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14/02/2024

Néon

Cem páginas numa frase


Este relato de Rita Alfaiate, numa leitura apressada, pode parecer tão simples que dê vontade de o resumir numa única frase. Uma frase que seria extremamente reveladora e que retiraria todo o prazer da leitura.
Claro está, não o vou fazer, mas tenho de começar por chamar a atenção para a forma como a autora portuguesa conseguiu prolongar por tantas páginas um princípio aparentemente tão básico. Aliás, quase dá vontade de classificar Néon como exercício de estilo, embora isso também fosse redutor e injusto para a narrativa que nos é apresentada.

23/09/2019

Tangerina

Surpresa. Dupla.






Ser surpreendido, continua a ser um dos prazeres que a leitura [de BD] me provoca. Depois da agradável surpresa que foi No caderno da Tangerina, Rita Alfaiate volta a surpreender[-me] com uma história cujos ecos que me tinham chegado primavam pela dissemelhança de opiniões.

07/12/2017

19/06/2017

Três Capas

Quem vê caras, não vê corações

Adaptando à BD aquele ditado, podemos dizer: “Quem vê capas, não vê conteúdos”, embora neste caso, geralmente o interior esteja mais próximo da ‘embalagem’, nomeadamente quando o desenhador de uma e outro são o mesmo.
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