14/01/2015

The Walking Dead #10: Aquilo em que nos tornamos






Já o escrevi aqui, possivelmente com outras palavras: The Walking Dead – a BD, a série televisiva – é, antes de mais, uma história sobre sobreviver em condições extremas.
Uma história sobre como situações-limite – aqui a invasão de mortos-vivos; noutros casos uma catástrofe natural ou um apocalipse nuclear… - faz vir ao de cima o melhor – ou o pior… - de cada ser humano. Como mostra, revela, transpira aquilo que no fundo cada um de nós realmente é. Aquilo em que nos tornamos. 
Apesar disso, até agora – após nove volumes em português, mais de meia centena dos comics originais… E, sim, a Devir já editou quase 60 dos comics originais… - até agora, escrevia hoje, nunca como neste volume isso foi tão evidente.
Um episódio – que a série televisiva manteve com assinalável fidelidade – em que Carl quase é abusado por uma assaltante - leva Rick – a atravessar um tempo de indefinição, inseguro e descrente de si próprio, com a saúde mental afectada por tudo o que já viveu - a despojar-se (do que resta?) da sua humanidade, de forma violenta, nada humana, animal mesmo, numa cena crua, violenta e chocante.
Descobrindo, no fundo, aquilo em que se tornou.

The Walking Dead
Volume #10: Aquilo em que nos tornamos
Robert Kirkman (argumento)
Charlie Adlard (desenho)
Cliff Rathburn (tons cinzentos)
Devir
Portugal, Setembro de 2014
170 x 255 mm, 136 p., pb, brochado
14,99 €

Charlie Hebdo regressa hoje às bancas









Uma semana após os atentados que dizimaram a sua redacção e provocaram 12 mortos, o jornal Charlie Hebdo regressa hoje às bancas francesas.
Na capa do #1178, da autoria do cartoonista Luz, estará mais uma vez o profeta Maomé, segurando um cartaz com as palavras mais ouvidas esta última semana: “Je suis Charlie”. Em título pode ler-se: “Tudo está perdoado”. Nas oito páginas deste número especial será possível encontrar desenhos inéditos de Wolinski, Charb, Cabu, Honoré e Tignous, os desenhadores mortos no ataque.
Este número do jornal satírico terá uma tiragem excepcional de 3 milhões de exemplares, ao contrário dos habituais 60 mil, será traduzido em 16 línguas e estará à venda durante oito semanas.
Este rápido regresso só foi possível graças ao jornal Libération que acolheu nas suas instalações a redacção do “Charlie Hebdo” e ao financiamento de grupos como Le Monde, Canal+ ou Google. As distribuidoras francesas também não vão cobrar qualquer percentagem na distribuição do primeiro milhão de exemplares, cuja receita reverterá inteiramente para o jornal.

13/01/2015

Tex Edição Histórica #89










Se fosse outra a norma vigente aqui em As Leituras do Pedro, possivelmente teria titulado este texto Tex contra a ameaça islâmica.
Algo excessivo, reconheço, mas também um bom chamariz num momento em que os ecos do atentado à revista satírica francesa Charlie Hebdo ainda se fazem ouvir na comunicação social.

Colecção Petzi apresentada em Lisboa


Leia aqui mais informaçoes sobre as novas edições de Petzi.

12/01/2015

Turma da Mônica em Janeiro


As restantes edições de Dezembro estão já a seguir.

DC Comics em Janeiro

4,90 €                            2,30 €                            2,10 €

3,00 €                            2,20 €                            4,90 €

Recordo que estas revistas deveriam ter sido distribuídas em Dezembro mas só agora começaram a chegar às bancas portuguesas. Por isso é previsível que até final de Janeiro haja nova distribuição que, a acontecer, será oportunamente divulgada em As Leituras do Pedro.

11/01/2015

Curiosidade: Portugal no Charlie Hebdo

Nova Marvel em Janeiro

2,40 €                            2,40 €                            2,40 €

5,50 €                            2,40 €                            2,40 €

Recordo que estas revistas deveriam ter sido distribuídas em Dezembro mas só agora começaram a chegar às bancas portuguesas. Por isso é previsível que até final de Janeiro haja nova distribuição que, a acontecer, será oportunamente divulgada em As Leituras do Pedro.
Como já tinha sido anunciado aqui, realce este mês para a estreia de Avante Vingadores, que inclui material das seguintes revistas norte-americanas: Avengers Arena 1, Avengers Assemble 9, Uncanny Avengers 1. Esta última, já foi publicada em português no TPB Vingadores-X: Sombra Vermelha.

10/01/2015

Capas polémicas











Se o Charlie Hebdo está nas bocas de todo o mundo pelo atentado que sofreu na passada quarta-feira, os cartoons polémicos têm-se sucedido ao longo dos anos também em Portugal ou Espanha.
Gaiola Aberta, O Moralista ou El Jueves são alguns dos exemplos.

Disney em Janeiro














O primeiro mês de 2015 traz muita boa banda desenhada para as bancas. Até parece que ainda é Natal! Descobre que novas aventuras poderás ler, já aqui em baixo!

09/01/2015

Batman: Ano Um










Este foi um dos livros que me motivou para ler com alguma frequência comics de super-heróis.
Não o descobri numa bela edição como esta que a levoir disponibiliza hoje com o semanário Sol, antes foi um dos raros formatinhos que comprei na vida.
Não o adquiri na altura pelo desenho de Mazzucchelli, – de que depois aprendi a gostar – fi-lo sim pelo nome destacado na capa: Frank Miller, que na época (ainda) era garantia de boa banda desenhada.
Agora, quase três décadas depois da publicação original, a escrita de Miller mantém toda a sua capacidade de envolver e seduzir o leitor e o desenho depurado de Mazzucchelli continua a afirmar-se como o mais indicado para esta narrativa que reconta a origem do Homem-Morcego mas em que o protagonismo está entregue a James Gordon, sendo Batman apenas figura secundária.

Batman em Janeiro





Começa hoje, sexta-feira, a nova colecção de banda desenhada da Levoir e do semanário Sol, dedicada a assinalar os 75 anos de Batman.
Como os títulos e características da colecção já foram disponibilizados anteriormente, a novidade abaixo é a divulgação de todas as capas da colecção bem como do texto de apresentação e as primeiras páginas do primeiro volume, Batman: Ano Um.

08/01/2015

Abelha Maia, o filme














Nascida “num país cheio de cor”, como cantava o genérico da série que a RTP estreou em 1978, a abelha Maia chega hoje aos cinemas portugueses, para unir pais e filhos.

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