A
importância da memória
Há
momentos da História que convém não deixar cair me esquecimento.
O
que os nazis fizeram aos judeus durante a II Guerra Mundial, é um
desses casos e livros como esta adaptação em banda desenhada do
romance A
bibliotecária de Auschwitz,
de António Iturbe, são muito importantes para que as gerações
mais novas tenham noção de certos acontecimentos - mesmo que
incompleta e parcial porque seria impossível descrever numa obra
para os mais novos toda a brutalidade, crueldade e bestialidade que
foi empregue nos campos de concentração.
Segunda
entrevista do mês, no âmbito da colecção Clássicos da Literatura Portuguesa em BD, editada pela Levoir e a RTP, apresenta
as opiniões de Carina Correia e Joana Afonso, responsáveis pela
adaptação de Maria Moisés,
de Camilo Castelo Branco.
As
respostas, obtidas por correio electrónico, estão já a seguir.
Uma
história como eu gosto
Sim,
esta é uma história como eu gosto.
Como já detalhei anteriormente, começa
com uma base suficientemente aliciante, um médico apostado em salvar
vidas sem olhar a quem, envolve-se na perseguição de um assassino
em série que inadvertidamente tratou, para o apanhar e limpar o
próprio nome.
A
violência visceral inerente ao ser humano
No
atual panorama editorial de banda desenhada europeia, com algumas
ramificações noutras latitudes, há duas constatações
inevitáveis. A primeira, o crescimento exponencial da adaptação de
romances da literatura, de certa forma num regresso a uma prática
que algumas décadas atrás tinha outras justificações. A segunda,
umbilicalmente ligada à primeira, é a qualidade de muitas dessas
versões que recriam de forma completa e memorável, numa nova
linguagem, as histórias dos romances originais. O
Deus das Moscas,
assinado por Aimée de Jongh, que a ASA acaba de editar em simultâneo
com a edição original, é um dos exemplos possíveis.
Foram anunciados no passado domingo os vencedores dos Prémios de Banda Desenhada da Amadora (PBDA), que dizem respeito à edição nacional de BD no último ano. Para conhecer já a seguir.
Criador de "Os Guardiões de Maser", Massimilino Frezzato faleceu aos 57 anos, após doença prolongada.
Comemorado
pela primeira vez na passada sexta-feira, dia 18 de Outubro, o Dia
Nacional da Banda Desenhada Portuguesa é uma realidade que resultou do trabalho
e persistência de várias pessoas, e foi assinalado aqui no blog com
uma lista de obras de autores nacionais a ler.
Para
assinalar a data, o Jornal de Notícias pediu um depoimento a
diversos autores, editores e organizadores de festivais, para um
texto publicado online no dia 18. O que podem ler a seguir, por ordem
alfabética, são as versões integrais dessas opiniões.
Penguin Random House/Distrito Manga