuam no Público

 
 
 
 
 
 
Uma semana após a publicação do 15º e último volume da primeira série da colecção Heróis Marvel, os super-heróis da casa das Ideias regressam com o jornal Público já a partir de amanhã, para uma segunda série que contará 10 tomos.
Uma segunda série e não o prolongamento da primeira, por motivos legais, pois no início destes coleccionáveis é obrigatório indicar o número de volumes e o custo total da colecção.
Antes de apresentar a listagem dos novos títulos (baseada no suplemento que o Público incluiu na sua edição de domingo passado, quero destacar três aspectos que me parecem desde já positivos:
Em primeiro lugar, desta vez a selecção baseia-se em obras mais recentes, o que me parece que as torna mais apelativas.
Em segundo lugar, a inclusão de heróis "em falta" na primeira série, como Daredevil e Homem de Ferro.
Em terceiro lugar, ao contrário da série anterior, “importada” das colecções italiana e espanhola, alguns dos volumes foram pensados para Portugal, o que permitiu, entre outros aspectos, a inclusão no volume dedicado ao Homem de Ferro das histórias da colectânea Titanium, entre as quais duas desenhadas pelos portugueses Filipe Andrade e Nuno Plati.
A terminar fica o desejo que esta segunda vida dos Heróis Marvel – que merecia ter tido uma divulgação junto dos meios especializados - possa ter uma distribuição melhor que a anterior, aspecto que me parece absolutamente necessário para o seu sucesso.
 
18 de Outubro
Dinastia de M
Brian Michael Bendis (argumento)
Olivier Copiel e Tim Towsed (desenho)
 
25 de Outubro
X-Men: A Saga da Fénix Negra
Chris Claremont (argumento)
John Byrne (desenho)
 
1 de Novembro
Homem de Ferro: Extremis
Warren Ellis, Adam Warren, Mark Haven Britt, Matteo Casali, Tim Fish (argumento)
Adi Granov, Salva Espin, Nuno Plati, Steve Kurth e Filipe Andrade (desenho)
 
8 de Novembro
Surfista Prateado: Parábola
Stan Lee (argumento)
Moebius e John Buscema (desenho)
 
15 de Novembro
Wolverine: O velho Logan
Mark Millar (argumento)
Steve McNiven e Dexter Vines (desenho)
 
22 de Novembro
Dr. Estranho: o Juramento
Brian K. Vaughan, Stan Lee (argumento)
Marcos Martin e Steve Ditko (desenho)
 
29 de Novembro
Homem-Aranha: O Reino
Kaare Andrews (argumento e desenho)
 
6 de Dezembro
Demolidor: Renascido
Frank Miller (argumento)
David Mazzucchelli (desenho)
 
13 de Dezembro
Wolverine: Arma X
Barry Windsor-Smith, Chris Claremont (argumento)
Barry Windsor-Smith (desenho)
 
20 de Dezembro
Guerra Civil
Mark Millar (argumento)
Steve McNiven e Dexter Vines (desenho)

11/06/2012

John Carter - Una Princesa de Marte











Roger Langridge (argumento)
Filipe Andrade (desenho)
Panini Comics (Espanha, Maio de 2012)
170 x 260 mm, 110 p., cor, brochado com badanas
13,95 €


Resumo
Este tomo compila os 5 números da mini-série “John Carter – A Princess of Mars”, baseada na obra original de Edgar Rice Burroughs.
Nela, John Carter, um soldado do tempo da guerra civil norte-americana, vê-se transportado para o planeta Marte, onde descobrirá estranhos habitantes que terá que defrontar e vencer para poder ficar com a bela princesa Dejah Thoris.

Desenvolvimento
Se não quero repetir o que já escrevi em textos anteriores a propósito do arranque da mini-série, da estreia do filme e da tripla edição desta obra, a assinatura de Filipe Andrade no desenho justifica, para mim, voltar uma vez mais a este John Carter. Até porque – já o disse – foi uma história que me marcou na adolescência.
E a primeira constatação que a leitura deste tomo despertou em mim, foi quão diferente é acompanhar a edição em mini-série (mesmo que se faça a leitura dos números de seguida) ou num único volume. Porque este – felizmente - está desprovido da (muita) publicidade que existe nos comics norte-americanos, que quebra e retira ritmo à leitura. Não que eu não entenda o seu propósito – até a sua necessidade, como forma de rentabilizar (de tornar possível?) essas edições, mas ela é uma das razões fortes para o divórcio quase total existente entre mim e os comics.
Assim, a actual leitura, permitiu (re)descobrir pontos fracos e fortes desta adaptação – díspar de outras existentes - com liberdades necessárias para a tornar credível aos olhos dos leitores de hoje, sem desvirtuar o essencial do maravilhoso e do fantástico do original de Burroughs.
Entre os primeiros, contam-se algumas omissões no argumento – que poderão ser preenchidos para quem já estiver familiarizado com a trama desenvolvida por Burroughs, mas levantar algumas dúvidas aos restantes leitores – relativas à organização das sociedades marcianas com que John Carter interage e as escassas informações sobre o seu passado.
Quanto aos pontos fortes – que superam os fracos – em termos gráficos, se o mais saliente é o dinamismo e a agilidade do traço esguio e singular de Filipe Andrade - realçado pelo preto e branco das pranchas aqui reproduzidas, embora estejam coloridas no livro - há que lhes acrescentar também a diversidade da planificação e a qualidade das cenas de acção.
Em termos de argumento, veja-se como Langridge conseguiu tornar actual uma história já com um século e a forma como gere os diversos momentos, alternando a intensidade e o tipo das cenas e algumas surpresas, para dotar o relato com o ritmo que pretende e conquistar o leitor.
Para o que também contribui entrada directa na acção que, se pode surpreender o leitor incauto, ajuda a aumentar o seu interesse, usando depois o argumentista diversos flashbacks para explicar ao leitor como Carter chegou a Marte, enquanto desvenda (apenas) um pouco do seu passado.

A reter
- Encontrar Filipe Andrade – à custa da sua perseverança, do seu trabalho e do seu talento – neste patamar, a este nível, com uma obra com este mediatismo disponível em Espanha, França, Estados Unidos…
- A qualidade da edição espanhola, superior - em tamanho e qualidade de papel – à original americana, que sem ser luxuosa propõe aos leitores um belo livro.

Menos conseguido
- A inexistência de uma Panini (ou de alguém que realmente a represente) em Portugal o que, aliado à falta de sentido de oportunidade, de rasgo (, de capacidade financeira?) das editoras nacionais, impediu uma edição similar em português – nacionalidade do desenhador, recorde-se – que, a reboque do filme da Disney, seria uma boa aposta editorial e mais uma oportunidade para mediatizar a banda desenhada entre nós.


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