Quinta
obra da coreana Keum Suk Gendry-Kim editada em Portugal, depois dos
aplaudidos A espera,
que aborda a vida da mãe e a separação das duas Coreias, e Erva,
sobre
as adolescentes e mulheres que que os japoneses utilizaram como
escravas sexuais durante a II Guerra Mundial,
O
meu amigo Kim Jong-Un,
destoa
daquelas pelo seu tom menos intimista e pessoal, assumindo um
carácter mais
semelhante
ao do
também/a
biografia Alexandra
Kim, filha da Sibéria.
Novas
aventuras para público infantil já estão nas livrarias
Os
pequenos seres
azuis estão de regresso às livrarias portuguesas. Dias
bons e felizes
e Juntos
somos melhores!
são os primeiros títulos disponibilizados pela Nuvem de Letras, uma
das chancelas da Penguin Random House.
Ao contrário do que os leitores mais antigos poderiam esperar, as capas ostentam a designação 'Smurfs' e não 'Schtroumpfs'.
Exercício
curioso levado a cabo pelo
espanhol Carlos Giménez:
décadas
depois do seu final,
decidiu voltar a duas
das
séries como que se formou enquanto desenhador de BD,
para
colocar
um
Punto
final
nelas. De forma diferente,
com pensamentos diferentes,
curiosamente.
Vejo
com agrado que o número crescente de propostas em manga, aos poucos
está a abrir o mercado - eu acredito nisso - a outras obras que
possam prolongar na pós-adolescência/pré-juventude as leituras de
banda desenhada.
Pode
não haver apenas um punhadso de histórias para contar, como alghuns
defendem, podem ser até umas quantas mãos cheias, mas há temas que
são recorrentes e que apenas têm uma nova abordagem. Danificada,
obra de estreia de M.
L. Vieira
na continuação da aposta que a Penguin Random House tem feito em
autores portugueses através da sua chancela Iguana,
aborda
a questão -
sem resposta... - da
identidade dos clones
e da sua personalidade - ou falta dela.
Como
medir o sucesso de uma criação (no
caso presente)
em banda desenhada? Pelos
exemplares vendidos? Pela sua perenidade no tempo? Sim,
em ambos os casos, mas também pela forma como a obra é inserida e
utilizada (tantas vezes abusivamente) pela cultura popular. Peanuts
e Mafalda, apesar de tudo de forma diferenciada, são dois
exemplos concretos e incontornáveis,
agora de regresso às livrarias nacionais.