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17/11/2024
Lançamentos: Lucky Luke - Um Cowboy Sob Pressão + Lucky Luke - A Mina de Ouro de Dick Digger + Michel Vaillant - Redenção + Blake e Mortimer #30 - Assinado: "Olrik”
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15/08/2017
Elogio da continuidade (II)
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10/10/2016
Lucky Luke chega mais depressa aos 70
Cumprem-se hoje 70 anos sobre a estreia de Lucky Luke e uma
das novidades é que o “cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra”
afinal é mais velho.
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25/03/2015
Tex, Lucky Luke e o juiz Roy Bean
O acaso fez-me ler quase de seguida duas bandas desenhadas
que têm, se não como protagonista, pelo menos como personagem central, uma das
velhas lendas do Oeste, o juiz Roy Bean, que se considerava “a única lei a
oeste de Pecos”.
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18/07/2013
Les Personnages de Lucky Luke…
…et la véritable histoire de la conquête de l’Ouest
Obra colectiva
Sophia Publications
França, 11 de Julho de 2013
240 x 305 mm, 128 p., cor, cartonado
10,90 €
Está neste momento distribuído n(algum)as bancas portuguesas
– eu comprei o meu exemplar no quiosque do El Corte Inglès de Vila Nova de
Gaia, onde havia uns 20 exemplares (!) – este livro que aborda o universo de
Lucky Luke numa perspectiva histórica.
Como ponto de partida tem onze álbuns – “Carris na Pradaria”,
“Lucky Luke contra Joss Jamom”, “Os primos Dalton”, “Corrida para Oklahoma”, “Billy the Kid”, “Arame Farpado na Pradaria”, “Calamity Jane”, “A diligência”, “Jesse
James” e “Mã Dalton” (parte deles editados recentemente pela ASA com o jornal Público) – que na óptica dos autores desta obra evocam onze momentos chave da
história americana como a construção do caminho-de-ferro, a guerra da Secessão
ou as mulheres no oeste.
A evocação dos protagonistas destas aventuras, dos seus
autores – Morris e Goscinny – e uma análise da série completam uma das raras
abordagens teóricas existentes sobre o mais famoso western humorístico dos
quadradinhos.
Este livro, que tem também uma versão “de livraria”, mais
cara, é a segunda dedicada pela revista “Historia” a universos da banda
desenhada, depois de dois tomos (que também apareceram por cá) sobre “Les
personnages de Tintin dans l’histoire”, e foi distribuído simultaneamente em
France com o “Le Point”, na Bélgica com “La Libre Belgique” e “La Dernière
Heure” e na Suiça com “Le Temps”.
A título de curiosidade assinale-se a tiragem de 200 mil
exemplares e o facto de na contracapa vir impresso o preço para outros sete
países diferentes, incluindo Portugal, Canadá, Marrocos e Tunísia, o que
pressupõe uma distribuição (muito) alargada, de cujo sucesso dependerá a edição
de um segundo volume.
Leituras relacionadas
Bancas,
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René Goscinny
15/05/2013
Lucky Luke: Calamity Jane
René Goscinny (argumento)
Morris (desenho)
ASA/Público
Portugal, 15 de Maio de 2013
215 x 285 mm, 48 p., cor,
brochado com badanas
4,95 €
Se, como muitos, teria muitas outras séries e/ou colecções a
sugerir – e que preferia, de longe - para serem editadas pelo jornal Público e a
ASA, penso que esta segunda colecção de Lucky Luke foi uma boa escolha. Porque,
convém que a minoria que compra regularmente BD se lembre, estas colecções não
são só para eles, mas tentam também chegar – e chegam com certeza, senão as
suas vendas não as sustentariam - a um público mais genérico.
Sob este ponto de
vista, a reedição de um excelente lote de títulos clássicos de Lucky Luke – do
melhor que a série tem – há muito esgotados entre nós, com a benesse de um
preço muito convidativo (em tempo de crise), só pode ser louvada.
Posto isto, deixo uma breve análise a “Calamity Jane”, que
encerra com chave de ouro esta colecção. Se em Lucky Luke, as mulheres em
papéis com algum protagonismo são uma raridade, este álbum é uma digna
excepção, mesmo que dificilmente se reconheça Calamity Jane (aliás Martha Jane Cannary) como uma boa
representante do sexo dito belo e frágil. Porque, reconheça-se, ela não é uma
coisa nem outra.
Figura lendária do oeste – cuja lenda, ao que parece, ela
própria alimentou como neste álbum é reforçado – Calamity Jane – que a BD já tratou
de outras formas – serve a Goscinny para explorar em tom mordaz as diferenças entre sexos e os
estereótipos geralmente ligados ao feminino, num tempo e num meio onde
imperavam a violência, a falta de cortesia e mesmo de respeito.
O banho de Lucky Luke, as experiências culinárias, a
hipocrisia das beatas, o episódio do professor de etiqueta ou o chá com a nata
da sociedade feminina, são mais uma série de momentos irresistíveis, numa
história em que se chega a ter pena dos facínoras que o cowboy que dispara mais
rápido do que a própria sombra desta vez enfrenta.
Nota final: (Re)li “Calamity Jane” na edição da
Meribérica/Líber de 1989, e foi de lá que extraí as imagens que ilustram este
texto.
Leituras relacionadas
ASA,
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Público,
René Goscinny
08/05/2013
Lucky Luke – A Escolta
René Goscinny (argumento)
Morris (desenho)
ASA/Público
Portugal, 1 de Maio de 2013
215 x 285 mm, 48 p., cor,
brochado com badanas
4,95 €
Uma das coisas que surpreende nesta colecção que a Asa e o Público dedicaram a Lucky Luke, é o facto de os álbuns terem
entre 45 e 60 anos (!) e, apesar disso, manterem (quase todos) uma frescura e
um humor a toda a prova, como se o tempo não tivesse passado sobre eles.
Se a contribuição de Goscinny, no argumento, é fundamental
para isto, será injusto ignorar ou menosprezar o trabalho gráfico de Morris,
cujo traço muito legível, dinâmico, ágil e expressivo foi sempre uma mais-valia
na série que, recorde-se ele criou a solo.
“A Escolta” recupera Billy The Kid – uma notável caricatura
de um dos bandidos mais famosos do Velho Oeste – 13 anos depois da sua estreia
no álbum com o seu nome - pois Lucky Luke tem que o levar da prisão, onde cumpre uma pena de 1247 anos
de trabalhos forçados, a um estado vizinho para ser julgado por outros crimes.
A alfinetada mordaz ao complexo – e por vezes incongruente -
sistema judicial norte-americano – de que o final é a cereja no topo do bolo –
é um dos aspectos maiores desta divertida história, em que também se destacam
os retratos das sucessivas cidades que o duo atravessa na sua viagem.
A recuperação do terror que Billy the Kid inspira nos locais
do Texas que já tinha assolado – em delicioso contraste com a forma como é
tratado no Novo México onde vai ser agora julgado – a inépcia total de Bert
Malloy a quem Billy alicia para o tentar libertar, a fleuma de Lucky Luke – no rodeo,
na viagem, em tribunal, nas situações perigosas… - e os pequenos apontamentos com
os Dalton e Rantanplan, pouco mais do que meros figurantes neste álbum, são
mais razões que justificam a leitura de mais um clássico de Lucky Luke e da BD
franco-belga.
Leituras relacionadas
ASA,
Goscinny,
Lucky Luke,
Morris,
Público
01/05/2013
Lucky Luke em Maio
(Público/ASA)
1 de Maio
Arame farpado na pradaria
8 de Maio
15 de Maio
E já seguir vem aí a colecção… (Ainda) não posso dizer!
Afinal já posso, já se vê no Público: a seguir a Lucky Luke engata o Marsupilami.
Afinal já posso, já se vê no Público: a seguir a Lucky Luke engata o Marsupilami.
Leituras relacionadas
ASA,
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Lançamento,
Lucky Luke,
Morris,
Público,
René Goscinny
24/04/2013
Lucky Luke – O 20.º de Cavalaria
René Goscinny (argumento)
Morris (desenho)
ASA/Público
Portugal, 10 de Abril de 2013
215 x 285 mm, 48 p., cor, brochado com badanas
4,95 €
Chamada de urgência por Washington para tentar parar uma revolução índia eminente, Lucky Luke vai deparar com o rígido coronel Mac Straggle, um militar à moda antiga. É o reencontro do cowboy que dispara mais rápido que a própria sombra com uma classe recorrente nas suas histórias, a par dos bandidos (muitos vezes os Dalton), dos índios e dos políticos, os militares.
A foi a estes últimos que Goscinny, com o habitual talento e humor,
dedicou “O 20.º de Cavalaria”, uma crítica bem-disposta e satírica à
instituição militar, visando (certeira e) particularmente a sua disciplina,
tradição e protocolos, tendo como base a dupla relação
pai/filho//comandante/soldado que une o coronel MacStraggle e Grover.
Para além disso, há neste álbum uma série de outros factores
de interesse como a possibilidade de descobrir um Lucky Luke (ainda) fumador – em oposição
aos malefícios do tabaco índio (!) - ou a confirmação da existência de lojas
chinesas já no velho Oeste (ou Este, depende do ponto de partida…) a par de alguns gags memoráveis como a exploração
da linguagem de sinais de fumo índios ou as sucessivas transições de nome que
transformam Raposa Com Duas Penas em Raposa Nauseada…
De passagem, algumas alfinetadas aos políticos – veja-se a
importância dada à revolução índia logo no início - e o habitual – e genial! - recurso
a trocadilhos e situações recorrentes (o vendedor de chapéus, os efeitos do cachimbo
de paz índio, as quebras de protocolo militar) que provocam (pelo menos…) um
sorriso aberto.
Factores diversos que fazem deste Lucky Luke – depois de “Billy
the Kid” - mais um grande clássico da série e da BD franco-belga de leitura
obrigatória.
Leituras relacionadas
ASA,
Goscinny,
Lucky Luke,
Morris,
Público
17/04/2013
Lucky Luke #11 - Os Dalton regeneram-se
René Goscinny (argumento)
Morris (desenho)
ASA/Público
Portugal, 17 de Abril de 2013
215 x 285 mm, 48 p., cor, brochado com badanas
4,95 €
Neste álbum, hoje à venda com o jornal Público de novo chamado a Washington por causa dos Dalton, Lucky
Luke descobre surpreendido que desta vez não pretendem que os capture
novamente, mas sim que os tire da prisão.
A ideia é que o ambiente prisional não recupera os bandidos
mas os faz piorar e por isso os Dalton vão ter direito a um mês para provarem
que podem ser cidadãos exemplares longe dos ares prisionais… vigiados por Lucky
Luke. Se o conseguirem, as muitas penas que têm para cumprir serão comutadas.
Este é o pretexto – a seguir para conseguir mais cortes na
despesa pelo Estado português…? - para mais uma divertida aventura repleta de
contrastes: o esforço dos Dalton por cumprirem a (peregrina…) proposta face à
sua natureza que os puxa para o crime; a indecisão do protagonista face à ideia
original e às reacções dos quatro irmãos; a posição dos cidadãos de Tortilla
Gulch face aos Dalton, primeiro temendo-os quando eles tentam ser amigáveis,
depois não acreditando na sua (inevitável) recaída…
Tudo condimentado por Goscinny com muito humor, gags
memoráveis, trocadilhos bem conseguidos e saídas inovadoras de situações
recorrentes. A par disso, consegue ainda traçar um retrato cáustico do ser
humano, da sua volubilidade e da facilidade com que faz julgamentos e muda de
opinião.
Mais um clássico desta colecção, a (re)ler com prazer.
Nota final: (Re)li “Os Dalton regeneram-se” na edição da
Meribérica/Líber de 1987 (com a contracapa toda enrugadinha…) e foi de lá que
extraí as imagens que ilustram este texto.
Leituras relacionadas
ASA,
Goscinny,
Lucky Luke,
Morris,
Público
04/04/2013
Lucky Luke em Abril
(Público/ASA)
As Colinas Negras
3 de Abril
Os Dalton no Canadá
10 de Abril
Os Dalton regeneram-se
17 de Abril
O 20.º de Cavalaria
24 de Abril
28/03/2013
Lucky Luke – Billy The Kid
Colecção Lucky Luke #8
René Goscinny (argumento)
Morris (desenho)
ASA/Público
Portugal, 27 de Março de 2013
215 x 285 mm, 48 p., cor,
brochado com badanas
brochado com badanas
4,95 €
Esta semana distribuído com o jornal Público, este é para
mim, um dos melhores títulos do “cowboy que dispara mais rápido que a própria
sombra”, que no meu subconsciente tinha ganho contornos quase míticos.
Li-o pela primeira vez há muitos – muitos! – anos nuns
quantos fascículos da revista Tintin que alguém me emprestou – é verdade,
embora tendo-a lido toda, não coleccionei esse título tão marcante da BD
nacional – e não me lembro de o ter voltado a reler, embora tenha ficado com
uma fortíssima memória dele.
O reencontro com Billy The Kid (personagem histórico do velho
Oeste), o adolescente malcriado e birrento que aterrorizava Fort Weakling,
teve, por isso, contornos especiais para mim.
E o primeiro facto que me apraz registar – o que nem sempre
tem acontecido em casos semelhantes - é que as minhas memórias se revelaram
acertadas e a (re)leitura do álbum, misto de descoberta e recordação,
constituiu um momento de grande prazer.
Nesta época – o álbum data originalmente de 1953 – Morris prosseguia
a sua rápida ascensão enquanto criador gráfico de eleição, com um traço muito
expressivo e de um dinamismo notável, recebendo um excelente contributo de
Goscinny: um argumento particularmente inspirado, consistente e certeiro, recheado
de gags muito divertidos, em que Lucky Luke se vê obrigado a passar para o lado
errado da lei para conseguir finalmente o seu propósito: vencer o jovem Billy e
convencer a população (aterrorizada) a depor contra ele.
Uma espécie de terapia de choque – incrementar o terror,
para o mal parecer menos sofrível – que surgindo como um elemento divertido –
até pelos contornos de que se reveste – não deixa de fazer pensar e de se
tornar incómodo por serem recorrentes na Histórias – aos mais diversos níveis –
tantos exemplos semelhantes.
E, qual cereja no topo do bolo, antes do envio do
fora-da-lei para cumprir a justa pena, Lucky Luke não deixa de lhe aplicar o
correctivo devido a todos que, como ele, são birrentos e malcriados: um belo
par de surras no rabo, por muito que isto possa soar herético em termos do
(doentio) politicamente correcto que hoje se vive.
Leituras relacionadas
ASA,
Goscinny,
Lucky Luke,
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19/02/2013
Lucky Luke em Fevereiro
(Público/ASA)
Lucky Luke contra Pat Poker
06/02/2013
Fora-da-Lei
13/02/2013
O elixir do Doutor Doxey
20/02/2013
Lucky Luke e Phil Defer
27/02/2013
Lucky Luke contra Pat Poker
06/02/2013
Fora-da-Lei
13/02/2013
O elixir do Doutor Doxey
20/02/2013
Lucky Luke e Phil Defer
27/02/2013
Leituras relacionadas
ASA,
Goscinny,
Lucky Luke,
Morris,
Público
07/02/2013
Lucky Luke contra Pat Poker
Morris
ASA/Público
(Portugal, 6 de Fevereiro de 2013)
215 x 285 mm, 48 p., cor, brochado com badanas
4,95 € (com o jornal)
Resumo
Primeiro dos 15 álbuns da nova colecção de Lucky Luke disponibilizada pela ASA e o jornal Público, este álbum inclui dois episódios complementares: “Limpeza
em Red-City” e “Tumulto em Tumbleweed”, no qual Lucky Luke enfrenta um mesmo
adversário: Pat Poker, um jogador sem escrúpulos.
Desenvolvimento
Há obras que ficam marcados pela passagem do tempo; esta, datada de 1953, é
uma delas. Curiosamente, esse efeito deve-se menos à inexorável sucessão de horas,
dias, meses, anos que todos sofremos, do que à evolução que o “cowboy que
dispara mais rápido do que a própria sombra” experimentou nos anos seguintes.
Aliás, uma marca distintiva deste livro – dos livros
iniciais de Lucky Luke – é a hesitação que se nota em Morris entre o western (puro)
semi-caricatural e o registo maioritariamente humorístico.
E, na verdade, se no conjunto este último (já) prevalece,
ainda há nesta (e nas outras) história(s) uma série de apontamentos de um
registo mais duro. Veja-se, a título de exemplo, quantos adversários Luckey Luke (literalmente)
despachou a tiro nesse percurso (e o próximo álbum desta colecção, “Fora-da-lei”,
nisso é paradigmático); repare-se no cigarro (permanentemente) no canto da boca;
atente-se no que ele faz à doninha mal-cheirosa (p. 10)…
Frutos, também, de épocas e formas de narrar aos
quadradinhos diferentes (e não, isso não implica que sejam obrigatoriamente piores,
eram apenas outras, possivelmente menos artificiais, mais verdadeiras…), que,
afinal, conferem a este “Lucky Luke contra Pat Poker” fundamentalmente um papel
documental.
Até porque, nessa hesitação (de Morris) sobre qual o rumo a
seguir, Lucky Luke acaba por surgir algo indefinido e algumas situações encaixam
menos bem no todo, o que valoriza ainda mais a influência que Goscinny veio a
ter na personagem e na série, fazendo dela uma referência incontornável na BD
de humor.
O que não belisca nem diminui o talento gráfico do autor
completo que Morris era então, (já) dono de um traço inconfundível e capaz de
tornar dinâmica (mesmo) uma narrativa assente numa planificação tão rígida e
tradicional como neste caso.
A reter
A diferença que faz, no preço final do álbum, uma tiragem de 750/1000 exemplares (o normal hoje em dia na maioria das edições nacionais de BD) ou a tiragem maior necessária para distribuir com o jornal - que eu suponho não deverá ultrapassar os 3 mil exemplares...
A reter
A diferença que faz, no preço final do álbum, uma tiragem de 750/1000 exemplares (o normal hoje em dia na maioria das edições nacionais de BD) ou a tiragem maior necessária para distribuir com o jornal - que eu suponho não deverá ultrapassar os 3 mil exemplares...
Leituras relacionadas
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03/02/2013
Lucky Luke volta ao Público
O Público
lança a colecção Lucky Luke, em edição de capa mole, a partir de 6 de
Fevereiro.
Uma colecção que engloba 15 das primeiras aventuras criadas para Lucky Luke,
nunca antes editadas pelo jornal.
Os títulos
que se podem encontrar nesta colecção já não estão há diversos anos no mercado,
fazendo desta colecção uma oportunidade única de recolher algumas das mais
emblemáticas aventuras do herói que dispara mais rápido que a sua própria
sombra.
Todas as
Quartas, por mais 4,95€, com o Público.
O primeiro
volume é “Lucky Luke contra Pat Poker”.
Nas duas
aventuras dos primórdios da série (Nettoyage à Red-City e Tumulte à Tumbleweed)
que compõem este álbum, Lucky Luke e Jolly Jumper enfrentam um jogador de
póquer sem escrúpulos. Pat Poker domina pelo medo Red-City e o herói é chamado
a restabelecer a lei e a ordem.
Uma missão
idêntica leva-o em seguida a Tumbleweed, onde um brutamontes aterroriza os
habitantes e os poucos forasteiros que por ali passam. Lucky Luke reencontra
Pat Poker, que se tinha refugiado na cidade e se associara a Angel Face para
enfrentar o herói. O estratagema de nada lhes serve, pois acabam ambos na
prisão.
(Textos da responsabilidade do Público)
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Goscinny,
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Público
27/04/2012
Gringos Locos
Yann (argumento)
Schwartz (desenho)
Dupuis (Bélgica, sem
data anunciada)
48 p., cor
Regresso a “GringosLocos” para anunciar que este álbum vai finalmente ser posto à venda no mercado
francófono no próximo dia 4 de Maio.
Narração
ficcionada de uma famosa viagem aos Estados Unidos e México feita por Jijé com
a mulher, quatro filhos, Franquin e Morris, nos anos 50, teve o lançamento inicialmente
anunciado para 12 de Janeiro, mas foi diversas vezes adiado devido à
controvérsia que opôs os descendentes de Jijé e Franquin aos autores, Yann e
Schwartz.
Agora, após
obtenção de um acordo, mediado pela editora Dupuis, o álbum será finalmente posto
à venda, aumentado de um caderno de 10 páginas com fotos dessa viagem e uma
longa entrevista de José-Louis Bocquet a Benôit Gillain, um dos filhos de Jijé,
na qual ele evoca muitas das memórias que guarda dessa verdadeira odisseia e esclarece,
contextualiza ou complementa, os aspectos da banda desenhada que chocaram os
filhos de Jijé e a filha de Franquin pelo retrato distorcido dos seus pais e os
levaram a oporem-se inicialmente à edição desta obra.
Direito de
resposta para uns, limitação à liberdade de expressão para outros, a polémica
levantada por este caso – que certamente só existiu devido à importância dos
três autores em causa no panorama da BD franco-belga - não ficará certamente
por aqui e, para além de ter servido como uma boa campanha publicitária extra
para um álbum, de si já muito aguardado, poderá ter aberto precedentes que só o
futuro confirmará.
Se em
termos puramente criativos, o dossier nada adianta ao álbum que (man)tém muitos
motivos de interesse, pois está bem escrito e desenhado e é francamente
divertido, em termos históricos revela-se determinante pois ajuda a compreender
– no seu tempo - e a conhecer melhor três homens – três autores de banda
desenhada de excepção - que marcaram uma época e cujas obras continuam actuais e
a serem (re)lidas hoje em dia e contribui decisivamente para a escrita de (mais)
uma página marcante da História das histórias aos quadradinhos criadas na
Bélgica e na França.
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