22/06/2017

Colecção Novela Gráfica 2017



(texto retirado da página de Facebook da editora)

A Novela Gráfica está de volta com o jornal Público e com a Levoir. São 15 volumes em edição de coleccionador a partir do próximo dia 30 de Junho, por mais 9,99 €.
Obras imprescindíveis, autores nunca antes editados em Portugal, histórias autobiográficas, percursos pela História, pela literatura, pelo universo dos vinhos, por mundos distópicos, muito por descobrir e por onde escolher.

A Colecção
30 de Junho
Ronin
Frank Miller

7 de Julho
Traço de Giz
Miguelanxo Prado
Editado em português pela Meribérica
(nova edição com material inédito em álbum)

14 de Julho
Os Ignorantes
Etienne Davodeau

21 de Julho
Batman uma história verdadeira
Paul Dini e Eduardo Risso

28 de Julho
Polina
Bastien Vivès

4 de Agosto
K.O. em Telavive
Asaf Hanuka

11 de Agosto
Dylan Dog: Mater Morbi
Roberto Recchioni e Massimo Carnevale

18 de Agosto
Vapor
Max

25 de Agosto
Livros da magia
Neil Gaiman

1 de Setembro
Histórias do Bairro
Bartolomé Seguí e Gabi Beltrán

8 de Setembro
Tempos Amargos
Etienne Schréder

15 e 22 de Setembro
Os trilhos do acaso (2 volumes)
Paco Roca

29 de Setembro
Uma aldeia branca
Tomeu Pinya

6 de Outubro
O Idiota
André Diniz
(estreia mundial)

A opinião de As Leituras do Pedro
Na terceira vida da colecção Novela Gráfica, realce mais uma vez para a qualidade e a diversidade das propostas, com estilos muito diversificados e temáticas que vão da reportagem à autobiografia, passando pela ficção pura.
São obras de várias procedências, dos EUA (com o selo Vertigo em triplo destaque) à Europa (com predominância de Espanha) e da América do Sul a Israel, sensivelmente metade é a preto e branco, o número de páginas varia entre quase uma e mais de três centenas e os formatos são também variados.
Há um único álbum não inédito, Traço de Giz, de Miguelanxo Prado, mas mesmo esse editado há mais de 20 anos, que é um dos livros da minha vida e, também por isso, altamente recomendável.
Altamente recomendáveis são também Os Ignorantes, o regresso às edições portuguesas de um dos maiores narradores aos quadradinhos, Étienne Davodeau, com um relato que cruza vinhos e BD; Batman Uma história verdadeira - e não o ponham de lado por causa do ‘Batman’, é um belo conto autobiográfico, não uma história de super-heróis, embora eles andem recorrentemente por lá…, e Os Trilhos do Acaso, uma investigação de Paco Roca sobre os refugiados da guerra civil espanhola.
Num segundo nível, recomendo igualmente Ronin, uma obra de Frank Miller influenciada pelo estilo manga, e Tempos Amargos, de Etienne Schréder, outro relato autobiográfico, sobre a dependência do álcool.
Das restantes obras, quase todas para – eu - descobrir, aberto a – boas - surpresas – que até poderão chegar de outros títulos - deposito grande curiosidade em Polina, de Bastien Vivès; Dylan Dog: Mater Morbi, de Roberto Recchioni e Massimo Carnevale, e Histórias do Bairro, de Bartolomé Seguí e Gabi Beltrán.Mas como todos somos leitores diferentes, vamos aproveitar bem mais um verão servido com boa banda desenhada.

(clicar na imagem para a aproveitar em toda a sua extensão)

41 comentários:

  1. Muito bom, como todas as colecções das Novelas Gráficas, havendo sempre algumas que me atraem mais que outras, mas isso é inevitável para cada um de nós.
    Em média tenho comprado aproximadamente metade das colecções e nesta prevejo o mesmo ratio.

    Continuo a sugerir (e eu já tenho a maior parte do que me interessa, pelo que é mesmo uma sugestão completament altruísta :-) ) uma incursão no catálogo da Drawn & Quarterly.
    Jason Lutes, Seth, Chester Brown, Daniel Clowes, Pascarl Girard, Joe Matt, Adrian Tomine, Chris Ware e já não falo no Craig Thompson ou Guy Deslile que já foram - ou estão a ser - publicados em Portugal, qualquer um deles tem mais que uma obra que encaixaria que nem uma luva numa colecção de Novelas Gráficas.

    Pode ser que apareçam na IV :-).

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    1. É inevitável e nem todos atraem os mesmos leitores.
      Quanto ao catálogo da Drawn & Quarterly - assim como outros que poderiam ser explorados - muitas vezes não é por falta de vontade de quem organiza as colecções, tem a ver com uma imensidade de questões, desde o incluir livros numa colecção como esta, até à disponibilidade e interesse do editor e/ou autor... Mas que há aí boas sugestões, estamos de acordo!
      Boas leituras!

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  2. Por enquanto, 6 vou comprar de certeza absoluta:

    Traço de Giz
    Os Ignorantes
    Polina
    K.O. em Telavive
    Dylan Dog: Mater Morbi
    Vapor

    Dos restantes, os 3 da Vertigo são muito recomendaveis mas já os tenho e os ''espanhois'' tenho de investigar porque não conheço tão bem.

    Importante mesmo é termos a 3ª serie da melhor colecção de bd em Portugal no que diz respeito à diversidade vs qualidade.

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    1. Esta colecção é importante sem dúvida.
      Junta a essa lista o do Paco Roca! ;)
      Boas leituras!

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  3. MIguel Paixão22/6/17 15:39

    Olá Pedro
    Posso saber a tua opinião sobre o livro do Neil Gaiman?
    Já leste ou a temática em si não é das que mais te apraz?

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    1. Olá Miguel,
      Apesar de bem referenciado, não conheço o livro do Gaiman. Vou descobri-lo agora!
      Boas leituras!

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  4. Colecção Novelas Gráficas destinada ao mercado espanhol, certo?

    É que para não contemplar nem um autor/obra de Portugal é decerto que o objectivo é dar uma chance aos pobres espanholitos que têm um mercado tão pequeno e pouco lucrativo que não conseguem publicAR BD no seu próprio país e temos que nós Portugueses de lhes dar visibilidade. Coitadinhos.

    Os autores Portugueses estão muito bem na vida, não precisam de ter relevância numa colecção destas, aproveita-se e impinge-se um autor Brasileiro traduzido para Português de Portugal nesta colecção e pronto cala-se os chatos do costume.

    E o Paco Roca, ui, é tão bom que até vamos mete-lo a ocupar dois volumes que não há mais nada melhor para ocupar esse volume e a editora quando o lança fora destas colecções tem um bocado de dificuldade em impingir os autores à maltinha que só quer super-heróis.

    P.S.; Para os judas que vão começar a pedir listas de autores / obras nacionais que podiam sequer merecer ser publicadas nesta colecção atiro-vos com esta pérola (que sei que não têm palato para apreciar): A FÓRMULA DA FELICIDADE de Nuno Duarte e Osvaldo Medina. Há anos que está esgotada e o seu editor/autores decerto não se importaria de o "ceder" para esta colecção.

    Sois uns iluminados senhores da Levoir/Público, se não fossem vós o que seria da BD Nacional.

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    1. É tão fácil criticar. Atira-te e publica esse livro. Só não sei se o comprarei.

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    2. E pronto, assim se faz da edição e compra de um livro de BD uma questão de lesa pátria. Força Diogo, avança no kickstarter com uma campanha para publicar essa obra esquecida. "Put your money where your mouth is".

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    3. Felizmente, neste país só compra quem quer... E mesmo não concordando com todas as escolhas, acho que é uma boa selecção.
      Como diria alguém, já que a colecção não tem lombada, podem comprar-se só os livros que se quiser. É questão de arrumar para um canto os espanhóis. E perder duas obras magníficas de Prado e Roca... pelo menos.
      Quanto a "A Fórmula da Felicidade" - uma excelente obra cujo leitura recomendo - já não falando da aparente facilidade de pegar num livro de outra editora, eu aconselho que se informe qual a razão para a Kingpin nunca o ter reeditado...
      Boas leituras!

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    4. Tanta coisa errada num só comentário.
      Porque razão a Kingpin abriria assim mão dos direitos como diz e se o primeiro está esgotado e porquê que não é exatamente a Kingpin a reeditar?

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    5. Claro, é muito melhor reeditar livros de autores portugueses do que editar inéditos de qualidade de autores estrangeiros! Lol
      Na primeira edição da colecção de novelas gráficas houve um livro português reeditado, na minha opinião, era de longe o pior dessa coleção...
      Peço desculpa se estou a ser anti patriota!

      Luís Fernandes

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    6. "Só não sei se o comprarei", é assim mesmo diogosr, estarias no teu direito, tal como eu de criticar uma colecção de grandes obras da BD que não incluir um volume sequer de um autor nacional e incluir uns quantos espanhóis (um deles ocupando dois volumes com um mesmo album repartido em 2 por ser caro demais para a editora porque não é um livro do Alan Moore) e até um Brasileiro (que até não é assim tão grande espingarda).


      Eskorpiao77 "Put your money where your mouth is" é bom saber que existem mais "idotas", como eu, grande ideia. "My mouth is always next to my hearth."


      Pedro Cleto

      "E mesmo não concordando com todas as escolhas..." Ah, afinal também gostava de ver uma outra obra Portuguesa neste mix. Ou estou a interpretar mal?

      "E perder duas obras magníficas de Prado e Roca... pelo menos."
      A do Prado não perco, já não é a primeira vez que sai e não deve haver uma biblioteca publica onde não se encontra esse livro, o do Roca, se publicam Watchmen, V e Ronin em formato calhamaço, porquê dividir o do Roca em 2 volumes quando podia ficar num volume apenas e publicar um autor Português no volume que ficaria vago (Se foi possível ter o Miguel Rocha na primeira colecção não compreendo o divórcio com os autores portugueses depois desse).

      "Quanto a "A Fórmula da Felicidade" - uma excelente obra cujo leitura recomendo - já não falando da aparente facilidade de pegar num livro de outra editora, eu aconselho que se informe qual a razão para a Kingpin nunca o ter reeditado..."

      Por acaso até sei, já falei com o seu editor sobre isso...para uma editora mais pequena (ainda que de elevada competência) estar a investir dinheiro numa reedição quando se tem álbuns novos desses autores para sair seria um bocado "desperdício" de investimento.
      Penso que o primeiro volume dessa obra terá esgotado e a própria editora terá apenas sobras do volume 2, esta colecção nada perderia em editar uma edição "absolute" dos dois volumes num só, tendo em conta que é uma obra que para além de grande qualidade, como o caro Pedro também refere, foi um marco na edição nacional, visto que mostrou a muita gente que para se editar BD nacional não se tem de se estar à espera das "migalhas dos monstros editoriais", basta se ter qualidade.

      Era uma sugestão de um bom álbum para esta colecção, mas há muitos mais que mereciam ser dados a conhecer nesta edição que chega a públicos que muitas vezes jamais pegariam num album de BD por o considerarem uma arte menor associada a públicos infantis e que com surpresa e agrado até gostam de saber que em Portugal se faz boa Banda Desenhada.


      "Boas leituras!"...Igualmente.

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    7. Eduardo Cortez

      "Tanta coisa errada num só comentário." ... Olha um iluminado.

      "Porque razão a Kingpin abriria assim mão dos direitos como diz e se o primeiro está esgotado e porquê que não é exatamente a Kingpin a reeditar?"
      Abrir mãos dos direitos? Acho que em caso algum se abriu mãos dos direitos para se editar seja o que for.
      A Polvo teve o álbum de Miguel Rocha editado na primeira colecção e não perdeu os direitos. No último Amadora vi o stand da Polvo a vender edições do livro do Miguel Rocha.

      E tal como respondi, em cima ao caro Pedro, conheço a situação do "Fórmula", cheguei a falar com o seu editor que me referiu que o primeiro volume está esgotado, mas que há sobras do segundo e, o caro Mário Freitas que me corrija, se me recordo bem da conversa que tivemos havia 2 opções ou mandar imprimir mais cópias do primeiro volume ou reeditar tudo num volume só, sendo qualquer uma das hipóteses um investimento arriscado, que neste momento não lhe interessaria tendo em conta que existem álbuns novos a editar dos dois autores e mais vale investir em novidades do que canalizar fundos para algo que pode ser um investimento arriscado para uma editora pequena.

      Público/Levoir publicam calhamaços de 200 e tal páginas de Alan Moore, Neil Gaiman e Frank Miller (alguns de qualidade bem fraquinha) a "Fórmula", no total, penso que não passaria das 100 páginas e sendo um livro tão bom e tido em tão boa conta, decerto que não seria um "tiro no pé" para os investidores.

      Enfim, contente-se com estes 15 volumes, só não me peça que fique contente por um jornal / editora que ganham com o investimento de leitores portugueses nos considere tão "mesquinhos" que não seriamos capazes de apreciar uma única obra nacional no meio de tantos supostos grandes álbuns da BD internacional.

      Talvez um dia surja uma colecção de novelas gráficas nacionais, ganhasse eu o EuroMilhões e faria várias. Infelizmente o ordenado mínimo não me permite tais sonhos utópicos.

      Anónimo

      "Claro, é muito melhor reeditar livros de autores portugueses do que editar inéditos de qualidade de autores estrangeiros!"

      Caro Luís, MUITOS livros destas colecções são reedições, mas também temos grandes autores nacionais com albuns inéditos na gaveta, o que lhes falta é pessoas como o senhor terem mais respeito pela sua arte e mostrarem às editoras que gostariam de também ver obras nacionais e não considerarem que só o que vem de fora é que é bom.

      O álbum de Miguel Rocha que refere da primeira colecção foi considerado o melhor álbum nacional do ano em que saiu e recebeu uma Bolsa de Criação Literária do Ministério da Cultura, terá sido fraquinho para si, está no seu direito de o considerar, mas não pode ser motivo para vetar qualquer representante da nona arte nacional numa colecção que pretende dar a conhecer ao publico generalista o que de melhor se faz no género graphic novel por todo o mundo (Portugal é fora de série, mas ainda fica neste planeta).

      "Peço desculpa se estou a ser anti patriota!"
      Não está a ser anti-patriota está apenas a perder a oportunidade de conhecer grande obras que se fazem dentro do seu país e que estão vários furos acima de muitas obras que têm saído nesta colecção do Público.

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    8. Caro Diogo, acho que existe aí alguma confusão. Em primeiro lugar, a ideia é a Kingpin reeditar a Fórmula num só volume, algo que me foi dito pelo autor (que está neste momento a trabalhar num álbum para a GFloy) e pelo editor. Pode haver questões de timings (deixar esgotar os exemplares existentes do vol. 1, p.ex.) ou de trabalho (recuperação de ficheiros antigos para reeditar), mas os direitos estão na Kingpin, e são eles que vão editar. E aliás, que interesse teria para a Kingpin o livro sair nas Novelas Gráficas, mais barato que os originais? Matar as vendas que ainda existem do stock existente?

      Relativamente aos "direitos do Beterraba que a Polvo não perdeu" lamento dizer que está equivocado; se vê exemplares do Beterraba da Polvo à venda nos stands deles em festivais, posso garantir-lhe que é COMPLETAMENTE contra o contrato actual, e que na verdade deveria destruir os exemplares que ainda têm em stock (que devem ser MUITO poucos, o livro foi editado, se não me engano, em 2004 - e na altura eu coeditei com a Polvo a versão espanhola do livro, via Devir Espanha). O que acontece é que ninguém vem reclamar por o editor levar algumas sobras para este ou aquele festival. Mas não vai encontrar a edição da Polvo em distribuição porque isso iria contra o contrato que o Miguel Rocha tem AGORA que é com a Levoir (e eu sei, porque o Miguel é meu amigo e fui eu que iniciei a negociação).

      Finalmente, eu diria antes que MUITO poucos livros destas colecções são reedições. Assim de repente, só me lembro de três: Beterraba, nas Novelas 2015, A Garagem Hermética, nas Novelas 2016, e o Traço de Giz, nesta de 2017. Posso estar a enganar-me, mas se houver mais, será no max. 1 ou 2. Em 42 livros? 3 reedições? Menos de 10%

      E esse é um dos problemas dos autores portugueses: existe uma pressão muito grande na Levoir/Público para NÃO se editarem que não sejam inéditos. E nessa categoria, livros de autores portugueses não inéditos são... hmmm... hã... não sei. Talvez haja, mas não conheço nenhum. E existem outras condicionantes, tem de ter pelo menos 100 páginas, p.ex.

      Na minha opinião, e olhando para o panorama actual da BD de autores portugueses, não existem obras boas esquecidas por aí nas gavetas dos autores ou de quem quer que seja. Nunca houve tantas editoras a editar livros de autores portugueses como agora, em todo o género de formatos e feitios. E sobretudo, existem editores a andar ACTIVAMENTE atrás de autores nacionais e a pedir-lhes livros para editar - neste momento, só entre GFloy, Polvo e Kingpin, devem ser uns 10 livros em preparação.

      Um dos problemas das reedições de materiais antigos, clássicos, é que alguns dos autores ou herdeiros têm expectativas... irrealistas... do potencial de venda actual, e não se consegue fechar negócio. Outro problema pode ser o tratamento das imagens etc... que pode representar um custo demasiado numa altura em que se imprimem 1000 ou 1200 livros de autores portugueses (com honrosas excepções).

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    9. Quanto ao Fórmula, perguntou-lhes se por acaso lhes interessaria fazer uma co-edição com a Levoir e o Público como fizeram no ano passado com o Watchmen que foi editado à parte da colecção?

      Acho que seria perfeitamente realizável e provavelmente conseguir-se-ia chegar a um consenso entre os 4 interessados (6 com os artistas Osvaldo Medina e Ana Freitas).

      É que se o Watchmen teve um preço diferente uma boa edição do "Fórmula" também poderia ter.

      Há tanto material de outros bons autores que podia ser contemplado, desde o David Soares (Mr Burroughs e outros), ao André Oliveira (bastava um segundo "Casulo"), o José Carlos Fernandes (nem sei por onde sugerir, ele deve ter tanta coisa em "gavetas") e o Rui Lacas (A Filha do Caranguejo, os 3 volumes do Asteroyd Fightes num só) há muito que se podia apresentar ao leitores desta colecção. Já para não falar dos clássicos como o ET Coelho (editou-se Sérgio Toppi na anterior, não foi?).

      E se há a ordem de que cada volume tenha de ter 100 páginas que se edite / reedite mais do que um álbum num só volume.

      Quanto ao veto às reedições, tendo em conta que grande parte do material de autores nacionais é muito pouco conhecido por as tiragens serem mínimas, um álbum editado seria sempre novo para provavelmente a maioria dos leitores e decerto uma agradável surpresa para muitos.

      Bom fim-de-semana.

      PS: Já deu uma apitadela ao Eliseu Gouveia e ao Nuno Plati? Acho que tanto um como o outro têm material interessante para a GFLOY.

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    10. Caro Diogo. Como desconhecia a obra que falou, desconhecia também a sua situação quanto aos direitos de publicação. Pensei que estavam disponíveis para quem estivesse interessado e daí a minha sugestão de tomar a iniciativa de tentar você mesmo. Ideia "idiota" eu sei mas, no fundo, não serão todas? Seja como for, parece que sempre vamos ter uma edição integral desse Fórmula da Felicidade que comprarei com muito gosto. Concordo que, idealmente, devíamos ter pelo menos 1 ou 2 obras portuguesas na colecção mas se pessoas com muito mais conhecimento do que eu do assunto como o José Freitas ou o Pedro Cleto dizem e explicam o porquê de isso ser muito complicado quem sou eu para achar que sei como fazer mais e melhor? A minha critica até foi mais a esse preconceito por Espanha. Olhe que talvez possam não vir bons ventos mas tem vindo muito boa bd e, na minha opinião, bd como arte que é não tem fronteiras nem nacionalidades. Se o livro é bom que me interessa se o autor é português, espanhol, francês ou inglês? Cumprimentos e bom fim de semana.

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    11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Há alguns que vou comprar, outros que vou arriscar e outros que logo se vê... depende do dinamismo de outras editoras nacionais nos próximos 3 meses.

    Gostava de ver outro tipo de autores, mas ainda assim é uma boa coleção! Obrigado Levoir!

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  6. João Dias22/6/17 23:12

    Assim de caras vai ser o do Paco Roca, o Dylan Dog e o do Risso, o resto logo se verá!

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  7. « A formúla da felicidade» é uma excelente história. Única.
    Mas não há nenhuma razão para criticar os tìtulos que integram esta série das novelas gráficas, Alguns não vou comprar porque já os tenho,mas aconselho a sua compra. São Ronin, Livros da magia(tenho a certeza que vais adorar, Pedro)e Traço de giz. Dylan dog é imprescindível. Paco roca vou comprar,sem dúvida. Os restantes, não conheço, mas vou me informar sobre eles. No mais, Bom trabalho, Levoir, em particular, para o Joasé de freitas.

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  9. Mais uma vez, agradeço ao Pedro Cleto por ter conseguido tornar o seu blog num local central de discussão de BD, sobretudo da editada em Portugal.
    Isso significa que há lugar para uma reclamação por parte de um leitor do blog e de uma explicação por parte de outro leitor do blog que por acaso é um dos editores e que acha (e ainda bem que assim é) que deve dar explicações da sua actividade.
    Obrigado aos três aqui referidos pelas vossas opiniões e esforço em prol da BD nacional.
    Não concordo com o comentário do Diogo Semedo, mas o comentário dele entra na categoria de (desde que o Pedro assim o considere, visto que esta é a 'casa dele') como dizia, aquele comentário entra na categoria de "Não concordo com o que dizes, mas defendo o teu direito de o dizer".

    Falando agora da coleção Novelas Gráficas, refiro que tenho adquirido todos os livros das três anteriores e que vou adquirir a totalidade desta. É-me praticamente impossível ler tudo e sobretudo ler tudo de seguida, mas quando leio algum dos livros dessas coleções, normalmnete fico agradavelmente surpreendido. Dando um exemplo, li a semana passada "A história de um rato mau". Não conhecia o autor. Não conhecia o livro. Nem sequer li o resumo por trás do mesmo. A temática é extremamente forte. A forma de abordar aquela temática num livro de BD que posteriormente serve mesmo para efeitos terapêuticos é algo de excelente.
    Se não fosse ter sido editado numa "molhada" de coleção gráfica, creio que nunca seria editado em Portugal. E ainda bem que o foi. Outro que também nunca ouvira falar e que també li à pouco tempo e que também achei muito bom, A dança das andorinhas – morrer, partir, regressar da autora Zeina Abirached.
    O comentário já vai longo (longuissimo), pelo que resumo tudo o que disse acima:
    - Obrigado Pedro Cleto pelo Blog
    - Obrigado Levoir pelas várias coleções Novelas Gráficas que me fizeram descoobrir excelentes obras de BD

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    1. O blog esteve sempre aberto aos comentários; a disposição dos leitores é que nem sempre foi essa...
      Boas leituras!

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    2. Mea culpa. Vou ao seu blog n vezes por dia e tenho muita preguiça em comentar. A ver se altero este hábito horrivel de apenas coscuvilhar.

      O meu grande obrigado por me ajudar, enquanto estou longe, em me manter a par das grandes novidades!!

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  10. Mais uma vez gostaria de congratular a Levoir em especial os editores desta 3ª colecção. Na 1ª colecção hesitei um pouco em adquiri-la (embora no meu intimo a desejasse), O Pedro recomendo-me vivamente, comprei-a toda, lia-a toda, adorei-a e fiquei muito mais rico :)
    Da 2ª colecção já li grande parte, igualmente com grande prazer.
    Venha a 3ª que muito agradecemos.
    Gostava apenas de fazer um pequeno apontamento em concordância com uma opinião aqui deixada por um leitor (apesar de achar algum excesso de sobranceria nessa opinião...); tem faltado um autor português nestas colecções, quer pelo preço, quer pela distribuição, quer pela visibilidade, em que seria uma excelente montra para os bons autores que cá temos.

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    1. E onde estão os autores portugueses, com obras prontas, capazes de 'ombrear' com os outros títulos das Novelas Gráficas)?
      Mais, onde estão os autores portugueses com obras prontas para serem editadas por editoras que estão interessadas nisso?
      Às vezes o problema surge logo a montante, na origem. As editoras não têm sequer por onde aceitar ou recusar o que nem existe para propor...
      Boas leituras!

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    2. "O que nem existe para propor." Agora deixou-me de boca aberta com a sua afirmação. Não vou para aqui propor listas, mas são muitos os livros que poderiam ser contemplados e mais ainda os autores com bons livros nas "gavetas" apenas à espera de algum respeito por parte dos "publicadores" nacionais. Se não acredita em mim, vá ali "ao lado" ao Divulgando BD do mestre Geraldes Lino e veja lá se não encontra uns quantos.

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  11. De facto, este é gora um espaço parecido ao que era, há uns anos, o forum da central comics. No entanto, não tirando o merito ao Leituras do Pedro, esta interação com os editores tem mais a ver com a disponibilidade de alguns deles de se exporem nestes espaços. Será talvez uma parte de estratégia comunicacional (que se saúda) mas, fundamentalmente,julgo que tem a ver com a pessoa. Para além do José de Freitas, o Mário Freitas por exemplo, também costuma participar (e nao me surpreendeeria que o fizesse neste caso). Associo—me ao agradecimento do pco69 e clarifico (julgo que levei por tabela), que a minha referência à Drawn & Quarterly não teve a intenção soar a indignado e revoltado por não serem publicados os livros que eu acho que os outros gostariam de ler, mas sim num registo de sugerir que, se não foram equacionados, estes e aqueles seriam provavelmente boas leituras que encaixam no registo desta colecção e seguramente mereceriam ser equacionados. Em relação às dificuldades de publicar o que se gostaria, não a conheço por dentro, mas já li (e já falámos), sobre elas e são compreensíveis mas nem por isso vou deixar de, de vez em quando, mandar o meu bitaite.

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    1. MECO,
      Acho que não levaste por tabela, porque há formas e formas de criticar e/ou dar sugestões...
      E as dificuldades que surgem quando se quer editar, não invalida de forma alguma que os leitores não possam sugerir títulos que gostavam de conhecer ou que acham que encaixam neste ou naquele projecto.
      Boas leituras!

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  12. Algumas notas sobre a selecção de títulos para uma colecção deste género. Uma selecção destas é sempre o que é, e é sempre o resultado do que é possível, nunca só daquilo que se desejava. Muitos leitores estão sob a impressão de que é só uma questão de escolher os livros que queremos, e falar com os autores ou agentes, e está a andar. mas não é. Há muito imponderáveis, e diria que os maiores são estes:

    Há autores que pura e simplesmente NÃO querem que os seus livros saiam numa colecção deste género, não acham que seja dignificante, ou não entendem os esquemas de distribuição, pensam que o livro estará pouco tempo visível, etc... Não querem e acabou-se.

    Há os que querem, mas por uma variedade de razões, não vão negociar as coisas. Um autor da Drawn&Quarterly, p.ex. diz que está a reflectir sobre a maneira de organizar a obra dele e sobre a maneira de lançar os livros, e até ter pensado as coisas, não vai vender direitos. Ponto. Outro manda dizer que está a mudar de agente, e que , desculpem lá, neste momento não dá para fazer contratos, talvez dentro de uns meses.

    Outros querem negociar, mas não entendem os constrangimentos duma colecção destas, sobretudo o facto de o editor querer lançar o livro a um preço sup+er-competitivo (9,99€!!!!). Estão habituados a que os seus livros sejam lançados a 20€ ou 25€, e querem receber um adiantamento equivalente, sem perceber que o adiantamento de um livro que eles estão habituados a receber equivale a dois ou mais nesta colecção, e que o que eles querem receber é incomportável nesta colecção, algo que é super-óbvio para qualquer pessoa que saiba fazer contas. E não se sai daqui. Existem desvantagens em lançar livros baratos.

    Por isso a selecção é sempre um processo de eliminação. Começa-se com imensos títulos, e vão-se riscando da lista.

    Quanto ao Fórmula da Felicidade, concordo absolutamente que seria um excelente livro, e aliás, se me é permitido dizê-lo, sou dono de nada menos que 4 pranchas originais dele, portanto sou mesmo fã. Dito isto, os direitos estão na Kingpin, que tem o projecto de reeditar o livro, e que só não o fez ainda porque tem de resolver problemas técnicos com os ficheiros originais. Porque razão haveria a editora de abdicar de editar este livro? E na verdade, existem muito poucos livros de autores portugueses que sejam editáveis numa colecção destas, e que estejam disponíveis para isso.

    Finalmente, relativamente ao Prado, embora de facto não seja inédito, é um livro cuja edição resulta em parte da boa relação existente entre a editora e o autor, que manifestou o seu desejo de que o livro saísse cá de novo, e a editora esteve disponível para isso, em parte porque esta edição contém muito material inédito, ou seja, é de facto uma edição nova: páginas adicionais de BD, texto do Prado, homenagem ao Corto Maltese, esboços e estudos, etc... É um livro que vale a pena e que toda uma nova geração deveria descobrir (a um preço excelente) e numa edição que vale muito a pena.

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  13. Se querem autores portugueses, comprem as edições da kingpin books. NAO é necessário a levoir pública los. As novelas gráficas desta podem melhorar mas tem prosseguido bem.

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  15. Uma boa selecção, já com orçamento dedicado para a fazer completa!
    Compreendo bem as condicionantes do editor - certamente não será esta a "sua" colecção ideal, é a possível, e dentro das possibilidades bem boa! Venham muitas mais!
    Não vejo "obrigatoriedade" da inclusão de autores portugueses, nem sequer penso nisso quando vejo as listagens de edição. O que me interessa é que a cena editorial passa por estas alturas por uma fase efeverescente como certamente não há memória. Eu não tenho! Que perdure por muitos anos são os meus votos!

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  16. Eu, pessoalmente, gostava que houvessem autores portugueses nestas colecções, mas é verdade que são os mais difíceis de incluir: que histórias seleccionaríamos? Os clássicos, por definição, não são inéditos, e muitos deles representam um tipo de BD que não encaixa bem nestas colecções. Inéditos que ninguém editou? Por definição, NÃO os conhecemos, se ninguém andar a tentar propô-los; e eu como editor na G.Floy, que quero editar autores portugueses, sei que não há para aí muita coisa escondida por editar (e faço o que outros editores, Kingpin, Polvo, fazem: encomendo álbuns a autores e espero o tempo que eles necessitam para ser criados, um ano, dois... mas isso não é viável para uma colecção destas). Existe então a zona cinzenta dos livros com máximo de 15-20 anos, que se encaixem no conceito, que tenham pelo menos 100 páginas ou por aí, e cujos direitos não estejam numa editora. Quando propus o Beterraba na primeira colecção, foi porque sabia que a Polvo já tinha deixado de distribuir e não tinha planos para reimprimir o livro, e que o contrato já tinha expirado.

    Para além da Fórmula da Felicidade, houve outros dois livros que eu achei que seriam interessantes: o Tu és a Mulher da Minha e Ela é a Mulher dos meus Sonhos, mas sei que a Polvo planeia uma reedição desse livro em breve e que não está disponível; e reeditar o Black Box Stories do José Carlos Fernandes (vol. 1) mas incluindo o vol. 2 que já está completo há alguns anos, mas que é inédito. Infelizmente essa proposta também não foi acolhida, pelo que decidi em vez disso editar eu (na G.Floy) o álbum. :-)

    Mas aceito sugestões para uma futura colecção!

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  17. Para os aficionados da 9ª arte.............. mais uma excelente coleção.......quem ainda tem presente a belíssima "Viagem" a "Guerra das Trincheiras" o monumental "Diário do meu Pai" o colossal "Arte de Voar" o historial "Sharaz—De" ............todos na leva da primeira coleção ..........ou o realista "Presas Fáceis" o histórico "Fax de Sarajevo" o fabuloso "Inverno do Desenhador" e, para mim o esplêndido o grandioso a obra prima dos gémeos brasileiros, "Daytripper", todos da segunda coleção público/levoir novelas gráficas..........a terceira vem a caminho e promete.................

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  18. Calhou ter ido parar à entrada deste blog relativa à primeira coleção NG. Reli todos os comentários da altura (110). Nesta 3ª coleção, os comentários mudaram de teor.
    Na primeira, a noção geral era de satisafação e alguns de reclamação de "a coleção é fraca". E também uma grande curiosidade (subjacente) se a coleção seria um sucesso ou seria um buraco onde a Levoir (e o Público) se estariam a meter.
    Dos comentários a esta 3ª série, ressalta a reclamação de "falta de autores portugueses" e sendo praticamenmente todos os remanescentes, de satisfação com as obras seleccionadas.
    Isso é um excelente sinal:
    - as NG vendem bem e vale a pena apostar nelas
    - este tipo de coleção já foi interiorizado pelos consumidores de BD
    - é uma situação WIN/WIN (ganha a Levoir/Público e nós os consumidores/leitores de BD em português)

    nota1) Já na primeira coleção o JFreitas deu algumas explicações relativas à edição, tendo (pacientemente) continuado a dar mais expliação agora nesta 3ª - eu pessoalmente já estaria na fase "Deus, dai-me paciência para os aturar, porque se me dais força parto-lhes a tromba"....
    nota2) a frase acima, pretende ser uma piada. Excusam de aparvalhar...

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    1. eu admiro a paciência dele em dar todas estas explicações. eu há muito que teria dito para, em vez de "queixinhas", criarem as suas próprias editoras e lançarem o que acham que deve ser lançado!!!! :D

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  19. O "teu" spam terá alguma coisa contra mim?
    Tirando a brincadeira, isso só acontece comigo ou tens mais comentários que vão parar ao spam que resgatas manualmente?
    Será por eu "insistir" em não ter uma conta google ou outra qq qualquer?

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    1. És caso único, por isso o spam não gosta mesmo de ti - ou do que escreves!
      Não faço ideia da razão, até porque não acontece sempre...
      Boas leituras!

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  20. Para mim só Batman e Ronin o resto dispenso.

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