O
interesse de uma colecção como esta, que a ASA dedicou ao Spirou de
Franquin - um pouco à boleia dos magníficos intégrales
que há uns anos a esta parte se multiplicam no panorama editorial
francófono - vai mais além das simples histórias em si ou da
possibilidade
de
(re)descoberta
das grandes aventuras do protagonista.
Dois
álbuns como estes, especificamente, valem pelo trabalho de (nalguns
casos quase) arqueologia que esteve na sua origem (francófona…)
e
permitiu recuperar as primeiras aventuras de Spirou e Fantásio
assinadas pelo seu melhor intérprete ou histórias de menor dimensão
que geralmente se ‘perdem’ como narrativas secundárias no final
de álbuns ou até nem sequer se encontram já neste formato.