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29/09/2024
Lançamentos: A Educação Física + A Bibliotecária de Auschwitz + Histórias hilariantes da História de Portugal
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14/09/2024
Lançamento: Hooky #1
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02/06/2024
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27/03/2024
Lançamento: O Bando das Cavernas #3
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02/07/2023
Lançamento: O Bando das Cavernas #2
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07/12/2022
O Bando das Cavernas: A incrível tribo B.D.
Pontes
Depois de quarenta volumes editados e quase um milhão de exemplares vendidos, o Bando das Cavernas, criação a solo de Nuno Caravela, descobre a banda desenhada. Literalmente.
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19/11/2022
Lançamento: O Bando das Cavernas - A Incrível Tribo B.D.
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07/10/2022
Khaby Lame + Ideiafix + Raposa e Coelho
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28/06/2022
Olivia #1 a #4 (de 4)
Sem
idade(s)
Na
banda desenhada, como em qualquer outro tipo de leitura, uma forma de
avaliar a qualidade de uma obra é a capacidade de seduzir leitores
de qualquer segmento etário.
É
o caso de "Olívia", cuja edição em português a
Booksmile acaba de completar, com o lançamento dos volumes #3 e #4 - A grande bola de lã e O fim de tudo (e o resto).
31/05/2022
Lançamento: Olívia #3 e #4 (de #4)
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04/12/2021
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14/10/2021
Olívia #2
A pensar nos mais novos
Durante anos encarada como leitura para
crianças, a banda desenhada soube crescer e impôr-se como género
narrativo auto-suficiente e capaz de corresponder
às expectativas e exigências de todo o tipo
de leitores mas, paradoxalmente, nesse percurso, os mais novos
acabaram por ser quase
esquecidos pela edição em Portugal.
Porque, podem ter a certeza que, mesmo
com Astérix, Lucky Luke ou Tintin sempre presentes nas livrarias
portuguesas, não será por eles que os mais novos vão chegar à BD, não vai ser com eles que se vão formar novos leitores de BD.
19/09/2021
Lançamentos: Olívia #1 e #2
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19/04/2015
O Menino Quadradinho
Clássico da literatura infanto-juvenil brasileira, em boa
altura editado (finalmente) em português pela Booksmile, O Menino Quadradinho é uma alegoria da passagem da infância para a
juventude, transportada para o papel como uma passagem da imagem para a
palavra.
10/04/2015
Leitura Nova: O Menino Quadradinho
Ziraldo é um dos mais conhecidos e aclamados escritores do
género infanto-juvenil no Brasil. Nunca antes editado em Portugal, é
com O Menino Quadradinho que o autor brasileiro se apresenta ao
público português.
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04/03/2015
Leitura Nova: O Diário de Dennis, o Pimentinha 2 - A Batalha de Beanotown
Inspirado na personagem clássica de BD, O Diário de
Dennis, o Pimentinha 2: A Batalha de Beanotown (Booksmile, 144 pp, 10,49 €)
é um livro que promete continuar a encantar os jovens leitores que
vão iniciar a leitura autónoma (7+), e que já não necessitam da ajuda
dos pais para ler e explicar as terríveis piadas e partidas
que o Dennis tem para contar e pregar - descubra o 1.º volume da
colecção, aqui.
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31/07/2014
Leituras Novas - Julho 2014
ArtePlural Edições
Big Nate: Vamos a isso!
Lincoln Peirce
Aconteceu a melhor
coisa do mundo - a melhor coisa possível e imaginária.
Não, a Jenny não se
apaixonou pelo Nate.
Não, a Prof.ª Godfrey
não se reformou…
Foi algo melhor
ainda. A escola fechou! Não é o sonho de qualquer miúdo?
Por causa de um mofo
tóxico, a escola do Nate vai ficar fechada durante um bom tempo! Mas,
infelizmente, estas notícias não são tão boas como parecem… porque os alunos
vão continuar a ter aulas, só que no terrível covil dos seus arqui-inimigos.
Sim, isso mesmo: vão para a escola Jefferson!
Será que o Nate e os
amigos vão conseguir aguentar os miúdos da Jefferson meses a fio? E como serão
os novos professores? E o que acontecerá à sua banda? E à equipa de futebol…
terão de enfrentar a equipa da Jefferson no território deles?
Não percas estas e outras hilariantes
aventuras do Big Nate - agora em BD!
Dimensões: 148 x 234 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 216
Preço: 12,20 €
As restantes edições deste mês já a seguir.
As restantes edições deste mês já a seguir.
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Desenhos Inks e Rabiscos,
Devir,
José Abrantes,
Leituras Novas
18/03/2014
Leituras Novas – Fevereiro/Março 2014
Os textos, quando
existem, são da responsabilidade das editoras, com alteração para a grafia
pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro.
Algumas das edições
aqui apresentadas podem ter sido editadas anteriormente,
mas só agora tomei
conhecimento delas.
Everest Editora
BD1 – Teenage Mutant Ninja Turtles
BD2 – Teenage Mutant Ninja
Turtles
Erik Burnham e Darío Brizuela
As aventuras das
Tartarugas Ninja dão o salto do pequeno ecrã para as páginas destas BD! Cheias
de acção, emoção e risos, estas BD são perfeitas para todas as idades e
admiradores da série de televisão.
Nº páginas: 24
Encadernação: Capa
mole
Formato: 15,5 x
24,4 cm.
Preço: 3,95€
Mais novidades em banda desenhada
já a seguir.
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Devir,
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Gailivro,
Gradiva,
José Abrantes,
Leituras Novas
21/09/2013
Leituras Novas – Setembro de 2013
Os textos, quando
existem, são da responsabilidade das editoras, com alteração para a grafia
pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro.
Algumas das edições
aqui apresentadas podem ter sido editadas anteriormente,
mas só agora tomei
conhecimento delas.
Âncora Editora
João de Deus – A magia das letras
José Ruy
O novo álbum de banda
desenhada de José Ruy dedica-se à vida e obra de João de Deus. Poeta, pedagogo
e humanista, João de Deus deu origem a um método de aprendizagem de grande
difusão com a sua Cartilha Maternal, tornando-se numa importante, senão a principal,
referência pedagógica do século XIX. Actualmente, a obra de João de Deus é
detentora de 55 centros educativos, entre eles um museu, uma casa-museu e uma
Escola Superior de Educação.
Associação Juvemédia
JuveBêDê #54
Bizâncio
Pérolas a Porcos #9 - 50 milhões
de fãs não podem estar enganados
Stephan Pastis
Stephan Pastis
Pérolas a Porcos, de
Stephan Pastis, é o relato, tira a tira, da história de dois amigos: o Rato,
arrogante e egocêntrico, e o Porco, lento de cabeça, penosamente ingénuo, um
«ursinho de peluche».
Acompanham-nos a
Zebra, activista dos direitos herbívoros; o Bode, um crânio relutante que gosta
de ser tratado com o devido respeito; e os Crocs obsessivamente carnívoros.
Com esta trupe
diversa, Pérolas traça uma caricatura deliciosa dos defeitos e limitações
da natureza humana.
Senhoras e Senhores,
o espectáculo continua…
Kingpin Books
Palmas para o Esquilo
David Soares e Pedro Serpa
PALMAS PARA O ESQUILO,
escrito por David Soares e desenhado por Pedro Serpa, consiste numa observação
sobre a distância que separa a imaginação da loucura e como a primeira pode
transformar-se na segunda.
Passado numa instituição
para doentes mentais, Palmas Para o Esquilo recusa os lugares-comuns associados
aos asilos para apresentar os loucos numa luz positiva e compassiva, numa
abordagem que parte da loucura como alegoria para a condição humana.
O asilo é um mundo, mas a
loucura é uma anti-linguagem, porque não permite a comunicação. Isolados dentro das suas
próprias mentes, só a imaginação pode libertar a alma.
Dos mesmos autores de "O Pequeno Deus Cego", vencedor em 2012 do Prémio Nacional de BD para o Melhor Argumento, atribuído pelo Amadora BD.
Dos mesmos autores de "O Pequeno Deus Cego", vencedor em 2012 do Prémio Nacional de BD para o Melhor Argumento, atribuído pelo Amadora BD.
Ler mais sobre este livro aqui.
NetCom 2
Caroline Baldwin #1 – Moon River
Andre Taymans
Bonita, inteligente,
desportista e solteira, Caroline Baldwin trabalha para a Wilson Investigation.
Encarrega-se de resolver os enigmas mais díficeis. No momento em que a
conhecemos, a sua missão é encontrar Frank White, um brillante astronauta,
veterano na conquista da Lua.
White é administrador da multinacional Kristal, especializada em material de
vanguarda de exploração espacial e tem de assinar um importante contrato com
uma empresa japonesa. Sem White, não há contrato. Caroline segue as pistas para
descobrir o seu paradeiro e é então que começam os problemas. Quem tem
interesse em encontrar o astronauta?
Taymans criou a personagem de uma mulher forte, moderna, muito independente, tanto no seu trabalho como no amor, mas também carinhosa e sensível. Com uma boa dose de suspense, muita nostalgia, um pouco de fantasia e paixão, Moon River é o primeiro título das investigações de Caroline Baldwin.
Taymans criou a personagem de uma mulher forte, moderna, muito independente, tanto no seu trabalho como no amor, mas também carinhosa e sensível. Com uma boa dose de suspense, muita nostalgia, um pouco de fantasia e paixão, Moon River é o primeiro título das investigações de Caroline Baldwin.
Keos #3 – O bezerro de ouro
Jacques Martin e Jean Pleyers
Keos é um jovem que
nasceu entre os milagres e as tempestades do Antigo Egipto.
Companheiro fiel do faraó Mineptah, recebeu a protecção do deus Osíris sob a
forma de um anel mágico que dá um poder salvador da humanidade.
Keos é emissor de paz
entre os povos egípcio e hebreu, que se massacram pelos seus deuses e pelas
suas terras.
Polvo
Ar puro e água fresca
Pero
Filho de caçador,
Joshua vê-se brutalmente órfão após o ataque à casa familiar por um grupo de
índios. Terá então de aprender a sobreviver sozinho e a tornar-se adulto no
ambiente vasto e rude das Montanhas Rochosas de meados do século XIX.
Nesta história, o
autor coloca o seu traço elegante ao serviço de uma fábula inteiramente muda
que conta a natureza selvagem dos grandes espaços e a natureza não menos
frustrada dos homens.
Este é um western iniciático,
trágico, com toques de humor, um romance que alia uma radicalidade gráfica e de
argumento, que se mantém de uma extraordinária fluidez de fio a pavio, pois
Pero escolheu o silêncio para deixar exprimir a força das ilustrações.
Originário de
Grenoble, França, Pero, pseudónimo de Olivier Peret, começou por estudar
Desporto antes de ingressar na Academia de Belas-Artes de Tournai. Acabados os
estudos, dedicou-se de corpo e alma à criação e animação da revista “Cheval de
Quatre”. Vive em Lille.
Com “Ar puro e água
fresca”, a sua primeira obra enquanto autor completo, Pero aceita o desafio de
uma história muda, onde revela um belo domínio gráfico e narrativo.
Edições Online
A Filactera
Calafrios #1
Tenho o prazer de vos
apresentar a Calafrios!, uma
revista de BD dedicada a histórias de terror da década de 1950. Contém
histórias curtas ilustradas por autores de renome como Alex Toth e Basil
Wolverton, anteriores ao famigerado selo da Comics Code Authority que veio
impôr restrições acerca do que se podia mostrar ou dizer nos comics dos E.U.A.
Isso permitia algumas ousadias visuais para a época, como podem ver pela capa
deste primeiro número.
O objectivo da Calafrios! é divulgar em português
algumas obras praticamente desconhecidas do lado de cá do Atlântico mas que
fazem parte da História dos horror comics.
Podem ler a revista
online (ISSUU) ou transferi-la para o vosso computador ou tablet num dos
formatos disponíveis (PDF ou CBR) clicando aqui.
Espero que gostem e
que passem uns bons momentos a ler estas histórias “horrorosas”.
Partilhem, ofereçam,
divulguem e dêem as vossas opiniões, sugestões e críticas.
Qual Albatroz
Buterfly Chronicles – Crónica primeira:
Hanako
João Mascarenhas
O mais recente
trabalho de João Mascarenhas chama-se Butterfly Chronicles, será multilingue e
terá edição exclusiva em formato digital. A primeira das dez crónicas da série
já pode ser descarregada gratuitamente no site da editora Qual Albatroz.
O autor João
Mascarenhas, conhecido pela sua personagem e alter ego Menino Triste, acaba de
iniciar um novo projecto editorial intitulado Butterfly Chronicles. Terá
periodicidade bimestral e estão previstas, no total, dez crónicas, que serão
publicadas durante este e o próximo ano, em três línguas diferentes: português,
inglês e japonês.
A acção de Butterfly
Chronicles passa-se num universo alternativo em que a investigação científica
no domínio da robótica e da inteligência artificial estão prestes a entrar numa
nova era, e irão alterar o modo como seres humanos e máquinas coexistem. É no
seio deste novo mundo tecnológico que surge Hanako, uma jovem com um poder
muito especial e cuja personalidade se começa a desenhar nesta primeira
crónica.
Butterfly Chronicles é
uma banda desenhada de inspiração manga, estilo que tem conquistado grande
popularidade sobretudo graças aos leitores de e-books e tablets de sete
polegadas, que se adequam perfeitamente a este formato de banda desenhada.
Como um dos
objectivos do autor é mergulhar por completo nesta cultura da BD japonesa, seja
no universo e no estilo do desenho, seja nas formas de divulgação, o livro foi
pensado, desde o início, como uma edição exclusiva para e-book. Neste momento,
estão disponíveis versões em PDF de alta resolução e em MOBI (o formato do Kindle
da Amazon).
A Qual Albatroz
aprimorou a experiência de leitura para aparelhos Kindle, fazendo uso das
novas potencialidades específicas para livros de banda desenhada que só este
formato oferece. Se tiver um Kindle, poderá alternar entre a leitura por
prancha ou por vinhetas. Em aparelhos de tinta electrónica, a última opção
torna a leitura muito mais confortável.
Butterfly Chronicles já
está disponível e pode ser descarregado gratuitamente da loja online da QualAlbatroz. Venha conhecer a Hanako.
Não é BD mas…
Booksmile
Tommy Fiasco #1 – Sempre a meter
água
Stephan Pastis
Eis o
"detetive" Timmy Fiasco, estrela do livro cómico do ano.
Ele é o fundador,
presidente e administrador da agência de detectives com o seu nome: Fiasco,
Lda. A Fiasco, Lda. é a melhor agência de detectives da terra e, provavelmente,
da região. Talvez até de todo o mundo.
Mas quando ele passa
a ter um sócio, um enorme urso polar chamado Total, o resultado passa a ser
Fiasco Total, Lda.
Com personagens
irresistíveis e um humor visual que decorre num ritmo perfeito, este livro vai
deixar-te a roncar de tanto rir. Um livro e um herói que se distinguem
claramente dos seus rivais.
Stephan Pastis é um
dos mais conhecidos cartoonistas dos EUA, brilhando com a aclamada BD Pearls
Before Swine, publicada em mais de 600 jornais, entre os quais o New York Times.
Ainda que se tenha
licenciado em Direito, a sua paixão desde pequeno era desenhar. Durante a
infância fechava-se no quarto a criar histórias em BD, e os seus desenhos
faziam sucesso no jornal da escola.
Já a exercer
advocacia, Stephan Pastis decidiu finamente mostrar os seus desenhos a diversas
editoras e, depois de algumas rejeições,Pearls Before Swine fez saltar o autor
para a ribalta, com milhares de publicações online, jornais e em muitos livros bestsellers.
Em 2013 decidiu arriscar no mundo da literatura infantil, e assim nasceu Timmy
Falhado, bestseller do New York Times.
A Booksmile
disponibiliza os primeiros capítulos grátis, aqui.
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14/12/2011
Scott Pilgrim
#5 – Contra o universo
#6 – No seu melhor
Bryan Lee O’Malley (argumento e desenho)
Booksmile (Portugal, Outubro e Novembro de 2011)
127 x 190 mm, 184p. e 248 p. p, cor e pb, brochado
9,99 € e 10,99 €
Resumo
Com seis dos sete ex-namorados maléficos de Ramona vencidos, Scott Pilgrim enfrenta agora o maior desafio da sua vida: encontrar o seu caminho.
Desenvolvimento
Desta vez deixem-me começar pelo que normalmente deixaria para o fim: o trabalho editorial da Booksmile.
Lançar uma série completa – de 6 livros, atente-se – com protagonista anteriormente desconhecido, em apenas um ano, é um acontecimento, que não deverá ter paralelo em Portugal. E que teve o bom senso – algo que raramente tem sido atributo dos editores nacionais - de surgir à boleia da estreia do filme há cerca de uma ano, para tentar dessa forma alavancar as vendas dos livros.
Para mais é uma edição bem conseguida, com uma boa tradução, linguagem actual e adequada à faixa etária que retrata e uma boa legendagem.
Um trabalho assim, merece ser compensado – em vendas – algo que pessoalmente desejo, para que esta primeira incursão da Booksmile na BD possa ter continuidade. Em breve. Porque o mercado – pequeno e limitado – só fica a ganhar.
Agora, passemos à obra. E eu confesso que quase desisti dela a meio. Porque, apesar do bom arranque, Brian Lee O’Malley perdeu-se um tanto por volta do volume 3. Perdeu-se no caminho, tal como a sua personagem andou sempre perdida, sem saber qual o seu caminho. Mas O’Malley emendou bem a mão a partir do quarto tomo – o Scott demorou mais! - e concluiu a sua série com três belos volumes.
Simples no traço orientalizado – apesar de O’Malley se ter revelado um excelente desenhador em determinados momentos – que ao longo da obra foi melhorando na definição individual das diferentes personagens, simples no traço, escrevi eu atrás, mas bem eficaz – bem mais do que isso, até – na narrativa gráfica, quase sempre de ritmo acelerado – como a vida actual – dinâmica, viva, numa perfeita interligação acção/desenho que conduz – arrasta, muitas vezes – o leitor através da teia de amizades de Scott Pilgrim e do seu complexo quotidiano – como complexos são todos os nossos quotidianos...
Scott Pilgrim, deixemos assente, não é tematicamente original – narra as dificuldades de relacionamento do protagonista - um adolescente tardio ou um jovem retardado?, realidade incontornável de tantos hoje em dia - consigo, com os amigos, com a(s) namorada(s), com o mundo real. Mas, a forma como faz essa abordagem, essa sim é original e, quase ouso escrever, única em termos de banda desenhada. Porque é uma abordagem a um tempo divertida mas certeira, que assenta num retrato bastante fiel do que deve ser o quotidiano de muitos adolescentes/jovens ocidentais hoje em dia, mas que combina esse retrato realista com realidades a consubstanciação de situações importadas da BD/anime/jogos-vídeo, o que leva Pilgrim a tentar resolver muitos dos seus problemas através de tácticas/opções próprias desses universos, numa metáfora bem conseguida da fuga da (dura) realidade para ambientes oníricos (mais confortáveis).
Uma abordagem sui-generis, é inegável, mas eficaz, que consegue transmitir os diferentes estados de espírito porque vão passando Scott, Ramona, Knives, Wallace e os outros, abordando temáticas como o namoro, a homossexualidade, a saída de casa dos pais (e o regresso…), a entrada no mundo do trabalho, a procura de emprego, a necessidade de fazer opções, de assumir escolhas, de lutar por elas. Ou seja, em resumo, aquilo que todos nós temos de fazer cada dia, mas que, possivelmente, surge em maior número e com maior impacto, na passagem (cada vez mais tardia) da adolescência para a idade adulta.
Um retrato divertido, sim, mas por vezes também tocante, dos medos, anseios, desejos e ambições que todos nós já tivemos/enfrentamos e de um tempo em que temos que assumir o que escolhemos, um tempo em que temos de nos assumir – com as nossas qualidades, defeitos e erros - um tempo em que “as coisas nunca foram o que eram” e “a mudança é o que acontece”.
A reter
- A edição dos 6 tomos de Scott Pilgrim num ano. Em Portugal. É um marco.
- A fluência narrativa demonstrada por O’Malley.
- O surpreendente realismo do retrato caricatural traçado.
- O final aberto, que desafia o leitor a interpretá-lo segundo as suas condicionantes próprias. Como acontece com a (nossa) vida…
Menos conseguido
- Não sabermos ainda qual será a nova edição aos quadradinhos da Booksmile…!
#6 – No seu melhor
Bryan Lee O’Malley (argumento e desenho)
Booksmile (Portugal, Outubro e Novembro de 2011)
127 x 190 mm, 184p. e 248 p. p, cor e pb, brochado
9,99 € e 10,99 €
Resumo
Com seis dos sete ex-namorados maléficos de Ramona vencidos, Scott Pilgrim enfrenta agora o maior desafio da sua vida: encontrar o seu caminho.
Desenvolvimento
Desta vez deixem-me começar pelo que normalmente deixaria para o fim: o trabalho editorial da Booksmile.
Lançar uma série completa – de 6 livros, atente-se – com protagonista anteriormente desconhecido, em apenas um ano, é um acontecimento, que não deverá ter paralelo em Portugal. E que teve o bom senso – algo que raramente tem sido atributo dos editores nacionais - de surgir à boleia da estreia do filme há cerca de uma ano, para tentar dessa forma alavancar as vendas dos livros.
Para mais é uma edição bem conseguida, com uma boa tradução, linguagem actual e adequada à faixa etária que retrata e uma boa legendagem.
Um trabalho assim, merece ser compensado – em vendas – algo que pessoalmente desejo, para que esta primeira incursão da Booksmile na BD possa ter continuidade. Em breve. Porque o mercado – pequeno e limitado – só fica a ganhar.
Agora, passemos à obra. E eu confesso que quase desisti dela a meio. Porque, apesar do bom arranque, Brian Lee O’Malley perdeu-se um tanto por volta do volume 3. Perdeu-se no caminho, tal como a sua personagem andou sempre perdida, sem saber qual o seu caminho. Mas O’Malley emendou bem a mão a partir do quarto tomo – o Scott demorou mais! - e concluiu a sua série com três belos volumes.
Simples no traço orientalizado – apesar de O’Malley se ter revelado um excelente desenhador em determinados momentos – que ao longo da obra foi melhorando na definição individual das diferentes personagens, simples no traço, escrevi eu atrás, mas bem eficaz – bem mais do que isso, até – na narrativa gráfica, quase sempre de ritmo acelerado – como a vida actual – dinâmica, viva, numa perfeita interligação acção/desenho que conduz – arrasta, muitas vezes – o leitor através da teia de amizades de Scott Pilgrim e do seu complexo quotidiano – como complexos são todos os nossos quotidianos...
Scott Pilgrim, deixemos assente, não é tematicamente original – narra as dificuldades de relacionamento do protagonista - um adolescente tardio ou um jovem retardado?, realidade incontornável de tantos hoje em dia - consigo, com os amigos, com a(s) namorada(s), com o mundo real. Mas, a forma como faz essa abordagem, essa sim é original e, quase ouso escrever, única em termos de banda desenhada. Porque é uma abordagem a um tempo divertida mas certeira, que assenta num retrato bastante fiel do que deve ser o quotidiano de muitos adolescentes/jovens ocidentais hoje em dia, mas que combina esse retrato realista com realidades a consubstanciação de situações importadas da BD/anime/jogos-vídeo, o que leva Pilgrim a tentar resolver muitos dos seus problemas através de tácticas/opções próprias desses universos, numa metáfora bem conseguida da fuga da (dura) realidade para ambientes oníricos (mais confortáveis).
Uma abordagem sui-generis, é inegável, mas eficaz, que consegue transmitir os diferentes estados de espírito porque vão passando Scott, Ramona, Knives, Wallace e os outros, abordando temáticas como o namoro, a homossexualidade, a saída de casa dos pais (e o regresso…), a entrada no mundo do trabalho, a procura de emprego, a necessidade de fazer opções, de assumir escolhas, de lutar por elas. Ou seja, em resumo, aquilo que todos nós temos de fazer cada dia, mas que, possivelmente, surge em maior número e com maior impacto, na passagem (cada vez mais tardia) da adolescência para a idade adulta.
Um retrato divertido, sim, mas por vezes também tocante, dos medos, anseios, desejos e ambições que todos nós já tivemos/enfrentamos e de um tempo em que temos que assumir o que escolhemos, um tempo em que temos de nos assumir – com as nossas qualidades, defeitos e erros - um tempo em que “as coisas nunca foram o que eram” e “a mudança é o que acontece”.
A reter
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- A fluência narrativa demonstrada por O’Malley.
- O surpreendente realismo do retrato caricatural traçado.
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Menos conseguido
- Não sabermos ainda qual será a nova edição aos quadradinhos da Booksmile…!
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